MANCHETES DO DIA
Agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que prestaram depoimentos sigilosos ontem à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara confirmaram que a Polícia Federal possui um segundo sistema de armazenamento e análise de interceptações telefônicas, além do chamado "guardião". Sem revelar o nome do sistema, utilizado pela PF durante a Operação Satiagraha, um dos agentes afirmou que teria partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a determinação para que a Polícia Federal realizasse a operação -que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito Celso Pitta (SP) e o megainvestidor Naji Nahas. No depoimento sigiloso, o agente Lúcio Fábio Godoy de Sá disse aos deputados que foi informado pelo delegado Protógenes Queiroz de que teria partido de Lula a orientação para a realização da Satiagraha. O presidente estaria preocupado, segundo o agente, com investigações em torno do seu filho Fábio Luiz da Silva, conhecido como Lulinha.
O país enfrenta a crise financeira internacional, com milhares de postos de trabalho desaparecendo a cada dia. O Senado enfrenta mais uma crise ética, ao ser flagrado com uma estrutura inchada, cheia de cargos de chefia sem nenhuma serventia. Em meio a tal cenário, o Sindicato dos Servidores Legislativos avisa que apresentará ainda nesta semana uma proposta de reajuste salarial ao primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI). O presidente da associação de classe, Magno Mello, adianta que a pedida é de 20% a mais nos contracheques. A explicação: os colegas precisam ser compensados pela perda das gratificações após o corte de dezenas daqueles inúteis cargos de direção. Mello menciona até a possibilidade de greve, caso a reivindicação não seja aceita. “Se a gente aderir ao discurso de que a crise econômica impede a solução, o sofrimento dos colegas perdurará”. Média salarial da categoria é de R$ 12 mil mensais, ou 25 salários mínimos.
No segundo mandato à frente do governo de Minas, Aécio Neves (PSDB) continua na liderança do ranking de avaliação dos governadores feito pelo Datafolha. Os eleitores mineiros deram a Aécio nota 7,6, em uma escala de zero a dez, e seu índice de aprovação é de 77%. A pesquisa, feita do dia 16 ao dia 19 de março, inclui os nove principais Estados do país e o Distrito Federal. O governador paulista, José Serra, que lidera as pesquisas para a Presidência e disputa com Aécio a candidatura do PSDB, perdeu duas posições em relação ao levantamento de 2007. O índice de aprovação à gestão de Serra subiu cinco pontos (de 49% para 54%) e sua nota passou de 6,5 a 6,6. Mesmo assim, ele caiu do terceiro para o quinto lugar. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), passou do quarto ao segundo lugar, e o do Ceará, Cid Gomes (PSB), caiu do segundo para o terceiro. Roberto Requião (PMDB-PR), com a mesma nota de Serra, ganha no índice de popularidade e é o quarto. Sérgio Cabral (PMDB-RJ) ocupa a penúltima colocação, e a gaúcha Yeda Crusius (PSDB) é a mais mal avaliada.
Os trabalhadores que perderam o emprego em dezembro terão direito a duas parcelas adicionais do seguro-desemprego. A medida beneficiará 103,7 mil demitidos sem justa causa no último mês de 2008 e provocará um impacto de até R$ 126 milhões nos cofres do governo federal. Os pagamentos começam a ser realizados a partir de abril. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a medida definida pela Resolução nº 592 editada em 5 de fevereiro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), beneficiará 42 setores produtivos mais atingidos pela crise em 16 estados. Os pagamentos extras serão concedidos aos demitidos pelas indústrias de metalurgia, mineração, mecânica, eletroeletrônica, transporte, fumo, papel, borracha, alimentos, couro e têxtil. Para Lupi, não será necessário prorrogar a medida que ampliou de 5 para 7 as parcelas do seguro-desemprego para os meses seguintes. “Temos indicações de que a economia está voltando a se aquecer”, diz.
Nenhum centavo foi liberado, ainda, da linha de crédito emergencial de capital de giro, no valor de R$ 3 bilhões, anunciado pelo governo no fim do ano passado para socorro a empresas imobiliárias. A medida foi divulgada como instrumento de combate aos efeitos da crise e exigiu até a edição da Medida Provisória nº 445. Mas o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, Paulo Safady Simão, disse que a Caixa Econômica Federal está exigindo garantias em padrões que não existem "em nenhum lugar do mundo"
Pacote habitacional será lançado hoje por Lula com festa política no Itamaraty O pacote de estímulo à construção civil que o governo Lula vai lançar hoje prevê o uso de R$ 16 bilhões numa espécie de bolsa-habitação. O programa entregará casas a famílias com renda de até três salários mínimos (R$ 1.395) cobrando prestações simbólicas. O dinheiro não sairá do Tesouro Nacional de uma vez só, mas ao longo da execução dos contratos, que terão prazos entre 20 e 30 anos. O plano inclui medidas voltadas para outras faixas de renda. O Conselho Curador do FGTS aprovou ontem um novo orçamento, que reserva R$ 4 bilhões para subsidiar empréstimos destinados a mutuários com renda entre três e seis salários mínimos. Para que seja cumprida a meta de construção de 1 milhão de casas, em prazo ainda indeterminado, os subsídios do FGTS terão de atingir R$ 12 bilhões. Adiado desde dezembro, o pacote habitacional será lançado com uma grande festa política no Itamaraty.
Gabrielli culpa distribuidoras e impostos por preço elevado na bomba
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que não vai reduzir o preço da gasolina no Brasil porque, nas refinarias, ela custa menos que água. "O litro da gasolina que sai das refinarias é mais barato que o litro de água engarrafada. O que encarece para o consumidor é a margem de lucro das distribuidoras e os altos tributos", disse, em sessão das comissões de infraestrutura e Acompanhamento Econômico, no Senado. José Eduardo Dutra, presidente da BR Distribuidora - responsável por 35% da distribuição no país - estava ao lado de Gabrielli, que ouviu apelos dos parlamentares pela queda de preços. Ele mostrou preços médios de 2008 para dizer que a gasolina não está mais cara do que nos EUA. Mas, pelos valores atuais, o preço no Brasil é 20% maior.
O BNDES elegeu 2009 como o ano da renda variável: vai aproveitar o mau momento dos mercados para ampliar o aporte de capital em empresas. A intenção é reforçar o arsenal anticrise do banco principalmente no apoio aos processos de consolidação de companhias como VCP-Aracruz e BRT- Oi. O BNDES é dono da maior carteira de ações do país - quase R$ 60 bilhões -, com participações concentradas nos setores de petróleo e gás, energia elétrica e mineração. Por meio de sua subsidiária de participações, a BNDESPar, tem presença direta e indireta em mais de 300 empresas - em 186, está presente no capital e em outras 120 participa por meio de seus 35 fundos de investimento. Eduardo Rathfingerl, diretor da área de mercado de capitais do banco, não menciona o montante dos investimentos que serão realizados. Em 2008, segundo ele, a carteira de renda variável do banco bateu recorde, girando R$ 21,8 bilhões em compra e venda de ações. Deste total, R$ 14 bilhões foram gastos com operações de aquisição de participações em novas empresas.
