WikiLeaks divulga 75 mil relatórios militares secretos dos EUA
Por Wiki Leaks
O sítio web WikiLeaks divulgou mais de 75 mil relatórios militares secretos cobrindo a guerra no Afeganistão. O Diário da guerra afegã é um extraordinário compêndio secreto com mais de 91 mil relatórios que cobrem a guerra no Afeganistão de 2004 a 2010. Os relatórios descrevem a maioria das ações militares letais envolvendo os militares dos Estados Unidos. Eles incluem o número de pessoas declaradas internamente a serem mortas, feridas ou detidas durante cada ação, junto com a localização geográfica precisa de cada evento e as unidades militares envolvidas e principais sistemas de armas utilizados. O Diário da guerra afegã é o mais significativo arquivo da realidade da guerra a ter alguma vez sido divulgado durante o decorrer de uma guerra. As mortes de dezenas de milhares são normalmente apenas uma estatística mas o arquivo revela as localizações e os eventos chave por trás da maior parte destas mortes. Esperamos que a sua divulgação conduzirá a um entendimento abrangente da guerra no Afeganistão e proporcione os ingredientes primários que são necessários para mudar o seu curso. A maior parte das entradas foi escrito por soldados e oficiais de inteligência que ouviam relatórios transmitidos pelo rádio de posições nas linhas de frente. Contudo, os relatórios também contém informação relacionada a partir da inteligência dos Fuzileiros Navais (Marines), de Embaixadas dos EUA e de relatórios acerca de corrupção e atividades em desenvolvimento por todo o Afeganistão.
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Requião diz que, no Senado, vai manter compromisso com agricultura familiar
O ex-governador Roberto Requião (PMDB-PR), candidato ao senado pela coligação “A União Faz Um Novo Amanhã”, em visita ao Ceasa de Curitiba na terça-feira reiterou seu compromisso com os agricultores do Estado. “De 2003 a 2009, o governo do Estado investiu R$ 1,5 bilhão na agricultura familiar. O Trator Solidário atendeu mais de 8 mil famílias. Vamos continuar firmes com nosso trabalho’, lembrou Requião, destacando que “liberamos recursos em créditos para os agricultores investirem em produção e comprar equipamentos, e para os órgãos públicos, como Emater e Iapar, investirem em treinamento, capacitação e estrutura”. Acompanhado de Osmar Dias (PDT), candidato da coligação ao governo do Estado, e de Gleisi Hoffmann (PT), que também disputa uma vaga ao Senado, Requião visitou na quarta-feira as empresas Gelopar e Risotolândia, na Cidade Industrial da capital paranaense, onde foi recebido por operários e diretores das empresas. Nestes eventos, os candidatos destacaram os benefícios gerados pela política fiscal implantada por Requião quando governador, assim como o salário mínimo regional do estado, atualmente o maior do país. No mesmo dia os candidatos participaram na cidade de Araucária da inauguração de um comitê supra partidário, organizado pelo ex-prefeito da cidade Olizandro Ferreira.
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O Globo estabelece novo padrão de manipulação jornalística
Nestes sete anos e meio de governo Lula eu já tinha visto todo tipo de manipulação da imprensa a favor dos tucanos e contra o governo petista, mas o jornal O Globo de hoje desce mais um degrau rumo ao fundo do poço da credibilidade jornalística: numa matéria sobre declarações de Aloizio Mercadante o jornal simplesmente usou a resposta a uma pergunta, feita por um jornalista sobre um determinado assunto, como resposta a outra pergunta, de outro jornalista, sobre outro assunto! Parece absurdo demais, mas é a verdade. O artigo é de Jorge Furtado.
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ELEIÇÕES 2010: Conheça o Relatório do Comitê Multidisciplinar Independente
Em março de 2010, o Comitê Multidisciplinar Independente (CMind), um grupo de 10 pessoas com experiência no acompanhamento e fiscalização no sistema eleitoral brasileiro, apresentou um relatório denunciando a total falta de controle da sociedade brasileira sobre o resultado da apuração eletrônica de votos desde 1996.
