terça-feira, 16 de junho de 2009

Vicente Limongi Netto


Com valiosas e oportunas observações aos demagogos, perdedores, hipócritas e paus mandados. Foi um Sarney enfático, sincero, esclarecedor e firme. Foi um Sarney que conheço há 30 anos e de quem sou amigo com muita honra e prazer. o Senado e a Nação ouviram um Sarney democrático, um Sarney que cultiva o diálogo, um Sarney cordial, um Sarney homem público e político que não abre mão de honrar sua importante e valiosa biografia de intelectual, administrador, presidente da República, deputado e senador. Enfim, foi um Sarney que não teme o diálogo, mas que repudia os insultos dos decaídos e parasitas.

Erro grosseiro e inconstitucional, no entanto, cometido pelo senador José Sarney no vigoroso discurso: não pode, jamais, sob pena de incorrer em rigorosa ilegalidade, divulgar, pela internet, os salários dos servidores do senado. Faço votos para que Sarney não caia na demagogia do Suplicy Lexotan e de outros pingentes dos holofotes. Sarney também não pode perder de vista que o servidor tem que ser respeitado. Sem o servidor, o Senado e os senadores não são nada. Que Sarney trate de solucionar os obstáculos e irregularidades que encontrar e realmente forem constatadas, dentro da Câmara Alta, mas tudo dentro da lei e das normas democráticas. Que Sarney não se encante com a hipocrisia de alguns colegas seus, com os famosos tapinhas nas costas daqueles que derrotou nas urnas para a presidência e que agora, cinicamente, diante do noticiário, grande parte dele leviano e covarde, alegam que desconheciam tudo, como se tivessem entrado ontem no Senado. Agindo assim, com isenção, José Sarney se engrandece como presidente do Senado e terá o respeito dos que, como ele, defendem a instituição
Sarney não renunciará

Coitado, o porta-mágoa dos derrotados por Sarney, para a presidência do Senado e do Congresso, quer a renúncia do senador do PMDB. Sarney não dará este gostinho às vestais grávidas. Sua gestão atravessa turbulências, Sarney mais do que ninguém sabe que o jogo é rigorosamente para profissionais, não pode vacilar, porém, o ex-presidente não cederá aos caprichos dos pseudos donos da verdade.

Pensem nos abnegados candangos...

Concordo com o deputado Leonardo Prudente: é um imenso desperdício de dinheiro público o GDF torrar 3 milhões de reais com uma escola-de-samba carioca para enaltecer os 50 anos de Brasília. Um escárnio, um tapa na cara do brasiliense, é dinheiro jogado fora, é uma descarada demagogia, é muita falta do que fazer, é uma total e absoluta falta de sensibilidade.O GDF deveria, por exemplo, pagar os precatórios de milhares de brasilienses, muitos deles já idosos, torcendo ainda por um pouco de alegria, prazer e satisfação para viver.Esse negócio, péssimo negócio, de todo dia jogar confetes em Niemayer, JK, Lúcio Costa, etc, já encheu os pacotinhos. Com todo respeito. Falem um pouco dos candangos, dos pioneiros, dos trabalhadores, estes abnegados que construíram Brasília. Tenham paciência, francamente!

Hipocrisia, covardia e cinismo

Curioso, continuam batendo no Legislativo. O Senado apanha mais do que Madalena ou Judas. Engraçado, ninguém fala nada, muito menos combate, o oceano de irregularidades e falcatruas que acontecem no Executivo e no Judiciário. Os que babam vendo um Legislativo fragilizado, seguramente estão felizes em ver a Democracia brasileira indo para o ralo. A propósito, o ex-diretor-geral do senado, Agaciel Maia, faz muito bem em repudiar acusações levianas que pretendem transformá-lo em bode expiatório das mazelas do Senado. Breve vão acusá-lo pela crise econômica mundial. Basta de tanta hipocrisia, covardia e cinismo.


A senadora Kátia Abreu é excelente nome para candidata à presidência da República. É mais dinâmica, firme e competente, conhece os problemas brasileiros muito mais do que muito marmanjo demagogo e engravatado botando banca por aí, com discursos ocos e muito cinismo nos lábios.

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