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Base Aliada está rachada em 14 capitais
Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprir sua intenção de visitar 20 estados, nos próximos meses, para mostrar serviço e ajudar os candidatos a prefeito da base aliada, cedo descobrirá que essas visitas não serão muito pacíficas. Levantamento mostrou que nas 16 principais capitais do País a base aliada está rachada em 14. Nas outras duas, o PT está unido a seu maior adversário, o PSDB. Apenas em São Paulo a disputa será de governo (PT) contra oposição (PSDB/DEM).
Uma das situações mais complexas para o governo federal é o Rio de Janeiro, onde se antecipa uma disputa com cinco candidatos de partidos integrantes da base aliada. O senador Marcelo Crivella (PRB, partido do vice José Alencar) tem sido o candidato mais promovido por Lula, em suas visitas ao Rio, mas o que desponta na preferências das pesquisas é o radialista Wagner Montes (do PDT do ministro Carlos Lupi).
Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprir sua intenção de visitar 20 estados, nos próximos meses, para mostrar serviço e ajudar os candidatos a prefeito da base aliada, cedo descobrirá que essas visitas não serão muito pacíficas. Levantamento mostrou que nas 16 principais capitais do País a base aliada está rachada em 14. Nas outras duas, o PT está unido a seu maior adversário, o PSDB. Apenas em São Paulo a disputa será de governo (PT) contra oposição (PSDB/DEM).
Uma das situações mais complexas para o governo federal é o Rio de Janeiro, onde se antecipa uma disputa com cinco candidatos de partidos integrantes da base aliada. O senador Marcelo Crivella (PRB, partido do vice José Alencar) tem sido o candidato mais promovido por Lula, em suas visitas ao Rio, mas o que desponta na preferências das pesquisas é o radialista Wagner Montes (do PDT do ministro Carlos Lupi).
Brasil vai combater terror internacional
O Brasil tinha como política limitar-se a responder aos pedidos de informação de outras nações sobre a movimentação de terroristas por aqui. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou uma decisão que causará polêmica em seu próprio partido, o PT. Integrará o país ao seleto grupo dos que atuam na prevenção e no combate ao terrorismo internacional. Lula assinará decreto reestruturando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e criando o Departamento de Contraterrorismo. (Pág. 1, País e pág. A8)
Crise não afeta investimento de empresas
Mesmo com a crise nos mercados financeiros, as empresas brasileiras não mudaram seus projetos de investimentos. Para executivos e analistas ouvidos pela Folha, a aposta neste ano é a de que o mercado interno siga como o carro-chefe do crescimento do país. Consulta da Fiesp a 36 grandes companhias neste mês mostra que planos para produção, investimento e emprego não mudaram. Para os empresários, os fundamentos da economia brasileira estão mais sólidos. Além disso, o risco de recessão nos EUA seria atenuado pelos fortes lucros das empresas americanas nos últimos anos e pela expansão mundial recente. Os setores exportadores, são os que mais temem os reflexos da crise. (págs. 1 e B1)
Meirelles teme crise 'mais séria' na economia dos EUA
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, diz que aumentou a probabilidade de recessão nos Estados Unidos. Em entrevista a Beatriz Abreu e Ribamar Oliveira. Meirelles afirma: "Existe essa possibilidade de uma recessão americana mais séria". Ele avalia que, ao contrário do que ocorreu em crises financeiras internacionais do passado, o Brasil agora está "bem preparado" para enfrentar as turbulências: "O País tem não só US$ 185 bilhões de reservas cambiais, de longe as maiores da nossa história, mas também o câmbio flutuante." A política cambial, na opinião de Meirelles, funciona como "um absorvedor de choque ou corretor de desequilíbrio de preços relativos". (págs. 1, B1 e B3)
Deputados do RJ beneficiam ONGs de aliados com milhões
