quinta-feira, 18 de março de 2010

Envolvidos no “Caso Bancoop” serão ouvidos na terça na CPI das ONGs

O ex-diretor financeiro e ex-presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) e atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deve depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, na próxima terça-feira (23), sobre denúncias de irregularidades na aplicação de recursos de fundos de pensão públicos pela cooperativa. Também foram convocados o promotor de Justiça José Carlos Blat, responsável pela investigação do caso pelo Ministério Público de São Paulo; o corretor de câmbio (doleiro, mesmo...) Lúcio Bolonha Funaro; e Hélio Malheiro, que denunciou desvio de dinheiro da cooperativa para financiamento de "caixa dois" de campanhas eleitorais. O presidente da CPI das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), submeteu um conjunto de requerimentos de convocação a votação em bloco e de forma rápida. Coube ao senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) destacar o requerimento do caso Bancoop, apresentado pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Partiu dele a sugestão de convocação imediata desses depoimentos, justificada com o argumento de que o assunto está em evidência na imprensa e famílias de cooperados lesadas, ao investir "no sonho da casa própria", vivem situação desesperadora. Ao justificar o requerimento, Alvaro Dias informa que o Ministério Público de São Paulo encerrou investigação comandada pelo promotor José Carlos Blat sobre a Bancoop, na qual teriam sido identificadas movimentações financeiras fraudulentas, utilizadas, inclusive, para mascarar desvio de dinheiro para campanhas eleitorais. O parlamentar revela ainda que, em 2004, R$ 26 milhões foram injetados na cooperativa pelos fundos de pensão Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Funcef (Fundação dos Economiários Federais) e Petros (Fundação Petrobras de Seguridade Social).
Simone Franco / Agência Senado

O outro lado:

Doleiro de “Veja” foi preso pela PF na Operação Satiagraha com Daniel Dantas e Naji Nahas

O doleiro Lúcio Funaro, que a revista “Veja” trouxe em sua última edição, é mais um que a revista desenterra para tentar atingir o PT e o governo. O elemento, usado por “Veja”, foi preso na Operação Satiagraha, junto com Daniel Dantas e Naji Nahas. Ele já havia aparecido antes na CPI dos Correios em uma operação que deu prejuízo de R$ 32 milhões ao BB em benefício da corretora Link, dos filhos de Luiz Carlos Mendonça de Barros. Na reportagem, o criminoso ataca Vaccari, à época diretor da Bancoop, dizendo que ele intermediava operações entre fundos de pensão de estatais (como Previ, do Banco do Brasil, e Petros, da Petrobras) e bancos privados, dos quais cobrava comissões. As afirmações não foram acompanhadas de nenhuma prova e, para Vaccari, elas não têm a mínima consistência. Segundo ele, o Ministério Público não tomou qualquer medida a partir dos seus depoimentos, tomados em 2005. “Passados cinco anos, nunca fui chamado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público federal. Nem mesmo fui informado da existência ou do teor desse depoimento”, disse. “O MP não propôs ação contra mim, nenhuma denúncia foi apresentada”, diz Vaccari na nota divulgada pela Executiva do PT.
Hora do Povo

Para saber mais sobre o “modus operandi” da sujíssima “Veja” leia, claro!, Luis Nassif.

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A mudança de comandoEm PDF
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