Eleições
Em meio a um estado de emergência enérgetica decretado na terça-feira, crise que tem debilitado a imagem de seu governo, Chávez voltou a recordar a seus simpatizantes que a "batalha" deste ano será ganhar pelo menos dois terços das cadeiras do Parlamento, nas eleições legislativas de setembro. O Congresso hoje é controlado por absoluta maioria chavista. "Não podemos permitir que a burguesia se apodere da Assembleia Nacional", disse. "Imaginem, tentariam me derrubar e isso não vamos permitir. Vamos pulverizá-los nas eleições". A oposição, que por enquanto ainda não definiu se adotará uma estratégia unitária para enfrentar o chavismo nas urnas, aposta na debilitação do governo para voltar à disputa institucional no Parlamento. De acordo com uma pesquisa realizada em janeiro pelo Instituto Venezuelano de Análise de Dados (IVAD), apesar de continuar alta, a popularidade do presidente, há 11 anos no poder, vem caindo nos últimos meses. A pesquisa sugere que 58% dos venezuelanos aprovam a Chávez, índice 13 pontos percentuais inferior ao registrado em 2008, quando uma pesquisa do mesmo instituto apontava 71% de aprovação ao mandatário. Este índice já havia caído para 60% em dezembro de 2009.
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