Continua limpeza étnica na Palestina. Dia 6 de Dezembro, na aldeia de Einabus, no norte da Cisjordânia, colonos israelitas incendiaram dois armazéns, dois carros e um trator, que pertenciam a palestinos. Às 2:30h, os bombeiros e a defesa civil de Nablus foram chamados, porque havia um armazém em chamas, um trator e o carro de Nadir Mufdi. Não muito longe era a vez do carro de Fayiz Allan ser incendiado. Estes atos de vandalismo, de limpeza étnica na Palestina ocupada, foram feitos por colonos judeus residentes no colonato ilegal de Yitzhar. Na semana anterior, o ataque a palestinos residentes na aldeia de Asira, também foi atribuído aos mesmos colonos. Nessa semana também, um palestino que conduzia um automóvel, na região de Tulkarem, foi apedrejado por colonos e teve de ser transportado para o hospital. No último verão, colonos israelitas que residiam num colonato ilegal haviam bloqueado estradas, atacado aldeias palestinas e vandalizaram os cemitérios.
Fonte: Maan News
Israel desrespeita direito de acesso à água da população palestina
Em 4 de junho de 2009, o exército israelense destruiu as casas de 18 famílias em Ras al-Ahmar, uma vila palestina no Vale do Jordão. Os soldados também confiscaram o tanque de água, o trator e um caminhão usado para transportar água para a população. Mais de 130 pessoas, a maioria crianças, ficaram sem água na época mais quente do ano. Por mais de quatro décadas de ocupação, Israel vem negando aos palestinos o direito à água, exercendo o controle total sobre os recursos hídricos partilhados, implementando restrições cada vez mais duras e adotando políticas discriminatórias. A escassez crônica de água afeta aspectos cruciais da vida da população palestina, como a higiene, as atividades industriais e agropecuárias. Israel consome mais de 80% da água do aqüífero da montanha da Cisjordânia, em comparação com 20% da população palestina. O consumo de água diário palestino mal chega a 70 litros por pessoa (a OMS recomenda um mínimo de 100 litros), em comparação com o consumo de Israel, com mais de 300 litros por dia. Entre 180 e 200 mil pessoas de comunidades rurais palestinas não têm acesso à água corrente. E o Exército israelense impede que eles recolham até águas pluviais. Os cerca de 450 mil colonos judeus desfrutam tanto ou mais água do que os mais de 2,3 milhões palestinos. Eles têm cultivos com irrigação intensiva, jardins e piscinas. Em Gaza, cerca de 90% da água do seu único recurso hídrico, o “aqüífero costeiro”, estão contaminados, mas Israel não permite que se leve água da Cisjordânia para Gaza. A ONU que, desde 1948, reconhece formalmente o direito de criação de um Estado palestino, que por diversas vezes condenou Israel, não faz absolutamente nada. Enquanto se discute tolices em Copenhague, Israel não estuda a hipótese de cessar suas políticas discriminatórias, nem muito menos de suspender as restrições impostas aos palestinos ao acesso à água e ou de permitir aos palestinos a utilização dos seus próprios recursos de água.
Clique aqui para ler no original em espanhol...
Em 4 de junho de 2009, o exército israelense destruiu as casas de 18 famílias em Ras al-Ahmar, uma vila palestina no Vale do Jordão. Os soldados também confiscaram o tanque de água, o trator e um caminhão usado para transportar água para a população. Mais de 130 pessoas, a maioria crianças, ficaram sem água na época mais quente do ano. Por mais de quatro décadas de ocupação, Israel vem negando aos palestinos o direito à água, exercendo o controle total sobre os recursos hídricos partilhados, implementando restrições cada vez mais duras e adotando políticas discriminatórias. A escassez crônica de água afeta aspectos cruciais da vida da população palestina, como a higiene, as atividades industriais e agropecuárias. Israel consome mais de 80% da água do aqüífero da montanha da Cisjordânia, em comparação com 20% da população palestina. O consumo de água diário palestino mal chega a 70 litros por pessoa (a OMS recomenda um mínimo de 100 litros), em comparação com o consumo de Israel, com mais de 300 litros por dia. Entre 180 e 200 mil pessoas de comunidades rurais palestinas não têm acesso à água corrente. E o Exército israelense impede que eles recolham até águas pluviais. Os cerca de 450 mil colonos judeus desfrutam tanto ou mais água do que os mais de 2,3 milhões palestinos. Eles têm cultivos com irrigação intensiva, jardins e piscinas. Em Gaza, cerca de 90% da água do seu único recurso hídrico, o “aqüífero costeiro”, estão contaminados, mas Israel não permite que se leve água da Cisjordânia para Gaza. A ONU que, desde 1948, reconhece formalmente o direito de criação de um Estado palestino, que por diversas vezes condenou Israel, não faz absolutamente nada. Enquanto se discute tolices em Copenhague, Israel não estuda a hipótese de cessar suas políticas discriminatórias, nem muito menos de suspender as restrições impostas aos palestinos ao acesso à água e ou de permitir aos palestinos a utilização dos seus próprios recursos de água.
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