Relatório CMind completo - 105 páginas
Sumário Executivo - resumo em 2 páginas
O déficit nas contas externas e as importações das multinacionais
Se déficit externo expressa sucesso, por que elevar o juro para freá-lo?
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou na terça-feira passada que o déficit nas contas externas – que aumentou 231% neste semestre em relação ao mesmo período de 2009 – não é preocupante: “o déficit em transações correntes não ameaça o crescimento do país. É algo passageiro e se deve ao descompasso do Brasil em relação a outros países afetados pela crise. É o preço do sucesso. Esse déficit é o reflexo de um fato positivo”. O ministro Mantega sabe – não o temos por ignorante – que o déficit nas contas externas só não é uma ameaça porque já atingiu o crescimento. Os aumentos do BC na taxa básica de juros, que já chegam a dois pontos percentuais, não tiveram outro sentido senão o de frear o crescimento para evitar uma piora na situação das contas externas. Exatamente por essa razão, o ministro Mantega, que sempre protestou contra aumentos de juros para travar o crescimento, ficou calado em relação a esse último “ciclo” de aumentos, e não foi porque ele seja menos absurdo que os outros - ou porque o ministro acha que eles foram para combater a inflação. Até o BC reconheceu que a inflação está caindo. Mesmo assim, ao contrário de outras vezes, o ministro não se manifestou sobre o assunto. O resultado é que desde abril o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é calculado pelo próprio BC, estacionou – a rigor, caiu. O ICI, da Fundação Getúlio Vargas, divulgado na quarta-feira, caiu pelo segundo mês seguido. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) também caiu. A Sondagem Industrial, da CNI, revelou que a atividade da produção industrial caiu de maio para junho, com uma capacidade ociosa superior à média no último mês. Por último, o INA (Indicador do Nível de Atividade da indústria paulista) caiu em junho em relação ao mês anterior.
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Falluja é mais grave que Hiroshima
Layla Anwar
Fonte: ODiario.info Tradução de José Pedro Ribeiro
Acabei de assistir a uma reposição da Arabic-interview, da Al-Jazeera, conduzida por Ahmad Mansour com o Professor Chris Busby. O Professor Busby é Cientista e Director da Green Audit, e conselheiro científico do Comité Europeu para os Riscos de Radiação. Para saber mais sobre o Professor Busby e o seu trabalho pode procurar no Google: Chris Busby Uranium. Falar-vos-ei das suas recentes descobertas, que eram o tema do programa emitido pela Al-Jazeera. Como alguns de vocês saberão, Falluja é uma cidade proibida. Foi sujeita a intensos bombardeamentos em 2004, com bombas DU e fósforo branco, e depois disso transformou-se numa zona interdita - o que significa que tanto as autoridades-fantoche como as forças invasoras e ocupantes norte-americanas não permitem que se conduza nenhum estudo em Falluja. Falluja está cercada. Evidentemente que tanto os norte-americanos como os iraquianos sabem de alguma coisa que escondem do público. E é aqui que entra o Professor C. Busby. Determinado em ir até ao fundo do que aconteceu em Falluja em 2004. Sendo um cientista de renome na sua área, conduziu pesquisas e exames em Falluja cujos resultados preliminares serão publicados nas próximas semanas – assim esperamos. O Professor Busby encontrou bastantes obstáculos enquanto desenvolvia o seu projecto. Nem ele nem nenhum membro da sua equipa foram autorizados a entrar em Falluja para realizar entrevistas. Logo, na sua opinião, quando a porta principal se fecha, torna-se necessário encontrar outras portas para abrir. E foi o que fez. Conseguiu reunir uma equipa de iraquianos de Falluja para conduzir os exames por ele. A pesquisa baseou-se em 721 famílias de Falluja, num total de 4.500 participantes - vivendo em zonas com diferentes níveis de radiação. Os resultados foram comparados com um grupo padrão - um exemplo do mesmo número de famílias vivendo numa zona não-radioactiva noutro país árabe. Para esse efeito comparativo, escolheu três outros países - Kuwait, Egipto e Jordânia.
