terça-feira, 29 de setembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

Embaixador americano na OEA diz que volta de Zelaya foi uma irresponsabilidade Sob forte pressão interna e externa, o presidente interino, Roberto Micheletti, recuou, pediu desculpas à população e admitiu a possibilidade de revogar, até o fim da semana, o estado de sítio decretado na véspera, restringindo as liberdades individuais. De manhã, os primeiros alvos do decreto foram a Rádio Globo e a TV Cholusat Sur, o Canal 36, emissoras pró-Zelaya, invadidas e fechadas por militares. Em reunião de emergência do Conselho Permanente da OEA, o embaixador dos EUA, Lewis Amselem, disse que o retorno de Zelaya a Honduras foi “irresponsável e tolo" e pediu que ele pare de tentar chamar a atenção a qualquer custo. (págs. 1, 26 e 27 e editorial "Sem mocinhos")

FOLHA DE S. PAULO
GOLPISTA FECHA RÁDIO E TV EM HONDURAS

Emissoras transmitiam fala de Zelaya da embaixada brasileira; para EUA, presidente deposto foi 'irresponsável'O governo golpista de Honduras tirou do ar por "ataques à paz" uma TV e uma rádio que apoiam o presidente deposto, Manuel Zelaya, horas após publicar decreto que permitia suspender vários direitos civis. Mais tarde, porém, a Presidência anunciou que retiraria o decreto "nos próximos dias", depois de ter perdido a maioria no Congresso -fato inédito desde o início do golpe, no final de junho. A rádio Globo e o canal 36 eram as únicas emissoras a transmitir constantemente declarações de Zelaya na embaixada brasileira, onde ele se refugiou há oito dias. Em reunião da Organização dos Estados Americanos, o representante dos EUA, W. Lewis Amselem, condenou os golpistas por expulsar diplomatas e chamou o retorno de Zelaya de "irresponsável e tolo". (págs. 1 e Mundo)

O ESTADO S. PAULO
EUA CONDENAM ZELAYA E CRITICAM 'OS QUE O AJUDARAM'

Na OEA, presidente deposto, apoiado pelo Brasil, é chamado de irresponsável O retorno de Manuel Zelaya a Honduras foi uma titude "irresponsável" e "idiota", segundo disse o representante dos EUA em reunião na Organização dos Estado Americanos, Lewis Anselem. "Ele deve parar de agir como se estivesse estrelando um filme antigo", acrescentou o diplomata, que também criticou "os que facilitaram sua volta" - a Venezuela ajudou Zelaya e o Brasil o abrigou em sua embaixada em Tegucigalpa. Para Washington, Zelaya só poderia ter voltado se houvesse acordo com o governo de facto, para evitar violência. Ontem, forças hondurenhas, baseadas no estado de sítio, invadiram e depredaram uma emissora de rádio e uma de TV pró-Zelaya, informa a enviada especial Denise Chrispim Marin. (págs. 1 e A13 a A15)


JORNAL DO BRASIL
JOGOS VÃO GERAR DOIS MILHÕES DE EMPREGOS

Se Rio sediar Olimpíada, benefícios vão até 2027, prevê estudo da USP Encomendado pelo Ministério do Esporte, estudo da Universidade de São Paulo prevê que, se for escolhido cidade-sede da Olimpíada de 2016, o Rio contabilizará mais de 2 milhões de empregos até 11 anos depois das competições. A cidade tem previsão de investimento de quase R$ 30 bilhões, o que deve gerar 120 mil empregos por ano até a realização dos Jogos e mais 130 mil empregos anuais até 2027. Em Copenhague, onde na sexta-feira será escolhida a cidade-sede, os responsáveis pelo projeto Rio-2016 contam com algumas armas para convencer os integrantes do Comitê Olímpico Internacional: Pelé, o presidente Lula, um filme do cineasta Fernando Meirelles e painéis com imagens de cartões-postais cariocas. (págs. 1 e Esportes D3 a D6)

Um mês é pouco tempo para o Senado identificar os servidores que recebem sem trabalhar ou são beneficiados pelo nepotismo. Todos os funcionários da Casa, efetivos ou comissionados, deveriam informar até a última sexta-feira, dia 25, os dados pessoais para o recadastramento conduzido pela Diretoria-Geral. Mas apenas 64% seguiram a determinação. Em vez de cortar o salário dos funcionários que não aparecem para trabalhar, o Senado adiou o prazo e vai esperar até 16 de outubro para que os desavisados se manifestem. A moralização das contratações provoca bate-boca entre senadores — há denúncias até de funcionários presos que recebem salário —, aflige servidores temerosos de perder regalias e preocupa o sindicato da categoria, favorável ao recadastramento. (págs. 1 e 2)
VALOR ECONÔMICO
ACABA A EXCLUSIVIDADE NOS CARTÕES DE CRÉDITO

O governo deve anunciar amanhã o pacote de medidas para estimular a competição no mercado de cartões de crédito. Das oito iniciativas previstas, cinco começarão a ser executadas imediatamente. A principal autoriza os lojistas a aceitar as duas maiores bandeiras de cartão de crédito - Mastercard e Visa - sem ter de assinar contratos de exclusividade com Redecard e Visanet, respectivamente, que dominam o credenciamento. A Redecard, que opera com as bandeiras Mastercard e Maestro, já está fazendo isso e a Visanet decidiu que promoverá a abertura em julho de 2010. As três medidas restantes serão debatidas no Congresso e estão entre as mais polêmicas, como a possibilidade de o lojista diferenciar o preço para pagamento a vista e o fim da verticalização, que acaba com a presença de Visanet e Redecard em todas as fases da cadeia. Além do credenciamento exclusivo dos lojistas, elas controlam a captura e processamento das transações, o aluguel de terminais, além da compensação e liquidação das transações. (págs. 1 e C1)

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