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ARTIGOS
É difícil de acreditar mas El Salvador, país governado até este ano pelo presidente Elias Antonio (Tony) Saca (da Arena, partido fundado pelo major de extrema direita Roberto D’Aubuisson, criador de esquadrões da morte e grupos milicianos), forneceu entre 2004 e 2009 o total de 3 mil soldados aos EUA. Uma contribuição à agressão militar ao Iraque, invadido e ocupado pelas tropas americanas. Supõe-se, obviamente, que esse capítulo melancólico de subserviência do pequeno país centro-americano à superpotência do norte esteja definitivamente encerrado. Não apenas os últimos soldados salvadorenhos voltaram em fevereiro, como o eleitorado escolheu na semana passada um novo presidente, o oposicionista Mauricio Tunes. E além disso, o bushismo também já foi varrido do poder nos EUA. Nos últimos anos o governo de El Salvador sentia-se ameaçado por propostas em debate no Congresso dos EUA em meio à discussão sobre imigrantes ilegais da América Latina. Como parte da mídia americana omitia a manipulação do governo Bush, tirando partido da situação, o “Washington Post” divulgou em 2006 certos dados pouco conhecidos do público, nos EUA e no sul do continente.
Há alguns meses, o periódico britânico “The Independent” publicou editorial em que mencionava ser a Amazônia “preciosa demais para estar sob o controle de brasileiros”. É a primeira vez que um veículo de comunicação expõe tão abertamente seu apoio à internacionalização de parte do território brasileiro. Antes disso, dois políticos o haviam feito: o então presidente francês François Miterrand, que afirmou pertencer a Amazônia “à toda a Humanidade”, e Albert Gore, na época vice-presidente dos Estados Unidos, para quem, “ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não pertence a eles: ela é de todos nós”. Como vemos, a opinião favorável à secessão compulsória da Amazônia brasileira, em prol de um suposto “benefício à Humanidade”, no interregno de apenas uma geração deixou de ser exclusividade de políticos de alto escalão, que às suas épocas de poder somente não concretizaram tal empreitada por ausência de condições políticas (diga-se, condições justificatórias), para ser desavergonhadamente incentivada pela mídia privada estrangeira.
A receita de Obama para a saúde (Folha de S. Paulo)
A restrição de crédito e política anticíclica (Valor Econômico)
Afro-brasileiros contra leis raciais (O Estado de S. Paulo)
Ainda longe de um resgate bancário bem-sucedido (Valor Econômico)
As previsões (Folha de S. Paulo)
Cadastro de torcedores não é solução (Folha de S. Paulo)
Data marcada para morrer (Folha de S. Paulo)
Diálogo com sinais trocados (Jornal do Brasil)
Duas no cravo, uma na canela (Folha de S. Paulo)
Licitações públicas, quando os meios não atingem o fim desejado (Gazeta Mercantil)
O novo trilhão do Bernanke (Folha de S. Paulo)
Oposição: neoliberal ou pós-Lula (Jornal do Brasil)
Os portos públicos e o marco regulatório portuário brasileiro (Gazeta Mercantil)
Os trilhões do plano de Obama e Geithner (Gazeta Mercantil)
Solos: riquezas desperdiçadas (Valor Econômico)
TRF da 5ª Região: 20 anos e nova administração (Correio Braziliense)
Um dedo em riste solto no ar (O Estado de S. Paulo) COLUNAS
Bastou o governo anunciar que no País, hoje, existem 14 milhões e 500 mil cidadãos com mais de sessenta e seis anos de idade para iniciar-se, em certas elites, nova campanha pela reforma da Previdência Social. Reforma, não: massacre, porque a proposta é obrigatoriamente nivelar os aposentados por baixo. Pretendem que todo mundo só receba o salário mínimo, mesmo a maioria que faz jus a aposentadorias maiores, por terem descontado bem mais em seus salários, durante décadas. Sempre existirão aqueles à margem desse mínimo denominador comum, as chamadas carreiras de estado, os marajás, por coincidência ou não os que mais clamam pela redução. Nos tempos do sociólogo, conseguiram impor ao Congresso o tal fator previdenciário, que ano a ano reduz o valor das aposentadorias superiores ao salário mínimo. Agora, organizam-se para que a Câmara engavete projeto já aprovado no Senado, dando a todos os aposentados o percentual dado ao mínimo. Mas querem mais, ou seja, substituir a Previdência Pública pela privada. Até literalmente. Quem quiser sobreviver na velhice que contribua ainda mais um pouquinho para a farra dos bancos e das seguradoras. Haveria solução mais fácil: encontrar o anti-Herodes, aquele que, em vez de matar os bebês, disponha-se a matar os velhinhos...
Revolução urbana no Rio? Um projeto difícil (Tribuna da Imprensa)
Pedro do Coutto
Excelente matéria de Gabriela Longman, “Folha de S. Paulo”, de 22 de março, revela que Djalmal Klouche, nascido na Argélia, um dos arquitetos convidados para o projeto de renovação urbana de Paris, chega esta semana ao Rio. Vem a convite da PUC e da UFRJ para debater a revitalização da Zona Norte da cidade. Klouche, um jovem de 42 anos de idade, também professor da Escola de Arquitetura de Versailles, certamente encontrará mais facilidade para elaborar o Plano Paris do Século XXI, como esta sendo chamado, do que um projeto para a Zona Norte do Rio. Sem dúvida. Para início de conversa, é só confrontar as condições de segurança pública de uma capital e outra. E aí a diferença começa. Mas não acaba aí. Há uma série de outras. Que vem de longe. Vamos recuar no tempo. 1927, o prefeito do Rio, no governo Washington Luis, era Prado Júnior, um homem da elite e com espírito público.