Deputados da bancada do Rio na Câmara incluíram no Orçamento de 2008 emendas que beneficiam com milhões em verbas públicas ONGs ligadas a eles mesmos e a políticos aliados. O Globo encontrou pelo menos 13 casos em que as ONGs listadas para receber as emendas não têm endereço certo ou funcionam em centros sociais e escritórios mantidos pelo próprio autor da emenda, por seus aliados ou por doadores de campanha. Ou seja: as verbas públicas que deveriam ser dirigidas e entidades filantrópicas são usadas em projetos eleitorais dos próprios parlamentares. O deputado Vinícius Carvalho, líder do PTdoB, doou R$ 1,2 milhão a uma ONG que funciona em seu centro social. Outra emenda, de R$ 1,7 milhão, foi mandada pelo deputado Arnaldo Vianna (PDT) para uma ONG dirigida por sua ex-mulher, que é também doadora de sua campanha. (págs. 1, 3 a 8)
Fornecedores de teles brigam por R$ 14 bi
Os fabricantes de equipamentos de telecomunicações estão em festa. A chegada da terceira geração de telefonia celular (3G) no Brasil, estágio da tecnologia caracterizado pelo tráfego de dados em alta velocidade pela rede sem fio, é a responsável pelo aquecimento dos negócios e deve alavancar o faturamento dos fornecedores de redes em pelo menos 10% sobre os R$ 12,5 bilhões no ano passado, conforme as estatísticas preliminares. Ericsson, Nokia-Siemens e Huawei repartiram os contratos fechados com Claro, Oi, TIM e Telemig e aguardam com ansiedade a escolha das duas teles que faltam, a Vivo e a BrT. O que surpreende é o fato de a chinesa Huawei, que chegou ao Brasil anos depois das outras fabricantes, importar todos os produtos e nem ter fábrica instalada aqui por enquanto, mas ter se posicionado tão fortemente nesse curto espaço de tempo.
Investimentos privados não serão afetados por crise mundial
Os investimentos do setor privado, que têm estimulado o crescimento da economia, não devem ser afetados pela crise internacional. Mas há mudanças importantes em curso nas fontes de financiamento, com impacto no mercado de capitais e nos balanços das empresas.
Até o fim de 2007, as bolsas de valores foram a vedete da captação de recursos de longo prazo. Além do mercado acionário, os bancos - especialmente os estrangeiros - estavam com altíssima liquidez e disputavam a concessão de empréstimos para grandes projetos ou aquisições. Sobrava dinheiro.
A situação, agora, é outra. Vários bancos estrangeiros perderam bilhões com a crise das hipotecas e emprestarão menos dinheiro e de forma muito mais seletiva. O mercado de ofertas iniciais de ações secou no curto prazo. Ontem, mais duas companhias, Copasa e Norse Energy, comunicaram que suspenderam suas emissões, elevando para 23 o número de IPOs adiados.
Até o fim de 2007, as bolsas de valores foram a vedete da captação de recursos de longo prazo. Além do mercado acionário, os bancos - especialmente os estrangeiros - estavam com altíssima liquidez e disputavam a concessão de empréstimos para grandes projetos ou aquisições. Sobrava dinheiro.
A situação, agora, é outra. Vários bancos estrangeiros perderam bilhões com a crise das hipotecas e emprestarão menos dinheiro e de forma muito mais seletiva. O mercado de ofertas iniciais de ações secou no curto prazo. Ontem, mais duas companhias, Copasa e Norse Energy, comunicaram que suspenderam suas emissões, elevando para 23 o número de IPOs adiados.
Waldez anuncia construção de 2500 moradias
O governo do Estado planeja construir neste ano, com recursos da Caixa Econômica Federal, em torno de 2.500 unidades habitacionais. A informação foi dada ontem pelo governador Waldez Góes, durante entrevista radiofônica. Segundo a informação, o Conjunto Habitacional Cajari, em Laranjal do Jari, será ampliado com mil unidades. No Congós e no bairro do Aturiá, setecentas famílias serão beneficiadas com moradias. No entorno do Aeroporto Internacional de Macapá a primeira intervenção do governo estadual vai construir quinhentas residências. O governador também informou que o Conjunto Habitacional Vitória Régia, recentemente inaugurado, receberá mais trezentos novos apartamentos.
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