Os detroços do avião da Air France que foram localizados no Atlântico começeram a ser recolhidos nesta quinta-feira, segundo a Aeronáutica, no quarto dia de buscas pela aeronave desaparecida sobre o Atlântico com 228 pessoas a bordo, enquanto o mistério sobre o sumiço da aeronave prossegue, com novas informações a cada dia. "Hoje estamos trabalhando para recolher os destroços", explicou o brigadeiro Ramon Borges Cardoso. "Ontem (quarta-feira) a preocupação era encontrar os corpos, hoje podemos colocar os dois trabalhos no mesmo nível de interesse", declarou. "Caso sejam encontrados corpos de vítimas, toda a tarefa de recolher destroços do avião será interrompida imediatamente e se dará prioridade absoluta ao traslado dos corpos a terra firme. Esta logística já está montada", disse o brigadeiro.
"Os destroços do avião irão para a França, para o trabalho dos investigadores", completou o militar da Aeronáutica. Quase 150 pessoas trabalham nas cidades de Recife, Natal e no arquipélago de Fernando de Noronha "nas áreas que foram designadas para as buscas", que "são de aproximadamente 6.000 km2" para esta quinta-feira, completou Cardoso. O brigadeiro disse ainda que se houvesse sobreviventes do avião da Air France que caiu no Atlântico com 228 pessoas a bordo, estariam próximos dos destroços encontrados no mar. As operações de resgate já delimitaram as áreas onde poderiam ser localizados, caso existissem, sobreviventes, segundo Cardoso. "Nestes casos, temos helicópteros capazes de jogar para-quedistas com botes e equipes de sobrevivência", afirmou. "As condições meteorológicas da área de busca estão com mar calmo e chuvas dispersas, que não impedem o voo das aeronaves", explicou o militar.
Foto 1: ©AFP / Evaristo Sá
Foto 2: ©AFP / Antonio Scorza
"Os destroços do avião irão para a França, para o trabalho dos investigadores", completou o militar da Aeronáutica. Quase 150 pessoas trabalham nas cidades de Recife, Natal e no arquipélago de Fernando de Noronha "nas áreas que foram designadas para as buscas", que "são de aproximadamente 6.000 km2" para esta quinta-feira, completou Cardoso. O brigadeiro disse ainda que se houvesse sobreviventes do avião da Air France que caiu no Atlântico com 228 pessoas a bordo, estariam próximos dos destroços encontrados no mar. As operações de resgate já delimitaram as áreas onde poderiam ser localizados, caso existissem, sobreviventes, segundo Cardoso. "Nestes casos, temos helicópteros capazes de jogar para-quedistas com botes e equipes de sobrevivência", afirmou. "As condições meteorológicas da área de busca estão com mar calmo e chuvas dispersas, que não impedem o voo das aeronaves", explicou o militar.
O chanceler francês, Bernard Kouchner (E), é recebido pelo colega brasileiro, Celso Amorim, ao chegar para missa dedicada aos desaparecidos no voo AF447, na igreja da Candelária, Rio de Janeiro. Diretores da Air France informaram aos familiares que esperam no aeroporto francês Charles de Gaulle notícias sobre as investigações que não há esperanças de encontrar sobreviventes. O diretor geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, e o presidente da companhia aérea, Jean-Cyril Spinetta, se reuniram com os parentes dos passageiros em um hotel próximo do aeroporto Charles de Gaulle na quarta-feira e informarma que "não há esperança de sobreviventes", segundo o porta-voz Guillaume Denoix de Saint-Marc. Muitos familiares das 72 vítimas francesas do Airbus da Air France que caiu no Oceano Atlântico na segunda-feira permaneciam nos hotéis próximos ao aeroporto Charles de Gaulle com esperanças de receber notícias sobre os parentes.
A imprensa brasileira destaca nesta quinta-feira uma sequência de alertas que teriam sido enviados automaticamente pelo avião nos minutos anteriores à tragédia. Até o momento os alertas não foram confirmados pelas partes envolvidas. Segundo o jornal O Globo, o avião emitiu um alerta de falha generalizada nos sistemas elétricos e de controle, e às 23H14 de domingo indicou velocidade vertical antes de desaparecer dos radares. O Escritório de Investigação e Análise francês (BEA), responsável pelas investigações técnicas da tragédia, afirmou apenas que não faria comentários sobre a versão.
Já o jornal francês Le Monde, que cita fontes ligadas às investigações, afirma que o Airbus A330 da Air France voava a uma velocidade incorreta.
A Airbus, que construiu a aeronave que decolou do Rio de Janeiro no domingo com destino a Paris, deve publicar uma recomendação, com a autorização do BEA, destinada a todas as companhias aéreas que utilizam o A330, segundo o jornal.
Fotos:Já o jornal francês Le Monde, que cita fontes ligadas às investigações, afirma que o Airbus A330 da Air France voava a uma velocidade incorreta.
A Airbus, que construiu a aeronave que decolou do Rio de Janeiro no domingo com destino a Paris, deve publicar uma recomendação, com a autorização do BEA, destinada a todas as companhias aéreas que utilizam o A330, segundo o jornal.
Foto 1: ©AFP / Evaristo Sá
Foto 2: ©AFP / Antonio Scorza
Nenhum comentário:
Postar um comentário