A lebre e a tartaruga (Correio Braziliense - Ari Cunha)
A reforma do Estado no centro da agenda (Valor Econômico - Brasil)
A resiliência do PMDB (Folha de S. Paulo - Fernando Rodrigues)
A substituição do dólar (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Ampulheta (Folha de S. Paulo - Mónica Bérgamo)
Brasil e EUA discutem documento para G20 (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Centro de governo e governabilidade (Valor Econômico - Política)
Dúvidas enormes (Correio Braziliense - Brasil S.A)
E não é que chamaram o ladrão? (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Lula arruma o tabuleiro (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Mercado volta à dura realidade das dúvidas (Valor Econômico - De olho na bolsa)
Não é gripe (O Globo - Panorama Econômico)
O mundo se move (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Oposição alia-se a prefeitos por FPM (Jornal do Brasil - Informe JB)
Ouvindo Dilma Rousseff (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Populismo (O Globo - Merval Pereira)
Solução à vista (O Globo - Ancelmo Gois)
Só esperando (Folha de S. Paulo - Painel)
Uma nova atitude (O Globo - Panorama Político)
ECONOMIA
Estudo divulgado ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) com base nas medidas anunciadas por 32 países contra a crise concluiu que o montante destinado a pacotes de estímulo chega a US$ 1,19 trilhão, mas que somente 1,8% do total (ou US$ 21,42 bilhões) foi investido em ações de proteção social. De acordo com o relatório da OIT, o Brasil é o país do G20 que gastou menos em medidas de estímulo - apenas 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto). Quem lidera o ranking, que se baseia no gasto proporcional ao tamanho da economia de cada país, é a China, com 13% do PIB para aquecer a economia, seguida de Arábia Saudita (11,3%), Malásia (7,9%) e Estados Unidos (5,6%). México (4,7%) e Argentina (3,9%) vêm logo atrás. Somando os pacotes, o estímulo equivale a 1,7% dos PIBs combinados, um pouco abaixo dos 2% recomendados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Segundo um dos autores do estudo, Raymond Torres, o volume de recursos "claramente não está dando conta do desafio que enfrenta'', principalmente na proteção de grupos vulneráveis da sociedade.
O número de internautas ativos que usam internet de qualquer local (residência, escola, trabalho ou biblioteca, por exemplo) chega a 62,3 milhões de pessoas, segundo os dados divulgados hoje pelo Ibope. Isso representa um aumento de quase 45% em relação aos dados referentes ao último trimestre de 2008, estimados em 43,2 milhões. De acordo com as informações do Ibope, do número total de usuários brasileiros com internet em casa (estimado em 38,2 milhões), 24,8 milhões navegaram durante o mês de fevereiro de 2009, o que representa um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Entre os que usaram internet em casa em fevereiro, 87% navegam na internet por meio da conexão banda larga --um aumento de 24% em relação a fevereiro do ano passado. "O crescimento de uso da conexão por banda larga foi maior entre o público feminino, principalmente crianças e adolescentes'', afirma o analista de mídia do Ibope, Marcelo Calazans. Segundo o Ibope, o tempo de conexão "per capita'' caiu 10,7% em relação ao mês passado: são 22 horas e 10 minutos para cada internauta. Reino Unido (com 23 horas e 29 minutos), Alemanha (22 horas e 22 minutos) e França (22 horas e 50 minutos) estão à frente do Brasil.
103 mil terão seguro-desemprego extra (O Globo)
A congressistas, Tesouro e Fed pedem mais poder de intervenção (Folha de S. Paulo)
Ameaça de greve nas escolas (Correio Braziliense)
Aprovação de R$ 12 bi para habitação (Jornal do Brasil)
Após euforia, Bolsas caem puxadas pelo setor bancário (Folha de S. Paulo)
Ações da Sadia têm alta com rumor de venda (Folha de S. Paulo)
Banco espera menos crédito e mais atraso (Valor Econômico)
Bancos elevam pessimismo e já esperam a maior inadimplência em nove anos (Folha de S. Paulo)
Banda larga avança 24% (Correio Braziliense)
BB: parceria para comprar empresas (Jornal do Brasil)
BC prevê um déficit externo de US$ 16 bi (Valor Econômico)
Burocracia na contramão do socorro (Jornal do Brasil)
Caderneta e CDBs devem continuar tirando dinheiro de fundos, prevê Fitch (Valor Econômico)
Camex aprova empréstimo à Aerolineas Argentinas (Valor Econômico)
Cemig apresenta o maior lucro da sua história (Gazeta Mercantil)
China já é a principal fornecedora de eletrodomésticos (Valor Econômico)
Comércio de açúcar nas mãos do Brasil (Valor Econômico)
Crise derruba déficit para US$ 591 milhões em fevereiro (Gazeta Mercantil)
Crise faz GDF suspender R$ 1,8 bi em obras (Correio Braziliense)
Crédito de R$ 3 bilhões para construtoras não sai do papel (Gazeta Mercantil)
Crédito para empresas continua restrito (O Estado de S. Paulo)
CVM ressalta regra contra uso de informações privilegiadas (Valor Econômico)
Câmara aprova MP que refinancia dívidas (Gazeta Mercantil)
Demanda por energia pode cair até 2 mil MW (Valor Econômico)
Demitidos do Sudeste ficam com 80% do benefício extra (Valor Econômico)
Déficit da Previdência cresce 18% no 1º bimestre (Valor Econômico)
Déficit da Previdência sobe 20% (Jornal do Brasil)
Dívida fica 2,13% maior (Correio Braziliense)
Dívida pública cresce 2,15% e soma R$ 1,25 tri em fevereiro (O Estado de S. Paulo)
Dívida pública federal tem alta e chega a R$ 1,38 trilhão (Valor Econômico)
Entrada de dólares cairá 52%, afirma BC (Folha de S. Paulo)
Estágio probatório é de três anos (Jornal de Brasília)
EUA dão sinais de recuperação, diz Obama (Folha de S. Paulo)
Exame médico (O Dia)
Exportador de frutas busca no país ânimo contra a crise (Valor Econômico)
Fabricantes dizem que não vai faltar material (O Estado de S. Paulo)
Falta de terrenos pode travar plano do governo (O Estado de S. Paulo)
Febraban revisa para baixo alta do PIB e do crédito (Gazeta Mercantil)
FGTS aprova a liberação de mais R$ 13 bi para habitação (Valor Econômico)
FGTS CUSTEIA O PACOTE DA MORADIA (Jornal de Brasília)
Plano vai depender da aprovação de MPs, alerta Múcio (O Estado de S. Paulo)
Prazo se encerra na sexta-feira (Jornal de Brasília)
Preço de exportação de álcool supera o do mercado interno (Gazeta Mercantil)
Queda na demanda fará geração de energia crescer apenas 3% (Gazeta Mercantil)
R$ 29 bi para a casa própria (Correio Braziliense)
Reajustes em debate (Correio Braziliense)
Registro - IPC-S desacelera (Gazeta Mercantil)
Registro - Vale vende menos no país (Gazeta Mercantil)
Renegociação aprovada (Correio Braziliense)
Resolução divide opiniões de especialistas (Gazeta Mercantil)
Restrição é discriminação, afirma Pazzianotto (O Estado de S. Paulo)
Rombo cresce 20% e alcança R$ 2,5 bilhões (Gazeta Mercantil)
SDE investigará teles (Correio Braziliense)
Seguro extra para 103 mil (Correio Braziliense)
Sem indenização por perdas e dano (Jornal de Brasília)
Senador cobra queda no preço da gasolina (Gazeta Mercantil)
Setor aéreo prevê queda de 12% no ano (Folha de S. Paulo)
Sob críticas, Fazenda mostra plano de ajuda a frigoríficos (Valor Econômico)
Tesouro e Fed defendem dólar como reserva (Valor Econômico)
Tesouro: Juros e emissões de títulos elevam dívida pública em fevereiro (Folha de S. Paulo)
Um apartamento nada ''popular'' (O Estado de S. Paulo)
União decide fazer acordo com a Varig (O Estado de S. Paulo)
POLÍTICA
O agente Márcio Seltz reiterou ontem, em depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, que entregou a Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da agência, os áudios de parte das interceptações telefônicas realizadas durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Seltz disse acreditar, porém, que Lacerda pode não ter percebido que tinha os áudios em suas mãos, uma vez que eles foram encaminhados dentro de um pen-drive que também reunia o relatório elaborado pelo agente sobre a Satiagraha -documento solicitado pelo ex-diretor. "Partindo do pressuposto que o dr. Lacerda está falando a verdade quando diz que não recebeu [os áudios] e também do pressuposto que eu estou falando que encaminhei os áudios para ele, a única possibilidade é que ele tenha visto a pasta do Word [com o relatório] e não tenha visto a pasta ao lado de áudios. Não sei se foi isso que ocorreu. Mas eu colocaria isso como uma possibilidade", afirmou.
