quinta-feira, 4 de junho de 2009

Jorge Serrão


Só um problema mais grave na área econômica - cujos indicadores não vão bem e preocupam empresários e a troupe do Palhaço do Planalto – seria capaz de abalar o esquema de conquista, manutenção e permanência no poder do chefão Lula da Silva. O esquema de propaganda e o modelo de clientelismo – excessivamente tolerados pela Justiça Eleitoral – explicam por que Lula tem tanta popularidade e como agora consegue alavancar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff.Vem do Rio de Janeiro o bom exemplo de como Lula tende a manter cada vez mais alto seu índice de aceitação ou de popularidade. Na Rocinha, são distribuídas 249 mil cestas básicas por mês. Outras 213 mil pessoas recebem o Bolsa Família. Na Maré – outro gigante complexo de favelas -, o governo federal dá 412 mil cestas básicas mensais. Lá, 296 mil eleitores são atendidos pelo Bolsa Família. Na mesma Maré, a Caixa liberou 96 mil empréstimos para edificações ou reformas de moradias. Os números mostram por que Lula Vargas da Silva é o Pai dos Pobres no Século 21 tupiniquim.O mesmo fenômeno se repete no Nordeste – onde Lula é imbatível popularmente. Na região do agreste pernambucano, onde Lula nasceu, mais de 80% da população recebem bolsa família e cestas básicas. Os dois programas compensatórios, que geram voto e distribuição de renda, tem efeitos colaterais sérios. Incentivam a vagabundagem. È melhor receber benesse oficial que trabalhar para ganhar uma merreca. O aumento no poder de consumo não resulta da produção – e sim do mero clientelismo.O preocupante é como o esquema funciona sem que o Ministério Público Eleitoral ou o próprio Tribunal Superior Eleitoral intervenham. Na área de propaganda, o Bolcheviquepropagandaminister bate recordes – como denunciou a Folha de S. Paulo domingo passado. Os comerciais do governo federal em 2008 chegaram a 5.297 veículos de comunicação. Em 2003, eram apenas meios de comunicação que recebiam verbas de publicidade federal.Tudo isso torna Lula imbatível para fazer um sucessor, se reeleger (se a tão negada emenda do terceiro mandato for à frente) ou para uma saída em 2010 e um retorno triunfal em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil – como sugere a avacalhação acima, que circula na Internet.
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