segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Síndrome da alienação parental é tema de entrevista no canal do STF

Imagine a seguinte situação: A mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro cônjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. Sobretudo em casos associados à ruptura da vida conjugal, onde um dos genitores nutre uma tendência vingativa. Quando este não consegue lidar adequadamente com a separação, desencadeia um processo de desmoralização. A cena muitas vezes passa despercebida, mas a este fenômeno dá-se o nome de Síndrome da Alienação Parental (SAP). O assunto é de tamanha relevância que virou objeto de Projeto de Lei da Câmara (PLC 2010), aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal recentemente. Para dirimir as dúvidas a respeito do tema e responder perguntas sobre o projeto de lei, o canal oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) no YouTube exibe uma entrevista com a advogada Maria Cláudia Azevedo Araújo sobre o assunto.

A entrevista já pode ser assistida no endereço www.youtube.com/stf (ou veja abaixo).

VH/RR,LC

Programa “Participação Popular”, da TV Câmara, discute projetos de lei que criminalizam a alienação parental

Síndrome da Alienação Parental: o nome não é comum, mas se ouve muito nos consultórios de médicos e psicólogos. É uma forma de abuso emocional que pode afetar crianças e adolescentes pelo resto da vida, podendo causar depressão, sentimento de culpa e até dupla personalidade. A síndrome foi identificada pela primeira vez na década de 80 nos Estados Unidos, com o aumento dos divórcios. Pode acontecer quando um dos pais, após a separação, leva o filho a odiar o outro, dificulta a convivência com a criança, muda para locais distantes sem justificativa, omite informações sobre o filho.A Câmara analisa dois projetos que estabelecem punição para quem praticar a alienação parental. O pai ou a mãe, e até avós responsáveis pela criança ou adolescente, podem ser advertidos, multados e ainda correm o risco de perder a guarda. Uma das propostas prevê que a denúncia de alienação parental seja analisada por uma equipe multidiciplinar, formada por educadores, psicólogos, familiares e testemunhas, e que o filho também seja ouvido.Este é o tema abordado nesta edição do Participação Popular, com a presença de psicólogos, pais divorciados e adultos que relatam um período difícil da infância quando odiavam o pai sem saber exatamente por quê.

Convidados:

Dep. Acélio Casagrande (PMDB–SC)Dep.

Maria do Rosário (PT-RS)

Alexandra Ullmann

josé Borges

Elízio Luiz Perez

Sandra Maria Baccara Araújo

Karla Mendes

Confira o vídeo com o debate logo a seguir...

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