A Força Nacional de Segurança e a Polícia Federal estarão à disposição do plano de retirada dos produtores rurais não índios que ocupam parte da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. O ministro da Justiça, Tarso Genro, confirmou que hoje vai levar ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto o número de policiais que poderão participar de uma eventual ação e a que tempo eles estarão disponíveis para atuar. "A Força Nacional já está alertada, parte dela já está preparada para uma intervenção, se isso for necessário'', afirmou o ministro, que cogitou ainda a utilização da Polícia Rodoviária Federal. Tarso também deve apresentar ao ministro Ayres Britto um levantamento sobre a atual ocupação dos produtores de arroz na reserva indígena. Apesar de garantir que as forças policiais poderão atuar na desocupação da reserva, Tarso Genro disse que espera não encontrar resistência por parte dos arrozeiros que estão na área. "Nós esperamos que a saída das pessoas que estão ocupando ilegalmente terras públicas, terras indígenas, seja uma saída pacífica.''
'Não matei muita gente' (O Globo)
'Prefeitos comem pão que diabo amassou' (O Globo)
A pedido de Lula, Dirceu tenta conquistar PMDB para Dilma (O Estado de S. Paulo)
Agente da Abin diz que Satiagraha foi ordenada por Lula (Valor Econômico)
Agentes da Abin depõem na CPI dos Grampos (Folha de S. Paulo)
Ampliado, Bolsa-Família vai readmitir excluídos (O Estado de S. Paulo)
Após a festa refrigerada, a quente realidade (O Globo)
Aumento no ticket (Correio Braziliense)
Aureliano pediu a Lula ajuda contra greve (O Globo)
Battisti pode ganhar mais tempo no Brasil (Jornal do Brasil)
Bolsa Família incluirá quem ganha até R$137 (O Globo)
Cargos de diretores passam de 181 para 20 (Gazeta Mercantil)
Com 67 diretores, Assembleia de SP amplia gastos com pessoal (O Estado de S. Paulo)
CPI aperta o cerco a Satiagraha (Jornal do Brasil)
Curtas - Dantas (Valor Econômico)
Câmara aprova MP que refinancia dívidas tributárias federais (Valor Econômico)
Câmara aprova Super Refis (Correio Braziliense)
Câmara proíbe aluno de cursar duas faculdades públicas ao mesmo tempo (Folha de S. Paulo)
Dantas vai recorrer de decisão do TRF (O Estado de S. Paulo)
Decreto de Lula acaba com cavernas no país (O Globo)
Diretores continuam nos postos (O Estado de S. Paulo)
Edmar recebia, irregularmente, verba indenizatória em dinheiro (O Globo)
Ex-diretor reservava 150 vagas para ratear entre senadores (O Estado de S. Paulo)
Governo promete liberar R$ 1,6 bilhão (Gazeta Mercantil)
Juiz de SP tentou desmoralizar STF, acusa Gilmar (O Globo)
Licitação deixada de lado (Correio Braziliense)
Lula acena com ajuda a prefeituras em crise (O Estado de S. Paulo)
Lula diz que vai solucionar a queda de repasses a prefeitos (Folha de S. Paulo)
Mendes enfrenta protestos em sabatina (Valor Econômico)
Ministério Público pede cassação de governador (O Estado de S. Paulo)
MP pede cassação do governador de Tocantins (O Globo)
Munhoz admite que quadro é excessivo (O Estado de S. Paulo)
Na Câmara, PMDB luta para tomar cargos do PT (O Estado de S. Paulo)
No PR, protesto deve fechar 70% das prefeituras (O Estado de S. Paulo)
O homem do orçamento de R$1,5 trilhão (O Globo)
Oposição avalia pacto contra reeleição para evitar racha (O Estado de S. Paulo)
Outro problema na Câmara (Correio Braziliense)
Para preservar influência, peemedebistas lançam ''G-8'' (O Estado de S. Paulo)
PCdoB quer conquistar mandato (Correio Braziliense)
PR contesta posse de suplente de Clodovil (O Estado de S. Paulo)
Presidente do STF nega ser 'líder da oposição' (Folha de S. Paulo)
Prévias devem ser restritas a filiados, diz TSE (Valor Econômico)
PSB pede eleições em caso de cassação (Valor Econômico)
PT adia decisão sobre pedido de anistia de Delúbio Soares (Gazeta Mercantil)
Reembolso em dinheiro complica dono de castelo (O Estado de S. Paulo)
Renan emplaca aliado na Comissão de Orçamento (Valor Econômico)
Senado apressa PEC dos Precatórios em socorro a prefeitos (Valor Econômico)
Senado pede gasolina mais barata a Gabrielli (Gazeta Mercantil)
Senado pode ficar só com 14 diretorias (O Globo)
Senado reduz número de secretarias e retoma votações (Valor Econômico)
Sequestro-relâmpago tipificado (Jornal do Brasil)
Temer aguarda posição do Supremo (Gazeta Mercantil)
TSE diz que prévia é legal, mas o que vale é a convenção (O Estado de S. Paulo)
Verba federal não chega a cidades sem creche (Folha de S. Paulo)
Volta de Delúbio é criticada (O Estado de S. Paulo)
Agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que prestaram depoimentos sigilosos ontem à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara confirmaram que a Polícia Federal possui um segundo sistema de armazenamento e análise de interceptações telefônicas, além do chamado "guardião". Sem revelar o nome do sistema, utilizado pela PF durante a Operação Satiagraha, um dos agentes afirmou que teria partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a determinação para que a Polícia Federal realizasse a operação -que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito Celso Pitta (SP) e o megainvestidor Naji Nahas. No depoimento sigiloso, o agente Lúcio Fábio Godoy de Sá disse aos deputados que foi informado pelo delegado Protógenes Queiroz de que teria partido de Lula a orientação para a realização da Satiagraha. O presidente estaria preocupado, segundo o agente, com investigações em torno do seu filho Fábio Luiz da Silva, conhecido como Lulinha.
