MANCHETES DOS JORNALÕES
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O GLOBO
PMDB DESAFIA PT E DIZ QUE NÃO CEDERÁ “UM MILÍMETRO”
Após primeiro atrito, Temer é incluído na transição, mas sem função. O PMDB já apresentou ao PT a conta do apoio para a eleição de Dilma Rousseff: quer manter os atuais ministérios, mas aceita menos se ganhar pastas "com a porteira fechada", nomeando o segundo escalão. "O PMDB não terá a ousadia de avançar um milímetro em seus direitos. Mas não vai recuar um milímetro em seus deveres", disse o líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, jantou ontem com o vice-presidente eleito, Michel Temer, presidente do PMDB, para tratar do assunto. Diante do atrito com o PMDB, excluído da primeira reunião da transição, Temer foi chamado para a equipe, sem tarefa definida, segundo Dutra. Em entrevistas às TVs Bandeirantes e SBT, Dilma disse que a briga entre partidos não chegou até ela, mas explicou que Temer entrou na transição em nome da campanha, e não do PMDB. Ela assegurou que os partidos que a apoiaram serão contemplados no governo, com critérios técnicos, mas também políticos. E admitiu que gostaria de criar mais um ministério: o das micro, pequenas e submédias empresas. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)
Presidente eleita estuda fórmula para antecipar para o ano que vem parte de aumento a ser concedido em 2012. A equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff vai negociar com as centrais sindicais uma nova fórmula para reajustar o salário mínimo a vigorar já em 2011, relata Valdo Cruz. Uma proposta prevê antecipar parte do aumento real a ser concedido em 2012. O modelo atual determina a correção pela inflação mais a variação do PIB de dois anos antes. Sem crescimento em 2009, o reajuste de 2011 só usaria a inflação. Como o PIB deve avançar 7% neste ano, Dilma "desarmaria a bomba" de um reajuste muito grande adiante.O aumento do salário mínimo para R$ 600, bandeira da campanha do PSDB, será agora prioridade da oposição no Congresso. (Págs. 1 e A4)
O ESTADO DE S. PAULO
MAL-ESTAR COM PMDB FAZ DILMA PÔR TEMER NA EQUIPE DE TRANSIÇÃO
Primeira reunião teve só petistas, o que irritou os aliados peemedebistas. A presidente eleita Dilma Rousseff designou ontem o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB) para integrar a "equipe de transição de governo. A decisão foi tomada depois do mal-estar causado pela exclusão do PMDB da primeira reunião da equipe, a qual compareceram somente petistas. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, tentou explicar como funcionará o comitê: “Eu vou conversar com os diversos partidos. O (Antonio) Palocci trabalhará a questão mais técnica. E o Temer, vamos conversar com ele”. Após insistência dos repórteres, Dutra disse que Temer vai “coordenar o processo". (Págs. 1 e Nacional A4)
JORNAL DO BRASIL
PLÍNIO PREVÊ MENSALÃO NO NOVO GOVERNO
Ex-candidato do PSOL critica bloco governista. Classificando a vitória do PT na eleição presidencial de “um horror”, o candidato derrotado à Presidência pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou que a bancada que vai apoiar o governo de Dilma Rousseff no Congresso é composta por “gente da pior espécie e haverá mensalão”. Pessimista em relação ao futuro, disse preferir a “repressão” que viria com José Serra à “cooptação” do governo Lula. (Págs. 1 e País, 2 e 3)
CORREIO BRAZILIENSE
PMDB JOGA DURO E DILMA ESCALA TEMER
Alijado das primeiras discussões na transição, futuro vice-presidente comandará as negociações políticas. Pressionada pelo principal partido aliado nestas eleições, a presidente eleita Dilma Rousseff divulgou ontem nota oficial anunciando que o deputado federal Michel Temer fará parte do comando de transição do governo. A partir de agora, ele será um dos articuladores com o Congresso e com as outras legendas que apoiaram a candidata vitoriosa. O anúncio tenta acabar com o mal-estar que se instalou no PMDB um dia após a eleição de domingo. Das primeiras reuniões para a equipe de transição, participaram apenas os petistas José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo e Antônio Palocci. O peemedebista ficou fora das primeiras discussões e das listas de colaboradores. “O PMDB é um partido parceiro e o vice estará conosco permanentemente”, declarou Cardozo. À noite, Dutra e Temer começaram a discutir como será feita a distribuição de cargos. (Págs. 1, 2 e 3)
