segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

JORNAL DE BRASÍLIA
RECEITA FEDERAL PUBLICA EDITAL DO CONCURSO PARA AUDITOR FISCAL

Na última semana, milhares de concurseiros que esperavam ansiosos a abertura da seleção da Receita Federal tiveram uma boa notícia. Finalmente foi publicado o edital para 450 vagas ao cargo de auditor fiscal. Tanta expectativa tem uma justificativa. Além da estabilidade no emprego, os nomeados começaram no serviço público com uma salário de R$ 13 mil. E, já no ano que vem, podem receber um contracheque de R$ 19 mil. Os concurseiros esperavam que a Receita lançasse um único concurso para o preenchimento das 1.150 vagas autorizadas pelo Ministério do Planejamento, em abril, das quais 450 eram para auditor e 700 para analista tributário (antigo técnico). As chances para analista, no entanto, serão oferecidas em uma segunda seleção, prevista para ser lançada em breve, já que o prazo para a publicação do edital se encerra em outubro. Antes de efetuar sua inscrição, que será aberta a partir de hoje, a primeira tarefa do candidato é ler o edital com atenção mais que redobrada. Afinal, são inúmeras as novidades presentes no documento em relação ao último concurso.

O GLOBO
HONDURAS BARRA A OEA E FAZ AMEAÇAS AO BRASIL

Lula rejeita ultimato que põe em risco imunidade da embaixada brasileiraO governo de Honduras deu ultimato ao Brasil para que decida, em dez dias, o status do presidente deposto, Manuel Zelaya, sob pena de a embaixada brasileira perder sua imunidade diplomática. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu irritado ao comunicado e disse que não acata "ultimato de um golpista". O governo de Roberto Micheletti elevou ainda mais a tensão com a Organização dos Estados Americanos (OEA), ao proibir a entrada no país de uma missão de diplomatas. A pedido de Lula, o chanceler Celso Amorim repreendeu Zelaya por pregar, de dentro da embaixada, a revolta popular no país. (págs. 1, 20 e 21)

FOLHA DE S. PAULO
LULA DIZ REFUTAR "ULTIMATO DE GOLPISTA"

Presidente afirma não conversar com usurpador; governo de Micheletti dá dez dias para Brasil definir status de Zelaya O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu à exigência feita pelo regime de Roberto Micheletti sobre a proteção do Brasil ao presidente deposto Manuel Zelaya. "O governo brasileiro não acata ultimato de um golpista. E nem reconheço como um governo interino. O Brasil não tem o que conversar com esses senhores que usurparam o poder". afirmou na Venezuela. O presidente golpista havia dado um prazo de dez dias para o Brasil definir o status de Zelaya. Lula repetiu que o presidente deposto é "hóspede" do Brasil. O regime de Micheletti proibiu ontem a entrada de uma missão da OEA (Organização dos Estados Americanos), informa Fabiano Maisonnave, enviado a Tegucigalpa. Diplomatas da Argentina, do México, da Espanha e da Venezuela também foram barrados pelos golpistas. (págs. 1, A10 e A11)


Presidente deposto incita partidários a protestarem em TegucigalpaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou ontem o ultimato dado pelo governo de facto de Honduras para que o Brasil defina em dez dias o status do presidente deposto Manuel Zelaya, abrigado na embaixada em Tegucigalpa. "O governo brasileiro não acata o ultimato de um golpista", disse Lula, em tom irritado, em entrevista coletiva na Ilha de Margarita, na Venezuela, durante reunião de cúpula de 65 países da América do Sul e da África, relata o enviado especial Lourival Sant'Anna. "O governo brasileiro não negocia com ele. Quem tem de negociar é a OEA (Organização dos Estados Americanos) e o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que já tomaram as decisões (pela volta de Zelaya ao poder)." Convocados pejo presidente deposto, milhares de manifestantes devem protestar hoje na capital do país. (págs. 1 e A10)

JORNAL DO BRASIL
CRUZ VERMELHA QUER ACESSO A PRESÍDIOS

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha solicitou oficialmente ao governo federal acesso aos presídios do Rio de Janeiro. É um caso previsto apenas em guerra, mas a organização considera que o quadro de "violência grave" da cidade é retroalimentado pelas más condições de saúde e direitos humanos de quem está preso - e cita como exemplo a criação do Comando Vermelho. Ter acesso aos cárceres, sustenta o CICV, dará maior abrangência aos projetos com moradores de sete favelas do estado. Além disso, vai ajudar no trabalho de conscientização das polícias Civil e Militar.(págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
CORREIO BRAZILIENSE
FAMÍLIAS SE RECUSAM A DOAR ÓRGÃOS NO DF

Apesar do acréscimo de 24,3% no número de transplantes no país, o Distrito Federal não pode comemorar o mesmo êxito. Um dos motivos é o alto índice de rejeição por parte das famílias. De janeiro a setembro, 31,8% das abordagens fracassaram, percentual superior ao de anos anteriores e maior do que a média nacional, que ficou em 20% no primeiro semestre. Especialistas apontam a demora na confirmação da morte cerebral e a pressa em fazer o sepultamento como fatores para a negativa. No Brasil, 59.944 pessoas aguardam por um transplante. Dessas, 1.792 estão na lista do DF. (págs. 1, 19 e 20)

O governo federal será responsável por quase metade da expansão da renda neste ano, fatia que deve ser mantida também em 2010. Do aumento projetado de R$ 56,2 bilhões para a massa de rendimentos em 2009, 49,7% se devem a impulsos oficiais, como o Bolsa Família, o impacto do aumento do salário mínimo sobre os gastos federais e o reajuste do funcionalismo. Para 2010, o governo deve responder por 49,4% da alta esperada de R$ 72,7 bilhões. Os cálculos são da MB Associados e já descontam a inflação. A participação do governo na elevação do rendimento deu um salto expressivo neste ano, diz o economista-chefe da MB, Sérgio Vale, lembrando que, em 2008, a fatia da União foi de 27%. Esses números mostram inequivocamente que o governo foi decisivo para sustentar a renda neste ano e, com isso, impedir uma retração mais acentuada da economia. O lado positivo desse estímulo é que o impulso oficial ajudou a manter o consumo num momento delicado, devido aos efeitos da crise global. De janeiro a julho, as vendas no varejo aumentaram 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado, uma alta considerável. (págs. 1 e A3)

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