Para Sarney, a presença das autoridades dos três Poderes demonstra à nação a força dessa harmonia e do equilíbrio que rege a atuação das instituições.
- É por outro lado a explicitação ao povo brasileiro da consolidação de nosso regime democrático, forte e exemplar na submissão às leis sob a égide da Constituição que tem aqui [no STF] a sua guarda - avaliou Sarney.
Para ele, o trabalho da suprema Corte é a mais importante e responsável função pública de uma República, já que a ela cabe a última palavra sobre o que seja a Lei.
- Os mutirões, as medidas de modernização e informatização, o desejo de inovação que se verifica em todos os setores jurisdicionais, mostram o novo clima que vive a Justiça brasileira - avaliou Sarney.
Transparência
A mesma tônica permeou os discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Gilmar Mendes e do deputado Michel Temer. Gilmar Mendes ressaltou a busca pela transparência no Judiciário, com o maior uso de tecnologia da informação e a ampliação do acesso à Justiça. Segundo o ministro, a tão criticada morosidade do Judiciário hoje é mais pontual. Ele também aplaudiu a ajuda mútua entre os Poderes e a atuação do Conselho Nacional de Justiça.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Michel Temer, citaram a importância da harmonia entre os poderes para a consolidação da democracia e também reconheceram o engajamento dos magistrados e de todo o Poder Judiciário para tornar a justiça mais acessível à população. Também discursou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
O vice-presidente da República, José Alencar, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Nelson Jobim, também representaram o Executivo. Todos os ministros dos tribunais superiores participaram do evento e ainda o núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri.
Valéria Ribeiro / Agência Senado
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