quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

JORNAL DE BRASÍLIA
SAÚDE NÃO PODE TER LIMITE

Operadoras não podem limitar sessões de quimioterapia e radioterapia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou mais uma decisão favorável aos usuários de planos de saúde. A Corte tem considerado abusivas as restrições impostas por operadoras que prejudiquem a eficácia de tratamento relacionado à cobertura contratada. Seguindo essa tendência, a Terceira Turma negou um recurso especial em que uma prestadora do serviço pretendia limitar em dez sessões a cobertura de radioterapia e quimioterapia, como prevê seu estatuto. O relator do caso, ministro Sidnei Beneti, apontou que a Súmula 302 do STJ afirma ser abusiva cláusula contratual de plano de saúde que limita o tempo de internação hospitalar do segurado. Interpretando a súmula analogicamente, o ministro concluiu que, se não é possível limitar o tempo de internação, também não é possível limitar quantidade de sessões de radioterapia ou quimioterapia. No recurso contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, o Centro Transmontano (operadora) alegou, em resumo, que não está ligado ao segurado por uma relação de consumo, mas por uma relação estatutária, de forma que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) não poderia ser aplicado. Para o ministro Sidnei Beneti, o tribunal estadual decidiu de acordo com a jurisprudência do STJ, ao reconhecer a instituição como prestador de serviço e aplicar do CDC. Segundo o relator, a natureza da empresa que presta serviço de cobertura médico-hospitalar não influi na determinação da incidência ou não da lei do consumidor. Por reconhecer a incidência do CDC e o abuso da cláusula contratual/ estatutária que limita o número de sessões de radioterapia e quimioterapia, conforme analisado pelo relator, todos os ministros da Terceira Turma negaram o recurso.

O GLOBO
LULA VETA COMPRA DE AÇÕES DA PETROBRAS COM O FGTS

Declaração à TV pública contraria informações do próprio governo. O presidente Lula disse que não vai autorizar o uso do FGTS para compra de novas ações da Petrobras no projeto pe capitalização da empresa. A afirmação foi feita ontem a um repórter da Empresa Brasil de Comunicação (EBC, TV pública brasileira), após entrevista à TV5, rede pública francesa. A declaração de Lula contraria informações prestadas durante o dia por representantes do Congresso e do próprio governo. Horas antes, Wellington Moreira Franco, vice-presidente da Caixa Econômica, admitira a possibilidade, dizendo que o limite seria de 30% do valor no FGTS. Hoje, são mais de 95 mil cotistas que têm R$ 7,259 bilhões aplicados e com rendimentos desde 2000. (págs. 1, 27 e editorial "Riscos do pré-sal”)

FOLHA DE S. PAULO
CARROS TERÃO QUE POLUIR MENOS A PARTIR DE 2014

Governo quer que novos veículos reduzam emissão de poluentes em 33%. Carros movidos a gasolina e álcool terão de sair das fábricas emitindo 33% em média menos poluentes a partir de janeiro de 2014, segundo o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Para veículos a diesel, o prazo é janeiro de 2013. Os padrões de emissão de poluentes que o país terá em pouco mais de três ou quatro anos ainda ticarão abaixo dos que vigoram atualmente na Europa e nos EUA. O programa de controle de poluentes por veículos existe desde 1986 no país. (págs. 1 e C1)

O ESTADO DE S. PAULO
GOVERNO CRIARÁ FUNDO PARA AMPLIAR CONTROLE DO PRÉ-SAL

Será o único sócio não petroleiro autorizado a investir no empreendimento. O governo pretende criar um fundo para investir na exploração do pré-sal, informam os repórteres Lu Aiko Otta e Leonardo Goy. Ele terá tratamento privilegiado, pois será o único sócio não petroleiro admitido pela União no projeto. Com o fundo, o Estado pode elevar ainda mais sua presença na exploração das jazidas. "Não estamos dando tratamento especial para a Petrobras? Então vamos dar também ao fundo", disse o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). Questionado sobre as críticas que a iniciativa pode causar, Lobão usou o discurso político: "De quem será o interesse do novo fundo? Do povo brasileiro". Lobão afirmou também que a Petrobras, cuja participação no pré-sal será intensa, deverá também ser responsável pela comercialização do petróleo que couber à União. Segundo o ministro, a exploração do pré-sal não significa necessariamente que a gasolina ficará mais barata. (págs. 1, Bl e B3 a B6)
JORNAL DO BRASIL
MÁFIAS TOMAM O PÃO DE AÇÚCAR

Desordem e exploração de turistas mancham principal cartão postal do Rio. Uma semana depois de a Secretaria Especial de Ordem Pública realizar uma grande operação no Pão de Açúcar e levar quase 20 guardadores de carro irregulares para a 10ª Delegacia Policial, boa parte dos flanelinhas já voltou a lotear meios-fios para estacionamentos improvisados. Segundo moradores da Urca, as calçadas, tomadas por veículos de fora, já não permitem o trânsito de carrinhos de bebê e cadeirantes. O JB flagrou um turista de São Paulo sendo obrigado a pagar R$ 20 para estacionar seu carro. Taxistas do local formam uma máfia à parte, que espanta outros taxistas e recebe turistas aos gritos, oferecendo corridas a preços fixos e superiores aos do taxímetro. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A3)

CORREIO BRAZILIENSE
SEM DINHEIRO PARA REAJUSTE DE APOSENTADOS

O Orçamento de 2010 enviado pelo governo ao Congresso Nacional não prevê recursos para o pagamento do reajuste de parte das aposentadorias do INSS no ano que vem. Pelo acordo fechado entre o Palácio do Planalto e as centrais sindicais, pensionistas que ganham mais do que um salário mínimo teriam aumento real de 6% em seus benefícios. O relator do projeto, deputado Geraldo Magela (PT-DF), encontrou um rombo de R$ 7,4 bilhões na proposta orçamentária. Além do reajuste dos aposentados, na ordem de R$ 3,5 bilhões, não foram contemplados R$ 3,9 bilhões para compensações da Lei Kandir aos estados exportadores. Emendas dos parlamentares devem ser cortadas para cobrir o desfalque. (págs. 1 e 24)

VALOR ECONÔMICO
BENS PARA O PRÉ-SAL TERÃO DE SER FABRICADOS NO PAÍS

A empresa estrangeira que quiser fornecer equipamentos para a Petrobras terá de se estabelecer no país. O modelo de regulação da exploração de petróleo na camada pré-sal não comportará importações maciças. "Vamos fazer uma política industrial absolutamente clara para as empresas. Isso já está sendo preparado pelo BNDES e as empresas terão de ter conteúdo local", disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Para Dilma, não há relação de causa e efeito entre o regime de partilha de produção, adotado no novo marco regulatório, e os indicadores de pobreza elevados nos países que optam por esse sistema. (págs. 1 e A12)

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