segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

CORREIO BRAZILIENSE
SENADO GASTOU R$ 6,4 MILHÕES COM EX-PARLAMENTARES

Entre 2005 e 2009, a Casa do Congresso Nacional pagou despesas médicas de 146 políticos que já deixaram o cargo. Benefício vale para a vida toda e contempla até quem tem novo mandato. (págs. 1, 2 e 3)

FOLHA DE S. PAULO
GOVERNO DE LULA ACELERA CRIAÇÃO DE CARGOS NOMEADOS

Média de novas vagas de confiança mais que dobra e passa de 23,8 na primeira gestão para 54 por mês O governo de Luiz Inácio Lula da Silva aumentou a criação de cargos de confiança no seu segundo mandato. Levantamento em medidas provisórias e projetos de lei revela que 4.225 vagas do tipo foram criadas de 2007 a 2009. Descontadas as extintas, o saldo é de 1.946. Na primeira gestão de Lula, foi de 1.144. A média mensal de novos cargos nomeados aumentou de 23,8 em 2003-2006 para 54 nos últimos três anos. Lula herdou do governo Fernando Henrique Cardoso 19.943 postos de confiança e dispõe atualmente de 23 mil. Nos EUA, Barack Obama iniciou sua gestão com 9.000 dirigentes indicados pelo Executivo. O Ministério do Planejamento diz que a criação desses cargos ocorre de forma pulverizada, "para reorganizações internas de diversos órgãos" da administração federal. A pasta ressalta que há regras para a ocupação dos cargos. Para a oposição, o aumento de postos de confiança demonstra partidarização da gestão. (págs. 1 e A4)

O ESTADO DE S. PAULO
GOVERNO TEM R$ 50 BI EM DESPESAS ADIADAS

Com problemas de gestão, União não consegue gastar os recursos do Orçamento e conta de restos a pagar já supera valor de investimentos A dificuldade do governo federal para gastar o dinheiro público criou um caos orçamentário no Brasil. Além dos recursos autorizados e não gastos, há as despesas cujo pagamento está sendo adiado ano país ano a ponto de virar um orçamento paralelo. São os chamados restos a pagar, despesas empenhadas (compromisso de que há crédito para a obra) que não receberam desembolso do Tesouro e foram transferidas para o ano seguinte. De 2006 a janeiro de 2010, essa conta quase quadruplicou, saltando de R$ 12,8 bilhões para R$ 50 bilhões, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). É como se a União tivesse, em todo início do ano, um orçamento a mais para gastar. "Orçamento virou peça de ficção", diz o economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas. "O problema não é mais escassez de dinheiro. A capacidade de planejamento, acompanhamento e execução de projetos tem se deteriorado nas últimas décadas", diz o economista Raul Velloso. Os restos a pagar têm superado os investimentos no ano. Em 2009 os investimentos somaram R$ 34 bilhões e os restos a pagar do ano atingiram R$ 35,3 bilhões. (págs. 1, B1 e B3)

JORNAL DO BRASIL
GEDDEL ANTECIPA DISPUTA BAIANA

Geddel Vieira Lima não tem meio termo para falar de política. Desanca o governo da Bahia e chama de factóide o anúncio de uma ponte ligando Salvador a Itaparica, apesar da situação delicada que o mantém na esfera federal aliado do presidente Lula e, na terra natal, agora adversário ferrenho do governador Jaques Wagner. Nesta entrevista ao JB, o ministro da Integração Nacional reforça que será mesmo candidato ao governo pelo PMDB, já elabora o programa, diz que volta à Câmara como deputado para arrumar a campanha e que conversa com PRTB, PTB, PSC para uma coalizão.

O GLOBO
JUSTIÇA FARÁ MUTIRÃO PARA REDUZIR 200 MIL PROCESSOS

Ideia é desafogar os juizados de pequenas causas no RioO Tribunal de Justiça do Rio fará um mutirão de seis meses - de março a agosto - para julgar 200 mil processos atrasados nos 120 Juizados Especiais Cíveis no estado. Criados para julgar uma ação em no máximo seis meses, esses órgãos estão atravancados com casos que levam quase um ano. Para o mutirão, serão mobilizados 35 magistrados, que farão audiências extras. Além disso, os juízes titulares terão que acelerar o andamento dos processos. Para o presidente do TJ, Luiz Zveiter, os juizados ficaram descaracterizados: "Vamos relococá-los nos trilhos". (págs. 1 e 8)
VALOR ECONÔMICO
BNDES VAI FINANCIAR FUSÃO DE LABORATÓRIOS

O governo está conseguindo finalmente realizar seu acalentado projeto de criar uma petroquímica multinacional verde-amarela. Depois de muito corpo a corpo, no qual tiveram participação decisiva a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Braskem, que anuncia hoje a compra da divisão petroquímica da americana Sunoco, está empenhada em fechar a aquisição de uma das gigantes do mercado americano ainda neste semestre. Neste momento, a negociação está firme com a Ineos, companhia controlada por fundos ingleses, que permitiria à Braskem dobrar de tamanho em resinas. Embora mais frias, não se pode dizer que estejam definitivamente encerradas as conversas com a americana Dow Chemical e a europeia LyondellBassell. A interlocutores, alta fonte do governo não escondia sua impaciência nos últimos meses diante da demora dessas negociações. Temia que o Brasil perdesse a oportunidade de comprar a preços baixos petroquímicas que passam por dificuldades nos EUA, deixando espaço para o avanço asiático. A Braskem, controlada pela família Odebrecht e Petrobras, avançou com cautela, avaliando preço e condições futuras de mercado. Com a compra da Sunoco, desembolsará cerca de US$ 500 milhões de recursos próprios e se consolidará como líder em resinas plásticas das Américas e oitava no mundo. Mas com a aquisição de um complexo industrial integrado de matéria-prima para avançar em polietileno nos EUA ela estará entre as três maiores do mundo — será financiada pelo BNDES e possível emissão de ações e dívida. (págs. 1 e B1)

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