Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

FOLHA SERRISTA DE S. PAULO
Colapso do transporte ameaça agronegócio

Um dos principais corredores de exportação do Brasil, que liga o Centro-Oeste aos principais portos do país, está destroçado e ameaça negócios da região.Por cinco dias, a reportagem da Folha cruzou 2.470km de rodovias federais e obstáculos que os produtores agrícolas têm de enfrentar para levar a safra de grãos – essencial para o saldo comercial do país – até os mercados consumidores.Ineficiência para carregamento, cratera nas estradas sem acostamento e sinalização precária são alguns dos problemas. Há oito meses, o ministro Alfredo Nascimento (Transportes) anunciou obras na região previstas no PAC.As reformas, no entanto, ainda estão no papel.O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), vinculado ao Ministério dos Transportes, culpa a burocracia do próprio governo pelos atrasos nas obras. (págs. 1 e Dinheiro)

Alckmin lidera em SP e Hélio Costa, em MG

O tucano Geraldo Alckmin é o preferido dos paulistas na corrida ao governo do Estado, segundo pesquisa Datafolha.Ele obtém entre 41% e 46% das intenções de voto em seis cenários. Seu resultado mais baixo (41%) é contra Marta Suplicy (PT).Em Minas, o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), tem de 37% a 43% em quatro cenários. No RS, a governadora Yeda Crusius (PSDB) está apenas em terceiro, atrás do ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). (págs. 1 e Brasil)

Setor turístico faz megapromoções para driblar crise

Para contornar a queda no número de brasileiros que vão ao exterior, as operadoras de turismo apostam em descontos agressivos, pagamento facilitado e presentes para os clientes. Segundo a associação das agências, a venda de pacotes internacionais caiu 30% no primeiro bimestre, e as promoções devem continuar. (págs. 1 e B5)

O ESTADO DE S. PAULO
‘Clube de amigos’ promoveu a farra milionária do Senado

Pacto de silêncio entre funcionários permitiu aumento de 42,8% na folha em 2 anos.Políticos avaliam que a desordem administrativa do Senado foi encoberta por um pacto de silêncio entre parlamentares. “O Senado se tornou um clube de amigos”, diz senador Renato Casagrande (PSB-ES). Nesse ambiente, o ex-diretor-geral Agaciel Maia operou uma máquina de multiplicação de cargos. Em 1995, quando ele assumiu, havia 7 secretarias (diretorias) e 16 subsecretarias. Em 14 anos, passaram para 67 secretarias e 104 subsecretarias com status de diretoria – e ninguém sabia quantas elas eram. “Às 18 horas de terça-feira, a contabilidade oficial somava 136 diretorias. Duas horas e meia depois, recebi um telefonema informando que havia mais 45 diretores”, conta o senador Heráclito Fortes (DEM-PI). (págs. 1, A4 e A6)

Sem crédito, exportações de manufaturados desabam 34%

A receita de exportação de manufaturados brasileiros entre janeiro e fevereiro foi 34% menor na comparação com o mesmo período de 2008. Foi a maior queda em 20 anos, em razão da crise de crédito e de consumo. O último recuo anual havia sido em 1999. Os manufaturados representaram quase 70% da perda de US$ 6,6 bilhões nas exportações no primeiro bimestre, contra 9,7% dos produtos básicos no período. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Brasil tem 550 cirurgias de obesidade por semana

A cada semana, cerca de 550 brasileiros se submetem a cirurgias de obesidade. A grande procura criou um mercado, informa o repórter Eduardo Nunomura. Médicos operam sem necessidade, cobrando até R$ 100 mil e usando técnicas desautorizadas; pacientes engordam só para que seu plano cubra o tratamento; e várias cirurgias malsucedidas têm de ser revertidas. (págs. 1 e A28)
O GLOBO
Pacote habitacional não vai aliviar déficit de moradia

Plano de Lula servirá mais para reaquecer construção civil na criseO pacote habitacional que o presidente Lula deve anunciar esta semana será um conjunto de medidas que estão longe de resolver o déficit de oito milhões de moradias no país, alertam representantes do setor privado e os próprios técnicos do governo. O plano, que prevê subsídios e corte de impostos para incentivar a construção de 1 milhão de unidades até o fim de 2010, é mais uma forma de ajudar a construção civil – para gerar empregos e reaquecer a economia diante da crise global – do que um programa de longo prazo que permita aos brasileiros realizarem o sonho da casa própria, informa Martha Beck e Geraldo Doca. Especialistas dizem que não há no pacote vinculações para manter os benefícios, garantindo que o sucessor de Lula dê continuação ao plano. (págs. 1 e 29)