VALOR ECONÔMICO
PMDB JÁ INFLUENCIA AS DECISÕES DA TRANSIÇÃO
Passam pelo PMDB as decisões mais importantes a ser tomadas no curto prazo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com vistas à transição para o governo da presidente eleita Dilma Rousseff: a nomeação do 11º ministro do Supremo Tribunal Federal, dos dirigentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a compra de caças para a Força Aérea, a cargo do Ministério da Defesa, de Nelson Jobim (PMDB). O principal nome do partido no futuro governo, o vice-presidente Michel Temer, foi indicado ontem pela presidente Dilma para compor a coordenação política da equipe técnica de transição. Esse grupo será nomeado pelo presidente Lula e terá a participação do coordenador-geral da campanha, José Eduardo Dutra, e dos deputados federais do PT de São Paulo, Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo. (Págs. 1, A5, A10, A11, A12 e A13)
Veja também
ARTIGOS
A via-crúcis argentina (Correio Braziliense)
A morte prematura de Néstor Kirchner (não foi totalmente testado nas urnas o projeto continuista) resulta em oportunidade para um olhar mais profundo na vida da Argentina, país onde o voto é secreto desde 1910, caso único na América Latina. Isso abriu caminho para que eleitores urbanos, do Partido Radical, conseguissem derrubar, por meio do voto, em 1912, a oligarquia até então reinante. Instalou-se no país um quadro de hegemonia burguesa, outra novidade no continente. Era a Argentina dos anos 10 e 20, da rebelião universitária de Córdoba, origem de uma nova religião, a da autonomia universitária. O estadista francês Clemenceau visitou a Argentina nessa época e se encantou, entre outras coisas, com o metrô abaixo da linha do Equador. Daí o sonho de sustentar-se como uma Austrália sul-americana, um país de Primeiro Mundo em meio a um mar de pobreza. Mas o crack financeiro de 1929 bateu forte na que foi a quarta economia do mundo, e o presidente Yrigoyen, o herói da classe média, caiu golpeado. Os anos 1930 foram a década infame, de quarteladas e bochinchos, até o advento do populismo peronista. Os descamisados, os párias da industrialização, sobrepassaram politicamente a classe média. Mas o peronismo acabou ficando de caixa baixa e sem condições de manter a teatralidade da maior mobilização de massas da América Latina. Acabaram as reservas conseguidas com vendas de excedentes agrícolas no pós-Segunda Guerra.
Caminho de volta ao futuro (Valor Econômico)
Democratizar a mídia (O Estado de S. Paulo)
Especialmente os ateus (Correio Braziliense)
O Brasil nos trilhos (O Estado de S. Paulo)
O velho e o novo em Basileia 3 (Valor Econômico)
Sensaboria bem-vinda (Correio Braziliense)
Sobre as empresas estatais (O Estado de S. Paulo)
Somos todos passageiros (O Estado de S. Paulo)
COLUNAS
A cor do mapa (Correio Braziliense - Marcos Coimbra)
Enquanto proliferam explicações e opiniões a respeito da vitória de Dilma, é preciso estar atentos aos fatos. Sem eles, ficam somente as impressões e as versões. Algumas sequer nascem da interpretação de alguém, com a qual se pode concordar ou discordar. São as mais perigosas, pois não estão claramente marcadas com um sinal de autoria. Por não tê-lo, terminam parecendo verdades naturais, como se fossem apenas dados de realidade. Tome-se o modo como a mídia costuma apresentar os resultados da eleição, sempre através de mapas. Todos os veículos os usam, colorindo os estados onde Dilma ganhou de uma cor e aqueles onde Serra se saiu melhor de outra. Não por acaso, pintam os primeiros de vermelho e os outros de azul. Vistos sem maior reflexão, esses mapas mostram um retrato enganoso da eleição. Pior, podem induzir a uma impressão equivocada e a versões incorretas sobre a eleição que acabamos de fazer. O que vemos é um Brasil dividido quase ao meio, ao longo de uma linha que começa no Acre, passa pela divisa norte de Rondônia, Mato Grosso e Goiás, e vai até o Atlântico, na altura do Espírito Santo. Abaixo dela, tudo fica azul, salvo o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o pequeno Distrito Federal.
