Mar de olhos à ‘Big Brother’
Outro momento de explosão de cores no desfile da Beija-Flor é o quarto setor, que mostra a chegada dos navegantes à região do Amapá. Para falar sobre a ambição dos piratas, visando às riquezas naturais, Alexandre Louzada criou uma ala especial, que desfilará ao redor do carro. Os integrantes vão segurar nas mãos a réplica de um olho, que simboliza a cobiça européia. “É um mar de olhos pelo qual navegará nossa alegoria, um navio meio pirata, meio fantástico. As velas lembram asas de morcego, com cores de borboletas. E o carro também terá uns olhos grandes com movimentos articulados, que foram inspirados na abertura do ‘Big Brother’”, descreve.
Mil e uma noites no Amapá
Fenícios em Amapá no desfile da azul-e-branca
O azul característico da escola pincela algumas das oito alegorias da Beija-Flor, como a quarta, que mostra a suposta presença fenícia na região, antes do descobrimento do Brasil. O carro, todo dourado e trabalhado em pedrarias, mostra elementos fenícios fundidos à cultura local, como a onça-esfinge que arremata a parte central da alegoria. “Nós nos baseamos em relatos que apontam a chegada dos fenícios em uma cidade banhada a ouro na terra de sol a pino. O carro foi inspirado nas Minas do Rei Salomão”, diz o carnavalesco, que também citará outra cultura instalada no Amapá: a dos descendentes de mouros marroquinos, que fundaram a cidade de Mazagão. “Será um momento de ‘Mil e uma noites’ na Avenida. Essa alegoria é toda em tons de rosa e é decorada com tendas e camelos”, adianta Louzada. Os achados arqueológicos no estado serão ilustrados no terceiro carro. As baianas de Nilópolis desfilarão neste setor, representando a cerâmica indígena. “É como canta o refrão do meio do nosso samba: ‘Quem foi meu Deus, que fez do barro poema? / Quem fez meu Criador se orgulhar? / Os cunanis, aristés, maracás / Foram dez, foram mais pelo Amapá’”, cita Louzada.
Índio no lugar de São José
Mil e uma noites no Amapá
Fenícios em Amapá no desfile da azul-e-branca
O azul característico da escola pincela algumas das oito alegorias da Beija-Flor, como a quarta, que mostra a suposta presença fenícia na região, antes do descobrimento do Brasil. O carro, todo dourado e trabalhado em pedrarias, mostra elementos fenícios fundidos à cultura local, como a onça-esfinge que arremata a parte central da alegoria. “Nós nos baseamos em relatos que apontam a chegada dos fenícios em uma cidade banhada a ouro na terra de sol a pino. O carro foi inspirado nas Minas do Rei Salomão”, diz o carnavalesco, que também citará outra cultura instalada no Amapá: a dos descendentes de mouros marroquinos, que fundaram a cidade de Mazagão. “Será um momento de ‘Mil e uma noites’ na Avenida. Essa alegoria é toda em tons de rosa e é decorada com tendas e camelos”, adianta Louzada. Os achados arqueológicos no estado serão ilustrados no terceiro carro. As baianas de Nilópolis desfilarão neste setor, representando a cerâmica indígena. “É como canta o refrão do meio do nosso samba: ‘Quem foi meu Deus, que fez do barro poema? / Quem fez meu Criador se orgulhar? / Os cunanis, aristés, maracás / Foram dez, foram mais pelo Amapá’”, cita Louzada.
Índio no lugar de São José
A Fortaleza de São José, também citada no hino da Beija-Flor, será representada em uma alegoria em forma de estrela de cinco pontas.
“A partir da construção dessa fortaleza, deu-se a fundação da cidade de Macapá. E São José estará no desfile como um bebê no colo de uma índia, para evitar problemas com a Igreja Católica. Nas laterais, há velas e lírios brancos e amarelos, que nascem no Rio Amazonas”, explica o carnavalesco. Já o encerramento do desfile retorna à Linha do Equador para mostrar a cultura local. “É um trabalho poético em cima do futuro, em que resgatamos o azul e o branco para celebrar os 250 anos de Macapá com uma ciranda de índios espaciais que dançam o marabaixo, característico do Amapá”, conta Alexandre Louzada. As baianas mais antigas da escola e Soninha Capeta, que por muitos anos foi rainha de bateria da escola, serão destaques no último carro. “Todas elas simbolizam a Beija-Flor”, diz.
http://g1.globo.com/Carnaval2008
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