Por Jorge Pacheco de Oliveira
No blog De Rerum Natura, com várias extensões no blog Ambio, tem estado a decorrer um debate acalorado entre o Prof. Delgado Domingos e um conjunto de diligentes opositores.Independentemente da argumentação expendida, o Prof. Delgado Domingos merece uma palavra de apoio pela forma galharda como tem suportado as críticas incessantes de que tem sido alvo.Torna-se óbvio que a argumentação dos opositores não tem outro propósito senão o de, desesperadamente, tentar desviar as atenções do escândalo do Climategate, que veio ferir de morte a construção teórica do “aquecimento global”.De facto, ao lermos a correspondência trocada entre vários dos cientistas que lideram esta teoria, não restam dúvidas de que esses cientistas (por compaixão cristã, própria da época, continuemos a designá-los assim) não hesitavam em manipular os dados de que dispunham, de forma a sustentar as conclusões a que pretendiam chegar. Em consequência, esta teoria, tal como é conhecida, está morta e enterrada.Todavia, é importante não perder de vista que nem sequer teria sido necessário o Climategate e a revelação do comportamento reprovável dos seus teóricos, para pôr em causa a fundamentação do “aquecimento global”, concretamente a tese de que as emissões antropogénicas de dióxido de carbono seriam responsáveis por um aquecimento catastrófico da superfície do planeta.Aquecimento? Bom, a verdade é que os adeptos da teoria, embaraçados com as manifestações inesperadas do tempo e do clima, que não conseguem explicar com os seus infelizes modelos computacionais, já tinham eufemísticamente reformulado a designação da teoria para “alterações climáticas”.Neste preciso momento, estamos a suportar uma alteração de vulto : uma vaga de frio. Que, evidentemente, não vamos usar como argumento para dizer que não há “aquecimento”, apesar de sabermos que os adeptos do “aquecimento global” não se coíbem de invocar as ondas de calor como um dos exemplos que, supostamente, comprovam a sua teoria.
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