terça-feira, 15 de setembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

JORNAL DE BRASÍLIA
GOVERNO ENVIA PROJETO QUE AFETA APLICAÇÃO ACIMA DE R$ 50 mil.

Até sexta,governo enviaprojeto que taxaaplicação acimade R$ 50 mil. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que pretende enviar o projeto de lei criando a nova taxação ainda esta semana ao Congresso Nacional. Hoje, a poupança não paga IR. O projeto de lei prevê que quem tem acima de R$ 50 mil em caderneta de poupança vai pagar IR sobre o saldo excedente, conforme uma fórmula que combina a renda do poupador e a taxa básica de juros da economia, a Selic. A tributação dependerá da taxa básica de juros em vigor no momento: quanto mais baixa a taxa, menor o imposto. De acordo com estimativas do Ministério da Fazenda, 99% dos poupadores estarão livres das garras do leão. Porém, o 1% concentra a classe média, que responde por 40% dos depósitos.

O GLOBO
STF SUSPENDE CASSAÇÕES DE GOVERNADORES NO TSE

Decisão vale para processos em andamento, mas abre espaço para casos já julgadosLiminar concedida pelo ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu pelo menos 77 processos em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral que pedem a cassação de governadores, senadores e deputados federais. A decisão vale apenas para os processos iniciados diretamente no TSE, sem passagem pelos tribunais regionais eleitorais. Entre os processos suspensos - muitos envolvendo políticos que disputarão eleições no ano que vem - estão três contra a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e um contra o governador de Sergipe, Marcelo Déda. A liminar resulta de uma ação movida por cinco partidos: PDT, PMDB, PRTB, PPS e PR. Se o plenário do STF confirmar a liminar, governadores já cassados pelo TSE, como Jackson Lago, do Maranhão, e Marcelo Miranda, de Tocantins, poderão contestar o resultado do julgamento anterior. O presidente do TSE, Ayres Britto, disse não estar preocupado com um possível atraso nos processos, por acreditar que o caso será levado ao plenário do STF nos próximos dias. (págs. 1 e 3)

FOLHA DE S. PAULO
PROJETO DE LEI LIMITA VENDA DE TERRA PARA ESTRANGEIROS

Máximo na Amazônia Legal cai de 25% para 10% da área de municípios. A soma de terras nas mãos de estrangeiros não poderá ultrapassar 10% das superfícies dos municípios da Amazônia Legal, segundo projeto de lei finalizado pelo governo, informa Eduardo Scolese. Hoje, o limite é de 25% em todo o país. O novo limite valeria para a compra, por estrangeiros, de áreas ruraís nos Estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão. A proposta que o governo deverá encaminhar ao Congresso mantém os 25% para as outras regiões do país. (págs. 1 e A4)
O ESTADO S. PAULO
OBAMA ADVERTE BANCOS QUE 'ERA DE EXCESSOS' NÃO VOLTARÁ

'Alguns não aprenderam a lição', diz o presidente, um ano após o início da criseNo primeiro aniversário da quebra do banco Lehman Brothers, marco da atual crise global, o presidente Barack Obama advertiu Wall Street:"Alguns no setor financeiro estão ignorando as lições do Lehman Brothers" e voltando aos maus hábitos do passado. "Nós não vamos voltar à era de comportamento irresponsável e excessos que originaram essa crise", disse Obama, que exortou os bancos a se unir à Casa Branca e ao Congresso nos esforços de aprovar uma reforma regulatória. "Wall Street não pode voltar a assumir riscos sem se importar com as consequências e esperar que o contribuinte americano resgate os bancos de novo”. Muitas instituições voltaram a oferecer investimentos de alto risco, mesmo as que receberam bilhões do governo para sair da crise causada por esses instrumentos. (págs. 1, B1 e B3)

JORNAL DO BRASIL
É HORA DE TROCAR AS SUAS DÍVIDAS

Juros em queda permitem opção de renegociar por taxas menores. Embora ainda altíssimos, os juros cobrados aos consumidores brasileiros chegaram ao menor nível dos últimos 14 anos - na média, 7,08% ao mês, segundo levantamento da Associação Nacional de Executivos de Finanças. Com as taxas em queda, a hora é de renegociar: especialistas recomendam a troca de dívidas mais antigas, contraídas a juros mais elevados, por novos financiamentos, mais adequados às condições atuais do mercado. Outra boa notícia para os consumidores em agosto: a inadimplência caiu 5,1%. (págs. 1 e Economia A16)
CORREIO BRAZILIENSE
BC QUER LIMITAR CHEQUES A 12 MESES

Com o aumento expressivo de fraudes em 2008, o Banco Central pretende disciplinar o uso de cheques. A instituição propõe um conjunto de normas que, entre outras medidas, impõe limites a um velho conhecido do brasileiro: o pré-datado. De acordo com a recomendação do governo, os bancos só pagarão os cheques descontados até 12 meses após a impressão. As mudanças sugeridas pelo governo estão abertas a consulta pública. “Queremos, com as sugestões recolhidas junto à sociedade, transformar o cheque em um instrumento mais seguro de pagamento”, afirma Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do BC. A regulamentação do uso de cheques interessa muito a comerciantes, que se queixam das taxas cobradas por administradoras de cartões de crédito. (págs. 1 e 22)

VALOR ECONÔMICO
GRANDES OBRAS DO PAC VÃO FICAR PARA SUCESSOR DE LULA

Com os cronogramas atrasados e o orçamento estourado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não contará mais com algumas das principais "joias" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como palanque para as eleições do próximo ano. Em todas as regiões do país, o governo enfrentou obstáculos inesperados nos grandes projetos de infraestrutura e acabará deixando sua inauguração para o sucessor de Lula. Ficaram para o pós-Lula obras que foram lançadas com pompa, com entrega planejada para o fim de 2010, como a pavimentação da BR-163 (Cuiabá-Santarém) e a duplicação de trechos da BR-101. As quatro principais obras no setor ferroviário - a construção da Nova Transnordestina, a chegada da Norte-Sul a Palmas (TO), o prolongamento da Ferronorte e a implantação do Ferroanel paulista - estão emperradas. O andamento das obras fugiu do cronograma e boa parte delas deve frustrar os planos do presidente, que antes sonhava em inaugurá-las ao longo de 2010. (págs. 1 e A4)

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