O país enfrenta a crise financeira internacional, com milhares de postos de trabalho desaparecendo a cada dia. O Senado enfrenta mais uma crise ética, ao ser flagrado com uma estrutura inchada, cheia de cargos de chefia sem nenhuma serventia. Em meio a tal cenário, o Sindicato dos Servidores Legislativos avisa que apresentará ainda nesta semana uma proposta de reajuste salarial ao primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI). O presidente da associação de classe, Magno Mello, adianta que a pedida é de 20% a mais nos contracheques. A explicação: os colegas precisam ser compensados pela perda das gratificações após o corte de dezenas daqueles inúteis cargos de direção. Mello menciona até a possibilidade de greve, caso a reivindicação não seja aceita. “Se a gente aderir ao discurso de que a crise econômica impede a solução, o sofrimento dos colegas perdurará”. Média salarial da categoria é de R$ 12 mil mensais, ou 25 salários mínimos.
No segundo mandato à frente do governo de Minas, Aécio Neves (PSDB) continua na liderança do ranking de avaliação dos governadores feito pelo Datafolha. Os eleitores mineiros deram a Aécio nota 7,6, em uma escala de zero a dez, e seu índice de aprovação é de 77%. A pesquisa, feita do dia 16 ao dia 19 de março, inclui os nove principais Estados do país e o Distrito Federal. O governador paulista, José Serra, que lidera as pesquisas para a Presidência e disputa com Aécio a candidatura do PSDB, perdeu duas posições em relação ao levantamento de 2007. O índice de aprovação à gestão de Serra subiu cinco pontos (de 49% para 54%) e sua nota passou de 6,5 a 6,6. Mesmo assim, ele caiu do terceiro para o quinto lugar. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), passou do quarto ao segundo lugar, e o do Ceará, Cid Gomes (PSB), caiu do segundo para o terceiro. Roberto Requião (PMDB-PR), com a mesma nota de Serra, ganha no índice de popularidade e é o quarto. Sérgio Cabral (PMDB-RJ) ocupa a penúltima colocação, e a gaúcha Yeda Crusius (PSDB) é a mais mal avaliada.
Os trabalhadores que perderam o emprego em dezembro terão direito a duas parcelas adicionais do seguro-desemprego. A medida beneficiará 103,7 mil demitidos sem justa causa no último mês de 2008 e provocará um impacto de até R$ 126 milhões nos cofres do governo federal. Os pagamentos começam a ser realizados a partir de abril. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a medida definida pela Resolução nº 592 editada em 5 de fevereiro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), beneficiará 42 setores produtivos mais atingidos pela crise em 16 estados. Os pagamentos extras serão concedidos aos demitidos pelas indústrias de metalurgia, mineração, mecânica, eletroeletrônica, transporte, fumo, papel, borracha, alimentos, couro e têxtil. Para Lupi, não será necessário prorrogar a medida que ampliou de 5 para 7 as parcelas do seguro-desemprego para os meses seguintes. “Temos indicações de que a economia está voltando a se aquecer”, diz.
Nenhum centavo foi liberado, ainda, da linha de crédito emergencial de capital de giro, no valor de R$ 3 bilhões, anunciado pelo governo no fim do ano passado para socorro a empresas imobiliárias. A medida foi divulgada como instrumento de combate aos efeitos da crise e exigiu até a edição da Medida Provisória nº 445. Mas o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, Paulo Safady Simão, disse que a Caixa Econômica Federal está exigindo garantias em padrões que não existem "em nenhum lugar do mundo"
Pacote habitacional será lançado hoje por Lula com festa política no Itamaraty O pacote de estímulo à construção civil que o governo Lula vai lançar hoje prevê o uso de R$ 16 bilhões numa espécie de bolsa-habitação. O programa entregará casas a famílias com renda de até três salários mínimos (R$ 1.395) cobrando prestações simbólicas. O dinheiro não sairá do Tesouro Nacional de uma vez só, mas ao longo da execução dos contratos, que terão prazos entre 20 e 30 anos. O plano inclui medidas voltadas para outras faixas de renda. O Conselho Curador do FGTS aprovou ontem um novo orçamento, que reserva R$ 4 bilhões para subsidiar empréstimos destinados a mutuários com renda entre três e seis salários mínimos. Para que seja cumprida a meta de construção de 1 milhão de casas, em prazo ainda indeterminado, os subsídios do FGTS terão de atingir R$ 12 bilhões. Adiado desde dezembro, o pacote habitacional será lançado com uma grande festa política no Itamaraty.
Gabrielli culpa distribuidoras e impostos por preço elevado na bomba
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que não vai reduzir o preço da gasolina no Brasil porque, nas refinarias, ela custa menos que água. "O litro da gasolina que sai das refinarias é mais barato que o litro de água engarrafada. O que encarece para o consumidor é a margem de lucro das distribuidoras e os altos tributos", disse, em sessão das comissões de infraestrutura e Acompanhamento Econômico, no Senado. José Eduardo Dutra, presidente da BR Distribuidora - responsável por 35% da distribuição no país - estava ao lado de Gabrielli, que ouviu apelos dos parlamentares pela queda de preços. Ele mostrou preços médios de 2008 para dizer que a gasolina não está mais cara do que nos EUA. Mas, pelos valores atuais, o preço no Brasil é 20% maior.
O BNDES elegeu 2009 como o ano da renda variável: vai aproveitar o mau momento dos mercados para ampliar o aporte de capital em empresas. A intenção é reforçar o arsenal anticrise do banco principalmente no apoio aos processos de consolidação de companhias como VCP-Aracruz e BRT- Oi. O BNDES é dono da maior carteira de ações do país - quase R$ 60 bilhões -, com participações concentradas nos setores de petróleo e gás, energia elétrica e mineração. Por meio de sua subsidiária de participações, a BNDESPar, tem presença direta e indireta em mais de 300 empresas - em 186, está presente no capital e em outras 120 participa por meio de seus 35 fundos de investimento. Eduardo Rathfingerl, diretor da área de mercado de capitais do banco, não menciona o montante dos investimentos que serão realizados. Em 2008, segundo ele, a carteira de renda variável do banco bateu recorde, girando R$ 21,8 bilhões em compra e venda de ações. Deste total, R$ 14 bilhões foram gastos com operações de aquisição de participações em novas empresas.