Agora, aos fatos (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Cotoveladas (O Globo - Merval Pereira)
Dois pesos (O Globo - Panorama Econômico)
Em nome das urnas (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Gilmar atirou no Congresso e no STF (O Globo - Élio Gaspari)
Lula não quer a antessala de Dilma (Valor Econômico)
Os compromissos de Dilma Rousseff (Valor Econômico - Brasil)
Parte do dinheiro (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Quem precisa de carisma? (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Questão de força (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Será que desta vez o Fomc consegue? (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Sinais exteriores (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Um bloco auxiliar (O Globo - Panorama Político)
ECONOMIA
Anatel lança programa para proteger usuários (O Globo)
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, na última semana, um Plano de Ação Pró-Usuários com o objetivo de ampliar a proteção aos direitos do consumidor e aumentar a participação da sociedade no processo regulatório. A agência ainda não informou as ações que adotará para tanto, mas informou uma lista de objetivos que pretende alcançar com o plano. Entre eles, proporcionar às instituições que atuam na proteção e defesa do consumidor e aos cidadãos maior participação nos processos regulatórios; promover parcerias com os órgãos oficiais de defesa do consumidor, tais como Ministério Público, Ministério da Justiça, Procons e entidades representativas da sociedade organizada, bem como com os órgãos oficiais de defesa da concorrência; e intensificar a atuação da agência junto às empresas para melhorar a qualidade dos serviços de telecomunicações na visão do consumidor. Para Guilherme Varela, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), nos objetivos divulgados pela Anatel faltou um item primordial: a transparência. Esse anúncio é um indicativo de avanço. A primeira questão é a mudança de mentalidade, entender que a defesa do consumidor é sim competência da Anatel. É preciso que haja uma reestruturação da forma de trabalho da agência, que trata de forma segmentada área de telecomunicações, enquanto o setor já o faz de forma convergente. Construir uma agenda regulatória e padronizar os procedimentos de participação.
BB está perto de aquisição nos EUA (O Estado de S. Paulo)
BC autoriza BB a levar Patagônia (Valor Econômico)
Campos deve dar à Petrobras mais de 1 bilhão de barris (O Estado de S. Paulo)
Classe D chega à universidade (Correio Braziliense)
Compromissos inconciliáveis (Correio Braziliense)
Cresce dívida externa de curto prazo (Valor Econômico)
Dívida externa de curto prazo cresce mais (Valor Econômico)
Governo Lula deixa 'conta' para Dilma (O Estado de S. Paulo)
Investimento público no ensino chega a 5% do PIB (Valor Econômico)
Mais tempo para usuário migrar de plano (O Globo)
MP vai investigar site de empréstimo (Correio Braziliense)
Muito perto do colapso (Correio Braziliense)
Parceiros temem medidas comerciais restritivas (O Estado de S. Paulo)
Petrobras volta a integrar portfólio sugerido (Valor Econômico)
Pré-sal: reserva em Santos pode ser 34% maior (O Globo)
Santander e BNB captam US$ 650 mi (Valor Econômico)
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Agora, aos fatos (Correio Braziliense - Brasil S.A)
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ECONOMIA
