quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

No município que mais registra desaparecimentos de jovens em Goiás, seis famílias pedem ajuda para achar seus filhos desde o início do ano. Noticiado com exclusividade pelo Correio, em janeiro, o sumiço de seis rapazes, sem qualquer vínculo entre eles, nos primeiros 22 dias do mês passado ganhou o noticiário nacional e mostrou ao país o drama de mães e pais do Parque Estrela Dalva, em Luziânia. Pressionadas pela repercussão do caso, as autoridades goianas reforçaram a presença policial na região, mas nenhuma resposta foi dada até agora. As famílias se mobilizam em busca de ajuda. Hoje, encontram-se com membros da CPI das Crianças e Adolescentes Desaparecidos, da Câmara dos Deputados. Amanhã, vêm a Brasília pedir a entrada da Polícia Federal nas investigações. (págs. 1 e 21)

Apesar da queda na Grande SP, interior puxa alta do índice no Estado. Puxado pelo interior, o número de homicídios aumentou em São Paulo pela primeira vez em dez anos. Em 2009, o Estado registrou 4.550 casos de homicídio (4.771 vítimas no total, porque há casos com mais de um morto). Em 2008, foram 4.426 (4.690 vítimas). Na Grande São Paulo, permaneceu a tendência de queda, apurada desde 2000. No interior e no litoral, esse movimento se reverteu. (págs. 1, C1 e C3)

O ESTADO DE S. PAULO
CRESCE DIVERGÊNCIA ENTRE FAZENDA E BC SOBRE JUROS

Em público, Mantega e Meirelles expõem oposição diante da retomada econômica. O ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, entraram em divergência pública, num evento com empresários, por causa dos juros. Para Mantega, a recuperação da economia é sustentável e "acalmou o ânimo daqueles que já achavam que deveria subir o juro". Já Meirelles disse que "a recuperação se dá a um ritmo muito forte", sugerindo risco de inflação - o IPC da Fipe foi de 1,34% em janeiro, a maior marca desde fevereiro de 2003. Nos bastidores, Mantega tenta convencer o presidente Lula a evitar a alta da taxa, e a Fazenda responsabiliza o BC pelo baixo crescimento em 2009. (págs. 1, B1 e B3)


JORNAL DO BRASIL
TANQUE CHEIO, BOLSO VAZIO

Para conter alta do álcool, governo baixou mistura na gasolina. Que agora também subirá. A redução do percentual de mistura de álcool à gasolina, que era de 25% e passou para 20% desde segunda-feira, foi justificada para conter a alta no preço do etanol. Agora, pela mesma razão, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes informa que 35 mil postos estão sendo avisados pelas distribuidoras de que o preço da gasolina também subirá nas bombas. O aumento pode ser maior tambem porque algumas regiões estão no limite da capacidade de produção e terão de receber gasolina de outras áreas. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

O GLOBO
NÓS DA PLATINADA PODEROSA QUEREMOS QUE O GOVERNO PAREÇA AMEAÇA ELEITORAL AO RECADASTRAR BOLSA FAMÍLIA

Instrução a prefeitos alerta que, em 2011, novo governo poderá mudar programa. Um documento publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Social contém uma ameaça velada aos beneficiários do Bolsa Família: lembra que em 2011, ao assumir o novo governo, as principais diretrizes do programa poderão ser alteradas. O alerta está numa instrução operacional distribuída a prefeitos com regras para o recadastramento - uma das exigências para que os beneficiários não sejam excluídos do programa. O texto diz que a ajuda de custo está garantida por 3 anos para quem já atualizou os dados. Mas adverte que, em 2011, "a validade do benefício estará sujeita a alterações". Para Damásio de Jesus, especialista em Direito Administrativo, o texto cria insegurança jurídica e pode ser entendido como ameaça. “Isso é terrorismo. Não é possível que a lei diga uma coisa hoje e, ao mesmo tempo, diga que isso pode ser mudado." O governo nega a intenção de ameaçar, mas admite que o texto dá margem a diferentes interpretações. (págs. 1 e 3)
VALOR ECONÔMICO
INDÚSTRIA FECHA JANEIRO COM ATIVIDADE EM ALTA

Um conjunto de fatores positivos ajudou a indústria a iniciar 2010 com aumento de produção e vendas. A base fraca de comparação, a necessidade de repor estoques, a demanda ainda aquecida, o aumento do salário mínimo e as obras de infraestrutura estão entre as razões que explicam vendas entre 5% e 40% maiores da indústria no mercado interno em janeiro na comparação com igual período do ano passado, auge dos efeitos recessivos da crise econômica. A exportação ainda sem sinais de retomada é a principal razão para que em alguns setores a produção siga deprimida. Depois de registrar uma queda de 32% em janeiro de 2009, o setor de distribuição de aço festeja o forte começo de 2010. O presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, estima que o segmento tenha vendido cerca de 315 mil toneladas em janeiro; 43% acima do mesmo mês de 2009. A West Coast, fabricante de calçados, iniciou o mês planejando vendas 8% maiores, mas encerrou janeiro com um aumento de 15% no número de pares entregues no mercado interno. O percentual foi o mesmo obtido pela Fabrimar na venda de metais sanitários, enquanto a Samsung registrou alta de mais de 40% na venda de televisores de LCD, um movimento que a empresa ainda não credita à Copa do Mundo. (págs. 1, A4 e A14)

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