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ARTIGOS
É difícil de acreditar mas El Salvador, país governado até este ano pelo presidente Elias Antonio (Tony) Saca (da Arena, partido fundado pelo major de extrema direita Roberto D’Aubuisson, criador de esquadrões da morte e grupos milicianos), forneceu entre 2004 e 2009 o total de 3 mil soldados aos EUA. Uma contribuição à agressão militar ao Iraque, invadido e ocupado pelas tropas americanas. Supõe-se, obviamente, que esse capítulo melancólico de subserviência do pequeno país centro-americano à superpotência do norte esteja definitivamente encerrado. Não apenas os últimos soldados salvadorenhos voltaram em fevereiro, como o eleitorado escolheu na semana passada um novo presidente, o oposicionista Mauricio Tunes. E além disso, o bushismo também já foi varrido do poder nos EUA. Nos últimos anos o governo de El Salvador sentia-se ameaçado por propostas em debate no Congresso dos EUA em meio à discussão sobre imigrantes ilegais da América Latina. Como parte da mídia americana omitia a manipulação do governo Bush, tirando partido da situação, o “Washington Post” divulgou em 2006 certos dados pouco conhecidos do público, nos EUA e no sul do continente.
Há alguns meses, o periódico britânico “The Independent” publicou editorial em que mencionava ser a Amazônia “preciosa demais para estar sob o controle de brasileiros”. É a primeira vez que um veículo de comunicação expõe tão abertamente seu apoio à internacionalização de parte do território brasileiro. Antes disso, dois políticos o haviam feito: o então presidente francês François Miterrand, que afirmou pertencer a Amazônia “à toda a Humanidade”, e Albert Gore, na época vice-presidente dos Estados Unidos, para quem, “ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não pertence a eles: ela é de todos nós”. Como vemos, a opinião favorável à secessão compulsória da Amazônia brasileira, em prol de um suposto “benefício à Humanidade”, no interregno de apenas uma geração deixou de ser exclusividade de políticos de alto escalão, que às suas épocas de poder somente não concretizaram tal empreitada por ausência de condições políticas (diga-se, condições justificatórias), para ser desavergonhadamente incentivada pela mídia privada estrangeira.
A receita de Obama para a saúde (Folha de S. Paulo)
A restrição de crédito e política anticíclica (Valor Econômico)
Afro-brasileiros contra leis raciais (O Estado de S. Paulo)
Ainda longe de um resgate bancário bem-sucedido (Valor Econômico)
As previsões (Folha de S. Paulo)
Cadastro de torcedores não é solução (Folha de S. Paulo)
Data marcada para morrer (Folha de S. Paulo)
Diálogo com sinais trocados (Jornal do Brasil)
Duas no cravo, uma na canela (Folha de S. Paulo)
Licitações públicas, quando os meios não atingem o fim desejado (Gazeta Mercantil)
O novo trilhão do Bernanke (Folha de S. Paulo)
Oposição: neoliberal ou pós-Lula (Jornal do Brasil)
Os portos públicos e o marco regulatório portuário brasileiro (Gazeta Mercantil)
Os trilhões do plano de Obama e Geithner (Gazeta Mercantil)
Solos: riquezas desperdiçadas (Valor Econômico)
TRF da 5ª Região: 20 anos e nova administração (Correio Braziliense)
Um dedo em riste solto no ar (O Estado de S. Paulo) COLUNAS
Bastou o governo anunciar que no País, hoje, existem 14 milhões e 500 mil cidadãos com mais de sessenta e seis anos de idade para iniciar-se, em certas elites, nova campanha pela reforma da Previdência Social. Reforma, não: massacre, porque a proposta é obrigatoriamente nivelar os aposentados por baixo. Pretendem que todo mundo só receba o salário mínimo, mesmo a maioria que faz jus a aposentadorias maiores, por terem descontado bem mais em seus salários, durante décadas. Sempre existirão aqueles à margem desse mínimo denominador comum, as chamadas carreiras de estado, os marajás, por coincidência ou não os que mais clamam pela redução. Nos tempos do sociólogo, conseguiram impor ao Congresso o tal fator previdenciário, que ano a ano reduz o valor das aposentadorias superiores ao salário mínimo. Agora, organizam-se para que a Câmara engavete projeto já aprovado no Senado, dando a todos os aposentados o percentual dado ao mínimo. Mas querem mais, ou seja, substituir a Previdência Pública pela privada. Até literalmente. Quem quiser sobreviver na velhice que contribua ainda mais um pouquinho para a farra dos bancos e das seguradoras. Haveria solução mais fácil: encontrar o anti-Herodes, aquele que, em vez de matar os bebês, disponha-se a matar os velhinhos...
Revolução urbana no Rio? Um projeto difícil (Tribuna da Imprensa)
Pedro do Coutto
Excelente matéria de Gabriela Longman, “Folha de S. Paulo”, de 22 de março, revela que Djalmal Klouche, nascido na Argélia, um dos arquitetos convidados para o projeto de renovação urbana de Paris, chega esta semana ao Rio. Vem a convite da PUC e da UFRJ para debater a revitalização da Zona Norte da cidade. Klouche, um jovem de 42 anos de idade, também professor da Escola de Arquitetura de Versailles, certamente encontrará mais facilidade para elaborar o Plano Paris do Século XXI, como esta sendo chamado, do que um projeto para a Zona Norte do Rio. Sem dúvida. Para início de conversa, é só confrontar as condições de segurança pública de uma capital e outra. E aí a diferença começa. Mas não acaba aí. Há uma série de outras. Que vem de longe. Vamos recuar no tempo. 1927, o prefeito do Rio, no governo Washington Luis, era Prado Júnior, um homem da elite e com espírito público.