Consumo da classe média fica estagnado

Com a crise e o temor do desemprego, o consumo das famílias de classe média do país que ganham de R$ 1.861 a R$ 4.650 ficou estagnado no primeiro bimestre do ano. A conclusão é de pesquisa de consultoria LatinPanel, que também registra queda de compras de produtos supérfluos. (págs. 1 e 30)

JORNAL DO BRASIL
Dia mundial da água – Onde o Rio bebe água pura na fonte

A Cascatinha Taunay, no Parque Nacional da Tijuca, a fonte do Colégio Santa Marcelina, no Alto da Boa Vista, ou as duchas das Paineiras são alguns dos mananciais mais puros da cidade que os cariocas podem buscar para matar a sede. Mas o presidente da Cedae, Wagner Victér, jura que basta abrir a torneira de casa e beber a água “com toda a tranquilidade", desde que a cisterna do prédio seja limpa periodicamente. (págs. 1, Tema do dia, A6 e A14)

“Dilma fará governo melhor que o de Lula”

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, ataca a imprensa e diz que o governo Lula é “irrepetível”. Mas acha que a ministra Dilma Rousseff fará, se eleita em 2010, um governo melhor. (págs. 1, País, A16 e A17)

CORREIO BRAZILIENSE
Brasília entreposto do tráfico de mulheres

Voo diário para Lisboa é a nova rota das prostitutas goianas rumo à EuropaDuas equipes de reportagem do Correio, em Goiânia e no Aeroporto Juscelino Kubitschek, flagraram garotas de programa tentando entrar no Velho Mundo via Portugal, a partir da capital brasileira. Os relatos revelam um mercado organizado, com recrutadores no Brasil e receptadores no exterior. Em média, três brasileiras — sendo duas goianas — são impedidas todos os dias de desembarcar na Europa e voltam deportadas, inadmitidas ou extraditadas. Aquelas que conseguem chegar ao destino, como Rafaela, penam meses submetidas a regime de escravidão até juntarem dinheiro suficiente para pagar as despesas da viagem. (págs. 1, 29 e 30)

Política – crise no Senado revela disputa de poder no alto escalão (págs. 1, 2 e 3)

Dívidas - juros tornam casa própria impagável

Mutuários do Sistema Financeiro de Habitação lutam na Justiça para desfazer capitalização de juros nos empréstimos. Quem contraiu a dívida alega que valor cobrado já excede o preço do imóvel no mercado. Solução é difícil porque ministros dos tribunais superiores divergem quanto à legalidade da cobrança. (págs. 1 e 21)

REVISTAS DA SEMANA

ÉPOCA
A fé que faz bem à saúde

- Novos estudos revelam que nosso cérebro nasceu programado para acreditar em Deus – e isso nos ajuda a viver mais e melhor.

Congresso – o escândalo dos 300 diretores da Câmara e do Senado

Acredite quem quiser – Após a escandalosa revelação de que a Câmara e o Senado têm quase 300 diretores, Sarney e Temer tomam medidas moralizadoras. O difícil é crer que dêem certo. (págs. 38 a 41)Por que os corruptos não são punidos no Brasil? – Um estudo publicado nos EUA diz que o problema se deve à falta de ação coordenada das instituições encarregadas de incriminá-los. Lá, isso não ocorre. (págs. 42 e 43)

O pagode na casa do Zé – José Dirceu usa suas festas de aniversário para defender Dilma e articular sua volta ao poder dentro do PT. (pág. 44)

A marolinha chegou nele – Duas pesquisas mostram que a devastação econômica já atinge a aprovação do governo Lula. (págs. 46 e 47)

Prepara-se. Vão mexer na poupança – O governo quer diminuir o rendimento da mais tradicional aplicação financeira. Fazer isso sem desagradar a milhões de poupadores é uma equação difícil. (págs. 48 a 50)

O brasileiro candidato ao Nobel – Com uma promissora técnica para curar o mal de Parkinson, Miguel Nicolelis ganhou a capa da Science. E reforça suas chances de receber o maior prêmio da ciência. (págs. 81 e 82)

Um dia na fábrica de células-tronco – Como é a vida no laboratório da UFRJ que multiplica células de embrião para abastecer pesquisadores de todo o Brasil. Ou: como se faz o futuro na escassez. (págs. 84 a 87)

ISTOÉ
O poder das emoções

- Estudos compravam que expressar sentimentos como raiva, alegria e afeto podem ajudar no trabalho e na família.

