quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Beija-Flor terá abre-alas incandescente para conquistar bicampeonato


Escola homenageia capital do Amapá, Macapá, com lendas e viagens fantásticas.

“Não será um mais enredo amazônico”, afirma carnavalesco.
Daniel Targueta, da TV Globo, no Rio.
De olho no bicampeonato, a Beija-Flor se inspira nas lendas e histórias de Macapá (Foto: Daniel Targueta / TV Globo)

Depois de buscar inspiração na África para conquistar seu décimo título, a Beija-Flor viaja este ano até o Amapá, mais precisamente à capital, Macapá. A cidade, que comemora 250 anos no dia do desfile da escola (4 de fevereiro), é o principal foco do enredo “Macapaba: equinócio solar, viagens fantásticas do meio do mundo”, desenvolvido por uma comissão de carnaval formada pelos carnavalescos Laíla, Alexandre Louzada, Fran Sérgio e Ubiratan Silva.

“É um enredo muito diversificado. Não vamos cantar parabéns para Macapá e não tem alegoria de bolo”, afirma Alexandre Louzada, em seu segundo ano na azul-e-branca de Nilópolis. O único momento essencialmente verde do desfile da Beija-Flor será no segundo carro, que mostra a riqueza ecológica de Macapá, com muitas índias, peixes e plantas, além de um enorme papagaio, que levantará vôo em plena Avenida. “E só isso de Amazônia”, adianta Louzada, que se inspirou no fato de a capital do Amapá ser a única cidade cortada pela Linha do Equador para abusar do colorido.

Abre-alas incandescente

“Queremos fugir daquela estética de desfiles amazônicos que já passaram muitas vezes na Sapucaí. A Beija-Flor está mais colorida e mais luxuosa do que no ano passado”, comenta Alexandre Louzada, que abre seu carnaval com o vermelho, para lembrar os fenômenos solares que acontecem em Macapá.

O símbolo da escola, beija-flor: giro de 360º no carro

“A abertura é uma fantasia de carnaval, em que o beija-flor de Nilópolis conhece o beija-flor de Macapá, conhecido lá como brilho-de-fogo, viajando na Linha do Equador durante o equinócio”, explica Louzada, que prepara um abre-alas de 36 metros de comprimento, em dois carros acoplados. “Gastamos R$ 150 mil só na compra de acetato para o abre-alas. Fizemos também um investimento pesado em iluminação nele. Parece que o carro é incandescente como o sol”, acrescenta.

A exemplo do ano passado, o símbolo da azul-e-branca nilopolitana também estará presente na alegoria, junto com outros cem beija-flores de diferentes tamanhos. “O beija-flor central vai girar 360 graus como se estivesse circundando o planeta e também toda a Avenida”, aponta Louzada.

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