A lebre e a tartaruga (Correio Braziliense - Ari Cunha)
A reforma do Estado no centro da agenda (Valor Econômico - Brasil)
A resiliência do PMDB (Folha de S. Paulo - Fernando Rodrigues)
A substituição do dólar (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Ampulheta (Folha de S. Paulo - Mónica Bérgamo)
Brasil e EUA discutem documento para G20 (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Centro de governo e governabilidade (Valor Econômico - Política)
Dúvidas enormes (Correio Braziliense - Brasil S.A)
E não é que chamaram o ladrão? (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Lula arruma o tabuleiro (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Mercado volta à dura realidade das dúvidas (Valor Econômico - De olho na bolsa)
Não é gripe (O Globo - Panorama Econômico)
O mundo se move (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Oposição alia-se a prefeitos por FPM (Jornal do Brasil - Informe JB)
Ouvindo Dilma Rousseff (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Populismo (O Globo - Merval Pereira)
Solução à vista (O Globo - Ancelmo Gois)
Só esperando (Folha de S. Paulo - Painel)
Uma nova atitude (O Globo - Panorama Político)
ECONOMIA
Estudo divulgado ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) com base nas medidas anunciadas por 32 países contra a crise concluiu que o montante destinado a pacotes de estímulo chega a US$ 1,19 trilhão, mas que somente 1,8% do total (ou US$ 21,42 bilhões) foi investido em ações de proteção social. De acordo com o relatório da OIT, o Brasil é o país do G20 que gastou menos em medidas de estímulo - apenas 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto). Quem lidera o ranking, que se baseia no gasto proporcional ao tamanho da economia de cada país, é a China, com 13% do PIB para aquecer a economia, seguida de Arábia Saudita (11,3%), Malásia (7,9%) e Estados Unidos (5,6%). México (4,7%) e Argentina (3,9%) vêm logo atrás. Somando os pacotes, o estímulo equivale a 1,7% dos PIBs combinados, um pouco abaixo dos 2% recomendados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Segundo um dos autores do estudo, Raymond Torres, o volume de recursos "claramente não está dando conta do desafio que enfrenta'', principalmente na proteção de grupos vulneráveis da sociedade.
O número de internautas ativos que usam internet de qualquer local (residência, escola, trabalho ou biblioteca, por exemplo) chega a 62,3 milhões de pessoas, segundo os dados divulgados hoje pelo Ibope. Isso representa um aumento de quase 45% em relação aos dados referentes ao último trimestre de 2008, estimados em 43,2 milhões. De acordo com as informações do Ibope, do número total de usuários brasileiros com internet em casa (estimado em 38,2 milhões), 24,8 milhões navegaram durante o mês de fevereiro de 2009, o que representa um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Entre os que usaram internet em casa em fevereiro, 87% navegam na internet por meio da conexão banda larga --um aumento de 24% em relação a fevereiro do ano passado. "O crescimento de uso da conexão por banda larga foi maior entre o público feminino, principalmente crianças e adolescentes'', afirma o analista de mídia do Ibope, Marcelo Calazans. Segundo o Ibope, o tempo de conexão "per capita'' caiu 10,7% em relação ao mês passado: são 22 horas e 10 minutos para cada internauta. Reino Unido (com 23 horas e 29 minutos), Alemanha (22 horas e 22 minutos) e França (22 horas e 50 minutos) estão à frente do Brasil.
103 mil terão seguro-desemprego extra (O Globo)
A congressistas, Tesouro e Fed pedem mais poder de intervenção (Folha de S. Paulo)
Ameaça de greve nas escolas (Correio Braziliense)
Aprovação de R$ 12 bi para habitação (Jornal do Brasil)
Após euforia, Bolsas caem puxadas pelo setor bancário (Folha de S. Paulo)
Ações da Sadia têm alta com rumor de venda (Folha de S. Paulo)
Banco espera menos crédito e mais atraso (Valor Econômico)
Bancos elevam pessimismo e já esperam a maior inadimplência em nove anos (Folha de S. Paulo)
Banda larga avança 24% (Correio Braziliense)
BB: parceria para comprar empresas (Jornal do Brasil)
BC prevê um déficit externo de US$ 16 bi (Valor Econômico)
Burocracia na contramão do socorro (Jornal do Brasil)
Caderneta e CDBs devem continuar tirando dinheiro de fundos, prevê Fitch (Valor Econômico)
Camex aprova empréstimo à Aerolineas Argentinas (Valor Econômico)
Cemig apresenta o maior lucro da sua história (Gazeta Mercantil)
China já é a principal fornecedora de eletrodomésticos (Valor Econômico)
Comércio de açúcar nas mãos do Brasil (Valor Econômico)
Crise derruba déficit para US$ 591 milhões em fevereiro (Gazeta Mercantil)
Crise faz GDF suspender R$ 1,8 bi em obras (Correio Braziliense)
Crédito de R$ 3 bilhões para construtoras não sai do papel (Gazeta Mercantil)
Crédito para empresas continua restrito (O Estado de S. Paulo)
CVM ressalta regra contra uso de informações privilegiadas (Valor Econômico)
Câmara aprova MP que refinancia dívidas (Gazeta Mercantil)
Demanda por energia pode cair até 2 mil MW (Valor Econômico)
Demitidos do Sudeste ficam com 80% do benefício extra (Valor Econômico)
Déficit da Previdência cresce 18% no 1º bimestre (Valor Econômico)
Déficit da Previdência sobe 20% (Jornal do Brasil)
Dívida fica 2,13% maior (Correio Braziliense)
Dívida pública cresce 2,15% e soma R$ 1,25 tri em fevereiro (O Estado de S. Paulo)
Dívida pública federal tem alta e chega a R$ 1,38 trilhão (Valor Econômico)
Entrada de dólares cairá 52%, afirma BC (Folha de S. Paulo)
Estágio probatório é de três anos (Jornal de Brasília)
EUA dão sinais de recuperação, diz Obama (Folha de S. Paulo)
Exame médico (O Dia)
Exportador de frutas busca no país ânimo contra a crise (Valor Econômico)
Fabricantes dizem que não vai faltar material (O Estado de S. Paulo)
Falta de terrenos pode travar plano do governo (O Estado de S. Paulo)
Febraban revisa para baixo alta do PIB e do crédito (Gazeta Mercantil)
FGTS aprova a liberação de mais R$ 13 bi para habitação (Valor Econômico)
FGTS CUSTEIA O PACOTE DA MORADIA (Jornal de Brasília)
Plano vai depender da aprovação de MPs, alerta Múcio (O Estado de S. Paulo)
Prazo se encerra na sexta-feira (Jornal de Brasília)
Preço de exportação de álcool supera o do mercado interno (Gazeta Mercantil)
Queda na demanda fará geração de energia crescer apenas 3% (Gazeta Mercantil)
R$ 29 bi para a casa própria (Correio Braziliense)
Reajustes em debate (Correio Braziliense)
Registro - IPC-S desacelera (Gazeta Mercantil)
Registro - Vale vende menos no país (Gazeta Mercantil)
Renegociação aprovada (Correio Braziliense)
Resolução divide opiniões de especialistas (Gazeta Mercantil)
Restrição é discriminação, afirma Pazzianotto (O Estado de S. Paulo)
Rombo cresce 20% e alcança R$ 2,5 bilhões (Gazeta Mercantil)
SDE investigará teles (Correio Braziliense)
Seguro extra para 103 mil (Correio Braziliense)
Sem indenização por perdas e dano (Jornal de Brasília)
Senador cobra queda no preço da gasolina (Gazeta Mercantil)
Setor aéreo prevê queda de 12% no ano (Folha de S. Paulo)
Sob críticas, Fazenda mostra plano de ajuda a frigoríficos (Valor Econômico)
Tesouro e Fed defendem dólar como reserva (Valor Econômico)
Tesouro: Juros e emissões de títulos elevam dívida pública em fevereiro (Folha de S. Paulo)
Um apartamento nada ''popular'' (O Estado de S. Paulo)
União decide fazer acordo com a Varig (O Estado de S. Paulo)
POLÍTICA
O agente Márcio Seltz reiterou ontem, em depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, que entregou a Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da agência, os áudios de parte das interceptações telefônicas realizadas durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Seltz disse acreditar, porém, que Lacerda pode não ter percebido que tinha os áudios em suas mãos, uma vez que eles foram encaminhados dentro de um pen-drive que também reunia o relatório elaborado pelo agente sobre a Satiagraha -documento solicitado pelo ex-diretor. "Partindo do pressuposto que o dr. Lacerda está falando a verdade quando diz que não recebeu [os áudios] e também do pressuposto que eu estou falando que encaminhei os áudios para ele, a única possibilidade é que ele tenha visto a pasta do Word [com o relatório] e não tenha visto a pasta ao lado de áudios. Não sei se foi isso que ocorreu. Mas eu colocaria isso como uma possibilidade", afirmou.