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, na última semana, um Plano de Ação Pró-Usuários com o objetivo de ampliar a proteção aos direitos do consumidor e aumentar a participação da sociedade no processo regulatório. A agência ainda não informou as ações que adotará para tanto, mas informou uma lista de objetivos que pretende alcançar com o plano. Entre eles, proporcionar às instituições que atuam na proteção e defesa do consumidor e aos cidadãos maior participação nos processos regulatórios; promover parcerias com os órgãos oficiais de defesa do consumidor, tais como Ministério Público, Ministério da Justiça, Procons e entidades representativas da sociedade organizada, bem como com os órgãos oficiais de defesa da concorrência; e intensificar a atuação da agência junto às empresas para melhorar a qualidade dos serviços de telecomunicações na visão do consumidor. Para Guilherme Varela, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), nos objetivos divulgados pela Anatel faltou um item primordial: a transparência. Esse anúncio é um indicativo de avanço. A primeira questão é a mudança de mentalidade, entender que a defesa do consumidor é sim competência da Anatel. É preciso que haja uma reestruturação da forma de trabalho da agência, que trata de forma segmentada área de telecomunicações, enquanto o setor já o faz de forma convergente. Construir uma agenda regulatória e padronizar os procedimentos de participação.
BB está perto de aquisição nos EUA (O Estado de S. Paulo)
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Santander e BNB captam US$ 650 mi (Valor Econômico)
POLÍTICA
Anatel e Antaq testarão promessa de Dilma (Valor Econômico)
A celeridade da tomada de decisão e a realidade em torno do fortalecimento das agências reguladoras - anunciado no discurso de vitória da presidente eleita Dilma Rousseff - poderão ser testadas no curto prazo. Pelo menos uma delas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), exige posicionamento ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou, quem sabe, já receba influência da sua sucessora. A Anatel terá duas vagas em aberto, ainda nesta semana, a de presidente e a de vice. E importantes decisões previstas até o fim do ano não poderão ser formalizadas sem o preenchimento dos cargos. O governo Lula deu pouca atenção às agências. Uma cadeira continua vaga na diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) sete meses depois de o presidente ter enviado, em abril, a mensagem ao Senado com a indicação do almirante Murillo Barbosa para o cargo. Barbosa foi sabatinado, em junho, pela Comissão de Serviços de Infraestrutura, e a aprovação passou a depender, desde então, da votação em plenário, que até agora não ocorreu. Já na Anatel, fontes informaram ontem que não receberam ainda nenhum comunicado oficial, mas na agência a expectativa é que o Planalto prorrogue até o fim do ano a Presidência de Ronaldo Sardenberg que deixa o cargo formalmente sexta-feira, mas tem mandato de conselheiro até novembro de 2011. Neste caso, não há necessidade de ser sabatinado no Congresso Nacional, o que tem que acontecer diante de uma nova indicação. O vice-presidente Antonio Bedran deixa a agência na quinta-feira e, segundo informou ao Valor na semana passada, em São Paulo, não tem expectativa de ser reconduzido.
Arcebispo do Rio diz que igreja saiu fortalecida das eleições (Valor Econômico)
Aumento dos royalties preocupa mineradoras (Valor Econômico)
Batalha também na Câmara (O Globo)
Cabo eleitoral de Teo Vilela foi campeão de votos em AL (Valor Econômico)
Campanha de eleita ajuda Crivella e Mercadante (O Estado de S. Paulo)
Carvalho, Bernardo e as metas de 100 dias (Correio Braziliense)
Cinturão agrícola reforça oposição ao PT (Valor Econômico)
Com rombo, campanha de Serra busca recursos (O Estado de S. Paulo)
Comando da Defesa Social deve mudar (O Estado de S. Paulo)
DEM recusa ideia de fusão com o PSDB (O Estado de S. Paulo)
Desafeto de Lula, Perillo sai fortalecido da eleição (O Estado de S. Paulo)
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