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Teoria da política externa dos EUA – I
Por Leo Huberman e Paul M. Sweezy [*]
A política externa dos Estados Unidos tem gerado derrotas há bem mais de uma década mas nunca a um ritmo tão rápido e furioso como durante os últimos meses [NR: escrito em 1960]. Qual é a reacção da classe dominante americana a este fracasso constante e generalizado da política externa? Poder-se-ia esperar uma acumulação de críticas e um apoio crescente a política ou políticas alternativas. Mas olha-se em vão por qualquer coisa desta espécie nos Estados Unidos de hoje. Estamos em meio a uma campanha eleitoral, a qual dá a todos os líderes políticos de ambos os partidos muitas oportunidades para expor ao público os seus pontos de vista. Tanto quanto sabemos, nenhum deles exprimiu qualquer crítica dos fundamentos da política americana ou propôs que fosse mudada em qualquer aspecto importante. Como explicar isto? Como explicar o fato de que a resposta virtualmente unânime da classe dominante americana é uma evasão a qualquer análise séria das causas e uma adesão teimosa às mesmas políticas que no passado conduziram constantemente ao fracasso? Sem dar respostas completas a estas questões, [1] podemos no entanto expor algumas considerações relevantes. Para começar, é crucialmente importante reconhecer que a política externa é modelada e dominada por interesses de classe internos. Isto é verdade para os Estados Unidos de hoje assim como o foi para o Império Romano ou a França de Luís XIV. Em alguns países, em certos momentos, a estrutura de classe e o padrão de interesses refletido na política externa apresenta um puzzle mais ou menos complicado. Isto foi verdadeiro, por exemplo, nos Estados Unidos dos meados do século XIX quando o país incluía duas formas contraditórias de sociedade a lutarem pelo controle do governo nacional, cada uma com a sua própria estrutura de classe e suas necessidades particulares na área da política externa. Também foi verdadeiro, para dar outro exemplo, na Alemanha Imperial no meio século que antecedeu a I Guerra Mundial, aquela conjugação única de feudalismo e capitalismo que era levada por uma rigorosa lógica interna a antagonizar tanto a Rússia a Leste como a Inglaterra a Oeste e portanto a garantir a sua própria derrocada final.
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Campanhas do PSDB e Dem tiram nome de Serra em 12 Estados
Só mesmo o DataFolha pode pensar que ilude alguém ao dizer que a eleição está empatada
Um levantamento divulgado no início da semana pelo jornal Correio Braziliense sobre a candidatura de Serra revela um quadro desalentador para as suas pretensões eleitorais. Seu nome não aparece sequer no material de campanha dos candidatos do Dem e do PSDB aos governos e nem ao Senado em 12 Estados. E, quando aparece, é em tamanho minúsculo. Até a torrada candidata tucana ao governo do RS, Yeda Crusius, mantém distância, para não se contaminar.
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Aeroportos: Infraero investiu apenas 11% dos recursos neste ano
Leandro Kleber - Contas Abertas
Apontados como principal gargalo para a realização da Copa do Mundo de 2014 pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e alvo de críticas do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, os aeroportos brasileiros continuam recebendo poucos investimentos. Dados divulgados hoje pelo Ministério do Planejamento apontam que apenas 11% dos recursos autorizados no orçamento de 2010 para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) foram desembolsados. Do R$ 1,6 bilhão previsto até dezembro, apenas R$ 178 milhões foram investidos no primeiro semestre. Obras de pequeno e grande porte receberam poucos investimentos no primeiro semestre deste ano. Nas ações de revitalização e modernização do terminal de passageiros 2 e demais instalações de apoio do Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), com previsão de R$ 299 milhões para 2010, por exemplo, a Infraero investiu apenas R$ 10,4 milhões entre janeiro e junho. As obras de adequação e ampliação do sistema de pistas e pátios do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), com dotação orçamentária de R$ 128,9 milhões até dezembro, receberam pouco mais de R$ 6 milhões no primeiro semestre deste ano. O percentual de execução da empresa também foi baixo no primeiro semestre do ano passado. Do R$ 1 bilhão estipulado à Infraero para investimentos (execução de obras e compra de equipamentos), somente R$ 137 milhões foram aplicados no período, o equivalente à 13%. Pior ainda ocorreu entre janeiro e junho de 2008. Só 5% dos R$ 2,2 bilhões autorizados para o ano à empresa responsável pela administração dos aeroportos do país foram pagos nos primeiro seis meses (veja série histórica). Considerando exercícios encerrados, a situação também passa longe da ideal. Em 2009, até dezembro, somente R$ 421 milhões (43%) foram investidos pela Infraero de uma dotação prevista de R$ 981 milhões. Em 2007 e em 2008, menos da metade da verba prevista foi de fato utilizada pela empresa nos 24 meses.