A Força Nacional de Segurança e a Polícia Federal estarão à disposição do plano de retirada dos produtores rurais não índios que ocupam parte da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. O ministro da Justiça, Tarso Genro, confirmou que hoje vai levar ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto o número de policiais que poderão participar de uma eventual ação e a que tempo eles estarão disponíveis para atuar. "A Força Nacional já está alertada, parte dela já está preparada para uma intervenção, se isso for necessário'', afirmou o ministro, que cogitou ainda a utilização da Polícia Rodoviária Federal. Tarso também deve apresentar ao ministro Ayres Britto um levantamento sobre a atual ocupação dos produtores de arroz na reserva indígena. Apesar de garantir que as forças policiais poderão atuar na desocupação da reserva, Tarso Genro disse que espera não encontrar resistência por parte dos arrozeiros que estão na área. "Nós esperamos que a saída das pessoas que estão ocupando ilegalmente terras públicas, terras indígenas, seja uma saída pacífica.''
'Não matei muita gente' (O Globo)
'Prefeitos comem pão que diabo amassou' (O Globo)
A pedido de Lula, Dirceu tenta conquistar PMDB para Dilma (O Estado de S. Paulo)
Agente da Abin diz que Satiagraha foi ordenada por Lula (Valor Econômico)
Agentes da Abin depõem na CPI dos Grampos (Folha de S. Paulo)
Ampliado, Bolsa-Família vai readmitir excluídos (O Estado de S. Paulo)
Após a festa refrigerada, a quente realidade (O Globo)
Aumento no ticket (Correio Braziliense)
Aureliano pediu a Lula ajuda contra greve (O Globo)
Battisti pode ganhar mais tempo no Brasil (Jornal do Brasil)
Bolsa Família incluirá quem ganha até R$137 (O Globo)
Cargos de diretores passam de 181 para 20 (Gazeta Mercantil)
Com 67 diretores, Assembleia de SP amplia gastos com pessoal (O Estado de S. Paulo)
CPI aperta o cerco a Satiagraha (Jornal do Brasil)
Curtas - Dantas (Valor Econômico)
Câmara aprova MP que refinancia dívidas tributárias federais (Valor Econômico)
Câmara aprova Super Refis (Correio Braziliense)
Câmara proíbe aluno de cursar duas faculdades públicas ao mesmo tempo (Folha de S. Paulo)
Dantas vai recorrer de decisão do TRF (O Estado de S. Paulo)
Decreto de Lula acaba com cavernas no país (O Globo)
Diretores continuam nos postos (O Estado de S. Paulo)
Edmar recebia, irregularmente, verba indenizatória em dinheiro (O Globo)
Ex-diretor reservava 150 vagas para ratear entre senadores (O Estado de S. Paulo)
Governo promete liberar R$ 1,6 bilhão (Gazeta Mercantil)
Juiz de SP tentou desmoralizar STF, acusa Gilmar (O Globo)
Licitação deixada de lado (Correio Braziliense)
Lula acena com ajuda a prefeituras em crise (O Estado de S. Paulo)
Lula diz que vai solucionar a queda de repasses a prefeitos (Folha de S. Paulo)
Mendes enfrenta protestos em sabatina (Valor Econômico)
Ministério Público pede cassação de governador (O Estado de S. Paulo)
MP pede cassação do governador de Tocantins (O Globo)
Munhoz admite que quadro é excessivo (O Estado de S. Paulo)
Na Câmara, PMDB luta para tomar cargos do PT (O Estado de S. Paulo)
No PR, protesto deve fechar 70% das prefeituras (O Estado de S. Paulo)
O homem do orçamento de R$1,5 trilhão (O Globo)
Oposição avalia pacto contra reeleição para evitar racha (O Estado de S. Paulo)
Outro problema na Câmara (Correio Braziliense)
Para preservar influência, peemedebistas lançam ''G-8'' (O Estado de S. Paulo)
PCdoB quer conquistar mandato (Correio Braziliense)
PR contesta posse de suplente de Clodovil (O Estado de S. Paulo)
Presidente do STF nega ser 'líder da oposição' (Folha de S. Paulo)
Prévias devem ser restritas a filiados, diz TSE (Valor Econômico)
PSB pede eleições em caso de cassação (Valor Econômico)
PT adia decisão sobre pedido de anistia de Delúbio Soares (Gazeta Mercantil)
Reembolso em dinheiro complica dono de castelo (O Estado de S. Paulo)
Renan emplaca aliado na Comissão de Orçamento (Valor Econômico)
Senado apressa PEC dos Precatórios em socorro a prefeitos (Valor Econômico)
Senado pede gasolina mais barata a Gabrielli (Gazeta Mercantil)
Senado pode ficar só com 14 diretorias (O Globo)
Senado reduz número de secretarias e retoma votações (Valor Econômico)
Sequestro-relâmpago tipificado (Jornal do Brasil)
Temer aguarda posição do Supremo (Gazeta Mercantil)
TSE diz que prévia é legal, mas o que vale é a convenção (O Estado de S. Paulo)
Verba federal não chega a cidades sem creche (Folha de S. Paulo)
Volta de Delúbio é criticada (O Estado de S. Paulo)
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