Gama no Rio faz o novo Ato
A elaboração de um novo Ato foi decidida após o presidente receber relatório, de natureza militar, que lhe entregou ontem o ministro Lira Tavares, do Exército, sobre os últimos acontecimentos políticos. Simultaneamente, diferentes setores militares fizeram uma série de pronunciamentos, todos envolvendo apelos à coesão das Forças Armadas.
O primeiro a pronunciar-se foi o general Syzeno Sarmento, distribuindo ontem sua ordem-do-dia do domingo, em que exorta a tropa a permanecer unida "em torno dos nossos chefes". O general Albuquerque Lima, ministro do Interior, advertiu para as "tentativas de dividir as Forças Armadas", enquanto o coronel Osneli Martineli, líder da "linha dura", chamava a atenção para "o cuidado que o líder da Frente Ampla teve em limitar as críticas às Forças Armadas".
Referia-se ao pronunciamento que Carlos Lacerda fez em São Paulo no último sábado. Os meios militares vivem a expectativa de um novo Ato a qualquer momento. E o deputado Marcos Kartzman pede anistia à Câmara.
Para conferir, acesse: http://www.tribunadaimprensa.com.br/40anos.asp
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