terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Enquanto rouba, GDF não investe recursos do SAMU e terceiriza atendimento de emergência

Um dos serviços públicos de excelência oferecidos à população do DF é realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). São equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atendem às urgências, 24 horas por dia. No entanto, em vez de investir recursos orçamentários para aprimorar o Samu, o GDF prefere terceirizar parte do atendimento para uma empresa carioca contratada sem licitação. A Toesa Service vai receber mais de R$ 2 milhões por mês. Segundo relatos de pacientes, a empresa trouxe do Rio de Janeiro veículos em péssimo estado de conservação. “Quero que o GDF explique por que falta dinheiro para o Samu, mas não para a Toesa. Este ano, o governo investiu apenas 3,6% dos recursos previstos no Orçamento para o atendimento de emergência”, critica o deputado Chico Leite, que também cobra explicações sobre a falta de licitação. O deputado explica que o GDF investiu apenas R$ 986 mil de uma dotação autorizada de R$ 27,5 milhões prevista para o Samu. “Os dados do Sistema Integrado de Gestão Orçamentária (Siggo) demonstram um opção clara do governo de priorizar o interesse privado em prejuízo do interesse do público, ao tratar a saúde da população como instrumento de lucro”, afirma Chico Leite.

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