quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

JORNAL DE BRASÍLIA
GREVE FECHA OS BANCOS HOJE

O brasiliense que precisar dos serviços das agências bancárias, a partir de hoje, vai enfrentar dificuldades. Numa assembleia que contou com a participação de mais de cinco mil bancários, ontem à noite, a categoria decidiu cruzar os braços por tempo indeterminado. O movimento é nacional, vale para bancos privados e públicos (inclusive o BRB) e a expectativa é de uma adesão maciça dos 21 mil bancários no DF, que conta com cerca de 600 agências. Os bancários recusaram a proposta de reajuste de 4,5% oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta dos bancos está bem aquém do índice de 10% (sendo 5% de aumento real) reivindicado pelos trabalhadores e repõe apenas a inflação do período. Além disso, os bancos querem pagar uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) inferior à do ano passado: 1,5 salário para o conjunto dos bancários, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido do banco – o que acontecer primeiro – mais valor adicional de 1,5% do lucro líquido, com teto de R$ 1,5 mil.

O GLOBO
LULA PEDE PRESSA À ONU APÓS ONDA DE SAQUES EM HONDURAS

Violência cresce e uma pessoa morre; Zelaya diz que mortos já são 10. O presidente Lula pediu ações rápidas do Conselho de Segurança da ONU, que se reúne amanhã, para solucionar a crise em Honduras, agravada com a disseminação de confrontos em outros pontos da capital, Tegucigalpa. Pelo menos uma pessoa morreu. "A comunidade internacional exige que Manuel Zelaya reassuma imediatamente à Presidência de seu país", disse o presidente, na abertura da Assembleia Geral da ONU. Lula agendou urna conversa com o presidente dos EUA, Barack Obama, sobre Honduras. Houve uma onda de saques a supermercados, lojas e bancos, depois que o governo de Honduras suspendeu o toque de recolher para sete horas para que as pessoas pudessem reabastecer suas casas. Os protestos em favor de Zelaya se intensificaram após sua volta ao país. Segundo Zelaya, houve mais de dez mortes desde a segunda-feira. Ele continua abrigado na Embaixada do Brasil, onde seus correligionários recusaram-se a dividir com os funcionários brasileiros a comida que receberam de organismos internacionais de ajuda humanitária. As tropas do governo golpista mantinham o cerco à embaixada. (págs. 1, 35 a 37 e editorial "Zona de risco")

FOLHA DE S. PAULO
LULA PEDE SAÍDA IMEDIATA DE GOLPISTAS

Em discurso na ONU, presidente diz que comunidade internacional exige volta de Zelaya ao poder em Honduras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em discurso na abertura da 64ª Assembleia Geral da ONU, a volta imediata do presidente deposto Manuel Zelaya ao governo em Honduras. Segundo ele, a comunidade internacional repudia o golpe e exige o retorno de Zelaya. Lula afirmou que o Brasil apoia a permanência por tempo indefinido do presidente deposto na sua embaixada em Tegucigalpa. O presidente disse, ainda, que não cumprirá as exigências feitas por Honduras (dar asilo formal a Zelaya no Brasil ou entregá-lo à Justiça hondurenha) porque não reconhece um "governo golpista". O secretário-geral Ban Kimoon declarou que a ONU suspenderá temporariamente sua assistência às eleições em Honduras. Ele disse não ver no país condições para realizar o pleito, previsto para novembro. Segundo o chanceler Celso Amorim, a situação de Zelaya será discutida amanhã em uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU. (págs. 1 e A12)
O ESTADO S. PAULO
BRASIL ATRIBUI A ESTRATÉGIA DA VOLTA DE ZELAYA A CHÁVEZ

Choque em Honduras deixa 1 morto; Lula cobra recondução do deposto ao cargo. A estratégia para a volta do presidente deposto Manuel Zelaya a Honduras teve a colaboração da Venezuela. É o que sustentam assessores do presidente Lula e do Itamaraty, informa o repórter João Domingos. Segundo informações nos meios diplomáticos, Chávez considerou que a Embaixada do Brasil era o local mais seguro para Zelaya. Em Tegucigalpa, novos confrontos entre simpatizantes do deposto e a polícia mataram ao menos um manifestante e feriram dezenas. Para Zelaya, são seis os mortos. Houve saques em bairros pobres da capital, transformados em zonas de guerra. O toque de recolher paralisou a fronteira entre El Salvador e Honduras, e o abastecimento local estava comprometido, relata a enviada especial Denise Chrispim Marin. O governo golpista se disse aberto a dialogar, mas manteve o cerco a embaixada brasileira. Na ONU, Lula defendeu a recondução imediata de Zelaya a seu cargo e voltou a advertir Honduras sobre a inviolabilidade da missão brasileira. (págs. 1 e A12 a A17)

JORNAL DO BRASIL
BANCOS PRIVADOS REDUZEM TARIFAS

Instituições públicas ainda têm serviços mais baratos. Dezenove tarifas bancárias, de um pacote de 32 cobradas pelos bancos privados à pessoa física, tiveram redução entre janeiro de 2008 e julho deste ano, segundo o Ministério da Fazenda. Alguns serviços chegaram a cair mais de 80%. Mas, na comparação entre instituições públicas e privadas, as tarifas continuam mais baixas nas primeiras para a maioria dos serviços. A cobrança sobre pessoa jurídica, no entanto aumentou no período. Fornecimento de extrato mensal de contas, segunda via de cartão e transferência agendada por meio de DOC/TED estão entre os serviços com mais alívio para os consumidores.(págs. 1 e Economia A17)
CORREIO BRAZILIENSE
BRASIL TERÁ AUTONOMIA DE GÁS EM DOIS ANOS

No último dia do seminário Pré-sal e o futuro do Brasil, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirma que o país será autossuficiente em gás natural a partir de 2011. Com a exploração em águas profundas, crescem as chances de se produzirem mais 30 milhões de metros cúbicos do combustível, o bastante para dispensar a importação da Bolívia. (págs. 1 e 24)

O governo vai autorizar os bancos a emitir um título semelhante às debêntures para aumentar as fontes de recursos de longo prazo para empréstimos. Hoje, só as empresas não financeiras podem emitir debêntures. O novo papel já vem sendo chamado de nota bancária de crédito. O objetivo é claro, segundo um executivo que participou das reuniões que discutiram o assunto: criar mecanismos de captação para atender a esperada explosão de crédito. A nota bancária de crédito seria destinada a prover recursos para as operações de crédito de longo prazo. Pelas discussões, os papéis poderiam ter prazo de até cinco anos. Para executivos de bancos, as instituições de médio e pequeno portes, as mais carentes de “funding”, seriam as beneficiárias imediatas do novo instrumento. O interesse dos grandes bancos cresceria com o avanço do crédito. (págs. 1, C1 e C2)

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