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Contratando a alta do rombo externo
Com juro "à la BC", aumento da captação de empresas ampliará remessas ao exterior
Diante de um país que pratica os maiores juros reais do mundo, num momento de taxas negativas, a demanda internacional por bônus das companhias brasileiras supera todas expectativas. A Gol, por exemplo, teve procura quatro vezes superior aos US$ 300 milhões oferecidos aos investidores. Já os títulos do BMG, com valor de face de US$ 250 milhões, captaram US$ 1,5 bilhão para a companhia. O banco Panamericano registrou demanda 6,5 vezes superior à sua emissão. O economista Marcos Coimbra, conselheiro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (Cebres), alerta para os riscos do aumento dessa procura. E lembra que, segundo o economista Adriano Benayon, 76% do produto interno bruto (PIB) brasileiro já estão sob controle de não-residentes. "É motivo de preocupação. Hoje há cerca de US$ 3 trilhões circulando na economia e moeda é algo que perde valor. Os investidores estão trocando esse papel podre por ativos", destacou Coimbra. De acordo com o conselheiro do Cebres, na América do Sul os investidores buscam segurança, liquidez e rentabilidade em economias fortes, em nível regional, como Chile e o próprio Brasil. "A contrapartida é a transferência do centro de decisão do Brasil para o resto do mundo. Significa que estamos perdendo poder sobre a nossa economia", disse o economista, acrescentando que os investimentos vão gerar remessas de lucro e dividendos, agravando o déficit em conta corrente, que este ano promete superar a barreira dos US$ 50 bilhões e, segundo projeções, poderá atingir US$ 80 bilhões em 2011. Entre as companhias que lançaram títulos no exterior e obtiveram demanda acima do previsto estão incluídas Braskem, BMF&FBovespa, Banco Mercantil do Brasil e Banco BMG.
Do excelente “Monitor Mercantil”
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MPU: Prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, dia 2 de agosto
Foi prorrogado o prazo de inscrição do 6º Concurso Público para provimento de cargos de analista e técnico do Ministério Público da União (MPU). De acordo com o Edital nº 10 – PGR/MPU, publicado no Diário Oficial da União de hoje (2), Seção 3, página 133, os interessados podem fazer inscrição até as 23 horas e 59 minutos do dia 8 de agosto de 2010 no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu2010. A relação dos pedidos de isenção de taxa deferidos será divulgada até o dia 11 de agosto de 2010 no site do Cespe.O mesmo edital inclui a UF Goiás (GO) no cargo/área Analista de Engenharia Civil/Perito (anexo I – Quadro de Vagas). E ainda foram feitas as seguintes alterações no anexo II – Número de Correção de Prova Discursiva: exclusão da UF Tocantins (TO) do cargo/área Analista Administrativo, inclusão da UF Paraná (PR) e da UF Tocantins (TO) no cargo/área Analista de Antropologia/Perito e inclusão da UF Goiás (GO) no cargo de Analista de Engenharia Civil/Perito.
Todas as informações sobre o concurso do MPU podem ser acessadas no endereço http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu2010.
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