quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Corrupção no governo do DEMO

Ministro Fernando Gonçalves pede afastamento e prisão de Arruda

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Fernando Gonçalves ordenou, nesta quinta-feira, a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda e mais cinco pessoas, por tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, o “Sombra”. O ministro Fernando Gonçalves é relator do inquérito que investiga suposta distribuição de recursos suspeitos a membros da base de apoio ao governo do Distrito Federal, o chamado “Mensalão do DEM”. Na terça-feira (2/02), o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, encaminhou ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedido para que o Ministério Público pedisse o afastamento imediato e a prisão do governador por ter tentado atrapalhar as investigações sobre corrupção em seu governo. "Está caracterizada a falsidade ideológica e corrupção de testemunha, o que justifica a prisão preventiva", disse o ministro. Gonçalves citou o artigo 299 e 343 do Código Penal, que trata de coaptação à testemunha, para justificar a prisão do governador. O ministro Fernando Gonçalves disse ainda em seu voto que contra Arruda há uma agravante de pena. Ele seria, segundo o ministro, o comandante do crime: teria "promovido e dirigido" a atuação dos agentes na tentativa de suborno. O governador madou informar, através de sua assessoria, que, na hipótese de se confirmar a decisão da Corte Especial, se entregará à Polícia Federal. Se prevalecer a determinaçã do relator, será expedida imediatamente a ordem de prisão de Arruda, Geraldo Naves, Wellington Moraes, Rodrigo Arantes Carvalho, Haroldo Brasil Carvalho, e Antonio Bento. Nesse instante, os demais ministros começam a se manifestar acerca da determinação, cuja aplicação dependerá do referendo da Corte Especial, composta pelos 15 membros mais antigos do tribunal. O ministro relator leu a fundamentação de seu voto e outros 13 membros vão votar em seguida - o presidente da Corte não vota. Mais informações em instantes.

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