terça-feira, 8 de setembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

JORNAL DE BRASÍLIA
EM SEIS MESES DE GESTÃO, PREFEITO DO RIO LANÇA PLANO PARA AGRADAR ELEITOR

No início do mandato, Eduardo Paes mostra serviço de olho nas urnas de 2012. Ajulgar pelo Plano Plurianual (PPA) que o prefeito Eduardo Paes encaminhou, esta semana, para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, a campanha sucessória na cidade está nas ruas, apesar de Paes cumprir seus primeiros meses de mandato. Pelo visto, o atual dirigente máximo do Executivo municipal quer agradar seu eleitorado ao máximo para continuar no cargo. Eleito em outubro de 2008 graças ao apoio maciço que recebeu das comunidades das zonas Oeste e Norte e do subúrbio, devido, principalmente, a uma infeliz declaração de uma deputada que apoiava o adversário Fernando Gabeira, Eduardo Paes não esqueceu o carinho das urnas e pretende retribuí-lo com muitas e variadas obras de recuperação da região.

O GLOBO
LULA RECORRE ATÉ AO PRÉ-SAL PARA DEFENDER GASTO MILITAR BILIONÁRIO

Acordo de R$ 31,1 bi com a França incluirá compra de 36 caças. No 7 de setembro, o presidente Lula ampliou o discurso nacionalista e usou a Amazônia e o pré-sal para defender o acordo militar de R$ 31,1 bilhões com a França. Com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, acertou que o Brasil comprará 36 caças, num negócio estimado em R$ 7 bilhões. O pacote já incluía submarinos e helicópteros. "Temos 300 milhões de hectares na Amazônia que precisamos preservar. Descobrimos outra riqueza, o pré-sal. O petróleo foi motivo de muitas guerras. O Brasil não quer guerra", disse Lula. Sarkozy anunciou a compra de 10 aviões militares da Embraer, defendeu a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e a candidatura do Rio à Olimpíada de 2016. (págs. 1, 3, 4 e 11)
FOLHA DE S. PAULO
BRASIL VAI COMPRAR CAÇAS FRANCESES

Governo anuncia decisão paralela a mega-acordo com a França para adquirir submarinos e helicópteros. O governo anunciou que abriu negociação para a compra de 36 aviões de combate franceses, em comunicado paralelo à divulgação do mega-acordo militar entre Brasil e França. No principal negócio do país na área desde a Segunda Guerra Mundial, o Brasil comprará helicópteros, submarinos convencionais e tecnologia para desenvolver um modelo nuclear. Com a aquisição dos aviões, uma conta que pode chegar a R$ 10 bilhões será adicionada ao acordo de R$ 22,5 bilhões - a serem pagos em 20 anos. Como a Aeronáutica, que receberá os caças, não finalizou relatório sobre o modelo francês e outros dois competidores, o anúncio da opção pela França surpreendeu os meios militares.Um fator que pode ter sido decisivo para a celeridade do anúncio foi "a intenção da França", comunicada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, de adquirir dez unidades de uma futura aeronave da Embraer. O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) afirmou que Paris garantiu transferências tecnológicas amplas, ponto central do interesse brasileiro. (págs. 1 e A4)

O ESTADO DE S. PAULO
LULA OPTA POR CAÇA FRANCÊS E ENCERRA DISPUTA INTERNACIONAL

Compromisso de Sarkozy de adquirir dez cargueiros da Embraer foi decisivo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem, durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao País, que vai negociar com a empresa francesa Dassault a compra de 36 caças Rafale. O custo total deve ser de € 4 bilhões (R$ 10,6 bilhões). No comunicado, Lula informou que o acordo foi fechado porque Sarkozy se comprometeu a comprar “uma dezena de unidades" de aviões cargueiros da Embraer. Na prática, o governo encerrou a licitação do projeto FX-2, iniciada em maio de 2008. Além da Dassault, estavam na disputa a americana Boeing e a sueca Saab. O presidente da França permaneceu menos de 24 horas no País, participou do desfile de Sete de Setembro e embarcou de volta com contratos de fornecimento de equipamentos bélicos ao Brasil no valor de R$ 37,5 bilhões. (págs. 1, A4 e A6)

JORNAL DO BRASIL
EX-MINISTRO MILITAR CONFIRMA QUE BRASIL SABE FAZER A BOMBA

Ex-chefe da Casa Militar e do Gabinete de Segurança Institucional no governo Fernando Henrique Cardoso e especialista em estratégia militar, o general Alberto Mendes Cardoso confirma: o país já domina o conhecimento e, se quiser, pode dirigir a tecnologia à construção da bomba atômica. Uma das maiores autoridades em energia nuclear, Rex Nazaré Alves, professor do Instituto Militar de Engenharia, diz que o país só não fabrica o artefato porque não quer, conforme revelou reportagem do Jornal do Brasil, publicada no domingo, sobre a pesquisa do físico Dalton Girão Barroso. Em sua tese de doutorado, Barroso desvendou o funcionamento de uma ogiva nuclear dos EUA e despertou reação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). (págs. 1 e País A7)

CORREIO BRAZILIENSE
FRANÇA VENDE CAÇAS E FINANCIA VLT DE BRASÍLIA

Convidado de honra do Sete de Setembro, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi o centro das atenções da festa. Pela manhã, assistiu ao desfile na Esplanada, evento que teve a participação de militares franceses – o esquadrão Patrouille de France coloriu o céu diante de 35 mil pessoas. À tarde, com o presidente Lula, acertou a venda de 36 aviões Rafale para a FAB e fechou outros acordos comerciais. Com o governador Arruda, Sarkozy conheceu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e confirmou empréstimo de R$ 370 milhões para a obra, que terá o primeiro trecho inaugurado em um ano. (págs. 1, 18, 19, 28 a 30, 33 e editorial, 16. QR Code com videorreportagem sobre a festa)
VALOR ECONÔMICO
FRUSTRAÇÃO DE INVESTIMENTO VAI ATINGIR R$ 146 BI NO ANO

Depois de crescer por três anos a taxas de dois dígitos, o volume de investimentos no país sofreu um baque. Em 2009, os setores privado e público deverão investir R$ 504 bilhões. Ou seja, R$ 146 bilhões a menos do que se vislumbrava antes do agravamento da crise internacional, em setembro de 2008. Essa frustração de investimentos, que vai afetar a capacidade de produção do país nos próximos anos, representa quase três vezes o valor a ser gasto pela Petrobras na exploração das reservas do pré-sal entre 2009 e 2013. Antes da crise de setembro, esperava-se que a formação bruta de capital fixo aumentasse 9% em 2009. Agora, estima-se uma queda de quase 15%. O economista André Carvalho, da Main Street Consultaria, que fez um estudo sobre o assunto, diz que a queda dos investimentos é o "pior legado da crise", que levará um tempo considerável para ser vencido. Ao investir quase R$ 150 bilhões a menos do que se esperava, o crescimento potencial da economia brasileira cairá dos 4,S% a 5% do ano passado para a casa de 3,5% a 4%, acredita Carvalho. Conceito controvertido, criticado por economistas como o ex-ministro Antonio Delfim Netto, o PIB potencial indica o ritmo máximo de expansão que a economia pode ter sem provocar um aumento da inflação. (págs. 1 e A3)

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