Além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, outro bom número para o governo está relacionado aos investimentos federais em obras e compra de equipamentos. Com o encerramento do mês de novembro, a União (Executivo, Legislativo e Judiciário) bateu mais um recorde de aplicações neste ano. O montante desembolsado entre janeiro e novembro, que somou R$ 25,8 bilhões, é o maior para o período desde pelo menos 2001, já descontada a inflação. O maior valor, até então, foi registrado em 2008, quando foram investidos R$ 21,8 bilhões (veja tabela).O principal responsável pela marca é o Ministério dos Transportes, que desembolsou R$ 7,4 bilhões (veja tabela). O programa mais bem contemplado pela pasta foi o vetor logístico leste, que inclui obras em rodovias e ferrovias no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O segundo no ranking entre os órgãos que mais aplicaram recursos em investimentos é o Ministério das Cidades, com R$ 3,8 bilhões. Cerca de R$ 1,8 bilhão foi destinado à execução de projetos ligados no programa de urbanização, regularização e integração de assentamentos precários. Outros R$ 976 milhões beneficiaram empreendimentos na área de saneamento ambiental urbano. O Ministério da Integração Nacional aparece logo em seguida entre os que mais investiram neste ano. A pasta desembolsou R$ 2,9 bilhões com execução de obras e compra de equipamentos. Os dados citados na reportagem incluem os chamados “restos a pagar”: dívidas de anos anteriores roladas para exercícios seguintes, ou seja, empenhos (reservas orçamentárias) realizados durante o ano, mas não pagos efetivamente até dezembro.
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