quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Opinião, Notícia e Humor



MANCHETES DOS JORNALÕES

Em entrevista exclusiva ao Correio, o governador José Roberto Arruda afirma que as acusações de um suposto esquema de propinas no Distrito Federal são uma tentativa do grupo ligado a Roriz de inviabilizar sua candidatura nas eleições de 2010. “Quero ter a chance de, num processo eleitoral aberto, sem tapetão, sem uso de ardis como esse, poder enfrentar o debate, poder dizer às pessoas o que o meu governo fez e o mal que Roriz fez a Brasília”, diz. Segundo Arruda, as revelações de Durval Barbosa fazem parte da estratégia do ex-governador. “O Roriz sabe que para ele voltar ele precisa me tirar de campo”, comenta. Arruda se considera “aliviado” com a saída do ex-secretário e faz uma analogia com o trânsito ao analisar a crise. “Sofri um grave acidente de carro, mas não morri. Estou mais vivo do que nunca.” (pág.1)


Governador do DF reorganiza suposta distribuição de dinheiro a aliados; gravação está 'truncada', argumenta ele. Análise de gravação telefônica feita pela Polícia Federal em outubro deste ano mostra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), supostamente organizando a distribuição de dinheiro a aliados. Na gravação, o governador pergunta como está "a despesa mensal com político", ouve os nomes de políticos de cinco siglas (PMDB, PP, PRP, PMN e PSB) que estariam recebendo valores distintos e diz: "Tem que unificar tudo!". Arruda afirmou que o diálogo está "muito truncado e esquisito" e disse ter certeza de que parte da discussão era sobre cargos. A Executiva do DEM decidiu dar prazo para Arruda se defender - sua expulsão será votada no dia 10. O PSDB anunciou que sairá do governo, mas não definiu punição ao secretário de Obras Márcio Machado, acusado de participar do esquema. Em Portugal, o presidente Lula afirmou que não pode dar "palpite" sobre o caso. "Imagens não falam por si. Há todo um processo de investigação", disse. (págs. 1 e Brasil)


Partido considera denúncias graves e dá oito dias para a defesa do governador, que perdeu mais uma legenda de sua base de sustentação. O DEM abriu processo de expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. A cúpula do partido deu oito dias para que Arruda se defenda e mais dois para o relator do processo dar seu parecer, mas a decisão política está tomada: ele será expulso no dia 10. A direção do DEM considerou graves as denúncias de envolvimento de Arruda em esquema de pagamento de propinas em seu governo e acha que o partido pagará um custo político alto se não expulsá-la de seus quadros. Essa perspectiva, aliada às ameaças de retaliação feitas por Arruda, acabou mudando a posição de defesa até de seus aliados, como o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). O PSDB aderiu à debandada de partidos que sustentavam o governo Arruda, o que irritou os dirigentes do DEM. Já o presidente Lula, em suas primeiras declarações sobre o caso, disse que os vídeos mostrando Arruda e assessores recebendo dinheiro não provam nada. “A imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração e de investigação”. (págs. 1, A4, A6 e A8)


Pacificação de favela vira guerra, com ataque a ônibus em pleno dia Traficantes que controlam as favelas do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana e Cantagalo, em Ipanema, reagiram à ocupação dos morros pela PM e deram indicação de que a pacificação ali será mais complicada do que se esperava. Os bandidos, que estariam refugiados nas matas, trocaram tiros com soldados do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque. Determinaram também o fechamento do comércio de Copacabana e Ipanema, e foram atendidos, apesar da insistência dos policiais em garantir que tinham o controle da situação. Em outro indício do desafio à instalação das Unidades de Polícia Pacificadora, um ônibus foi queimado em plena Avenida Nossa Senhora de Copacabana. (págs. 1 e Cidade A10 e A11)

DEM retarda expulsão de Arruda e dá prazo de 8 dias para que governador se defenda. Diante das imagens mostrando o pagamento de propina a políticos ligados ao governo do DF e ao próprio governador José Roberto Arruda (DEM), o presidente Lula desconversou: "A imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração e investigação." Lula insistiu na necessidade de esperar o resultado do inquérito da Polícia Federal e disse que o presidente da República não pode ficar dando palpites para dizer se algo é bom ou ruim. Arruda terá oito dias para apresentar sua defesa à executiva do DEM. O partido está dividido sobre a expulsão sumária do governador do DF, que fez ameaças veladas caso fosse sacrificado. Seu trunfo é ter ajudado financeiramente várias campanhas do partido. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Mala: confirmou a ajuda financeira de Arruda a candidatos do partido nas últimas eleições, mas negou caixa dois. Flagrado escondendo na meia o dinheiro da propina, o presidente da Câmara Legislativa do DF. Leonardo Prudente (DEM), pediu afastamento por 60 dias. Dos 18 envolvidos na Operação Caixa de Pandora, que apura o caso, dez eram investigados pelo Coaf por movimentações bancárias consideradas suspeitas. (págs. 1 e 3 a 12)

VALOR ECONÔMICO
GASTO COM EXECUTIVOS SOMA R$ 1 BI EM 5 BANCOS

Aproxima-se de R$ 1 bilhão a soma das despesas dos cinco maiores bancos do país com seus executivos nos primeiros nove meses do ano. Só os três maiores bancos privados - Itaú Unibanco, Bradesco e Santander - gastaram R$ 890 milhões com os pagamentos a seus administradores. A cifra corresponde a 5,36% do lucro conjunto de R$ 16,6 bilhões dessas três instituições no período. Nos dois maiores bancos públicos - Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal -, a remuneração dos administradores é muito inferior à dos privados e os balanços trimestrais ainda não trazem informações detalhadas. Um dado consolidado disponível indica que o BB pagou R$ 13,6 milhões aos membros da administração (conselho e executivos) no terceiro trimestre. O banco aumentou em 11% a remuneração do presidente, vice-presidentes e diretores, na comparação entre setembro de 2008 e de 2009. Hoje, o presidente do BB, Aldemir Bendine, ganha R$ 41.592 mensais, enquanto os vice-presidentes recebem salário de R$ 37.566. Na Caixa Econômica Federal, o salário da presidente Maria Fernanda Ramos Coelho é de R$ 32.760. No terceiro trimestre, a Caixa gastou R$ 7 milhões com remuneração e outros benefícios a seus executivos. (págs. 1 e C1)

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