quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

CORREIO BRAZILIENSE
SERVIDOR TERÁ TÍQUETE DE R$ 304

Novo valor do vale-alimentação para funcionários do Executivo começa a ser pago no contracheque de fevereiro, sem retroatividade, e será unificado no país. Aumento no benefício chega a 141%. (págs. 1 e 13)

FOLHA DE S. PAULO
MÍNIMO EM SP SOBE ACIMA DO PREVISTO

Em ano de eleições, reajuste para faixa mais baixa do piso estadual supera o índice do governo federal. O governador José Serra (PSDB) mudou o critério de aumento do piso salarial de São Paulo ao usar como referência, pela primeira vez, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) estadual, em vez da taxa nacional. Em ano de eleições, o índice do Estado superou o do salário mínimo nacional. Os reajustes propostos para as três faixas salariais pelo governo estadual variam de 6,42% a 10,89%. O governo federal concedeu 9,68% para o mínimo em 2010. Enquanto o piso nacional é de R$ 510, o paulista ficará entre R$ 560 e R$ 580. A Assembléia Legislativa - onde Serra tem maioria - precisa aprovar o projeto. Desde 2007, São Paulo adota um mínimo regional, a exemplo do Rio de Janeiro, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Paraná, que registra o piso mais alto do país - de R$ 605,52 para trabalhadores rurais e R$ 610,12 para empregados domésticos e dos setores de comércio e serviços. (págs. 1 e A4)

O ESTADO DE S. PAULO
CRITICADO, BRASIL VOLTA A DEFENDER DIÁLOGO COM IRÃ

Amorim diz que País se mantém contra sanções e condena visão unilateral. O chanceler Celso Amorim reiterou a oposição do Brasil à adoção de novas sanções ao Irã para diplomatas europeus, essa disposição tem atrapalhado o esforço de obter consenso no Conselho de Segurança da ONU para pressionar Teerã a respeito de seu programa nuclear. "Não sou ingênuo sobre as dificuldades de um acordo. Mas o outro caminho, o das sanções, foi perseguido nos casos do Iraque e do Irã sem que nada tivesse acontecido". disse Amorim ao Estado, salientando que sanções afetam "setores mais frágeis da sociedade". Para ele, as conclusões sobre as intenções do Irã "não podem ser tiradas de um lado só". isto é, das potências ocidentais. (págs. 1 e A12)



A Presidência da República acaba de sancionar a Proposta de Emenda Constitucional 64/2007, que altera a Constituição para inserir a alimentação como direito social. Na prática, a PEC, de autoria do Senado, e que será batizada de Emenda Betinho do Direito à Alimentação, visa consolidar a segurança alimentar como política de Estado, assim como já são o trabalho, a moradia, o lazer e a segurança, entre outros. Ao contrário dos outros direitos, contudo, a alimentação tem sido foco de diversas políticas públicas e, longe de ser apenas mais uma letra morta na Carta Magna, caminha para a universalização. O orçamento para melhorar a segurança alimentar da população brasileira em 2010 será de R$ 960 milhões, um aumento de 36% em relação ao ano passado e mais de 100% em relação a 2005, quando foram investidos R$ 407 milhões. Os recursos disponibilizados serão investidos na implantação de instalações públicas como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, construção de cisternas na região do Semiárido e em programas de aquisição de alimentos da agricultura familiar.

O GLOBO
LUCRO DE BANCOS E DESEMPREGO NA INDÚSTRIA BATEM RECORDES

Efeitos da crise mundial abalam área industrial, mas não o setor financeiro. Apesar da crise global que freou a economia brasileira, o lucro de oito bancos privados que já publicaram seus balanços aumentou 24,1% no ano passado, na comparação com 2008. O Itaú Unibanco registrou o maior ganho da década do setor bancário no país: R$ 10,067 bilhões, 29% a mais do que o lucro contábil informado no ano anterior. Na indústria, porém, os efeitos da crise internacional atingiram em cheio o nível de emprego, que encolheu 5,3%, a maior queda desde 2002, quando o IBGE iniciou a sua série histórica. A folha de pagamento das fábricas, por sua vez, recuou 2,8%. Segundo projeções da Fiesp, foram fechadas cerca de 180 mil vagas no setor industrial em 2009. Para analistas, a recuperação do emprego nas indústrias deve se acentuar em meados do ano. (págs. 1, 19 e 21)

VALOR ECONÔMICO
O MERCADO SE DIVIDE ENTRE SERRA E DILMA

O mercado financeiro prefere Serra ou Dilma? Em linhas gerais, os analistas acreditam que Dilma fará uma repetição "piorada" do segundo mandato de Lula: âncora monetária, flutuação cambial suja e política fiscal frouxa. Serra fará o que sempre fez: âncora essencialmente fiscal, contas públicas equilibradas, juro real baixo e câmbio depreciado. Os mercados poderão passar a apoiar mais claramente a ministra Dilma Rousseff se enxergarem dificuldades intransponíveis em uma gestão Serra - Dilma, teoricamente, manteria os juros mais altos que Serra, o que agrada ao mercado. O ex-ministro de FHC Luiz Carlos Mendonça de Barros considera essa visão uma "irresponsável superficialidade". Em relatório divulgado ontem, o economista-chefe do Banco Santander, Alexandre Schwartsman, diz que a evolução das contas de São Paulo entre 2006 e 2009 foi muito semelhante à do governo federal, o que não confirma a avaliação que o governador José Serra tenderia a ser mais duro que Dilma na questão fiscal.

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