Corrupção – PF descobre depósito de empreiteira em conta de deputado do PMDB

Crise – Ministro Miguel Jorge critica a atuação de bancosEntrevista – Miguel Jorge – “Os bancos poderiam contribuir mais” – Ministro do Desenvolvimento quer menos conservadorismo das instituições financeiras. (págs. 6 a 12)

A fonte ilegal de Padilha – Investigação da Polícia Federal e do Ministério Público descobre depósito de R$ 267 mil de empreiteira na conta do deputado do PMDB e o denuncia ao STF sob acusação de tráfico de influência. (pág. 36 a 39)

Quem foi rei, nunca... – Sem direitos políticos até 2016, José Dirceu volta a ser o homem forte do PT e articula alianças para a campanha de Dilma. (págs. 40 a 42)

Farra das verbas – Sem transparência ou critérios, dez assembleias legislativas pagam subsídios maiores do que os da Câmara dos Deputados. (págs. 46 e 47)

Cinderela militante – Como a paulista Vanda Pignato, petista de carteirinha, virou a primeira-dama de El Salvador. (págs. 80 e 81)

ISTOÉ DINHEIRO
Sadia/Perdigão – Está voando pena!

- A guerra secreta por trás da fusão que pode criar uma das maiores empresas de alimentos do mundoEntrevista – Vicente Tardío – “As agências de rating ajudaram a piorar a crise” – O espanhol Vicente Tardío fala com paixão e bom humor do Brasil. E não poderia ser diferente. Presidente da seguradora Allianz para a América Latina e a Península Ibérica, ele, com o resultado brasileiro, agradou à matriz na Alemanha no ano em que todas as seguradoras mundiais ficaram em estado de alerta. (págs. 26 a 28)

Lula vende otimismo. E entrega – Diante de investidores internacionais, o presidente promete crescimento. E, no Brasil, o emprego formal volta a se expandir. (págs. 32 a 34)

Briga de galos – Às vésperas de um possível casamento, Sadia e Perdigão se engalfinham nos bastidores em torno do preço e do controle. Está voando pena! (págs. 36 a 41)

O embarque de Skaf na política – O presidente da Fiesp quer governar São Paulo e sua bandeira será o corte de impostos. (págs. 42 e 43)Eike Batista quanto ele realmente vale? – Vender projetos a preço de ouro foi bem mais simples do que colocá-los em prática. Mas Eike Batista, o empresário mais rico do Brasil, acaba de revelar mais um talento: a sua habilidade política. (págs. 56 e 57)

CARTA CAPITAL
Desemprego – A nova fase da crise

- Desde 1957, uma recessão não provocava o fechamento de tantos postos de trabalho pelo mundo, relata The Economist- Em cinco meses, o Brasil perdeu 730 mil vagas

Abuso de poder – Corrêa, da PF, é acusado de tortura

O policial e a doméstica – Abuso - Como a apuração de suposta tortura cometida pelo atual diretor da PF foi conduzida burocraticamente até ser arquivada. (págs. 20 a 23)

A ditadura insegura – História - Os militares temiam a volta de Jango por causa de seus contatos no exílio. (págs. 24 e 25)

Mais autonomia – Gás natural - O segundo terminal de regaseificação da Petrobras permitirá reduzir a importação do combustível boliviano. (págs. 26 a 28)

Gestão sem choque – Bahia - O estado gasta com mais eficiência para não desmantelar a máquina pública. (págs. 32 e 33)

O emprego em xeque – The economist - Milhões de vagas somem no mundo. E o fundo do poço está longe. (págs. 34 a 38)

Ninguém é uma ilha – Trabalho - O índice de desemprego no Brasil subiu de 6,8% para 8,2% em janeiro nas seis principais regiões metropolitanas. (págs. 40 a 42)

Disputa no Titanic – G-20 - O governos divergem sobre o que fazer ante a crise, as perspectivas pioram e duvida-se até dos títulos dos EUA. (págs. 44 e 45)

EXAME
Remuneração – O que deu errado com os bônus

- A remuneração variável foi a melhor forma encontrada pelo capitalismo para reconhecer o mérito dos executivos. Mas seu princípio foi deturpado pela ganância. Agora, as mudanças nas políticas de bônus parecem inevitáveis.

Executivo: Elie Horn, o bilionário dono da Cyrela, fala sobre crise, gestão, dinheiro – e Deus
Quando voltaremos a crescer? – Exame ouviu sete dos principais especialistas que acompanham a economia brasileira para saber o que esperam do futuro. A conclusão – a crise é muito séria, mas não deve demorar para o Brasil reencontrar o caminho da prosperidade. (págs. 32 a 36)

Seis passos para sair do caos – Mesmo sem fazer a sonhada reforma, é possível melhorar, com medidas simples, o intricado e oneroso sistema tributário brasileiro. Agir para isso é ainda mais urgente agora, quando o país enfrenta os efeitos da crise. (págs. 42 a 45)

Nunca chega o fundo do poço – Achou que a situação não podia piorar? É melhor pensar de novo. Quando o assunto é o mundo da política, a esperança continua levando uma surra da experiência. (pág 49)

“Não me envergonho do que fiz” – O presidente da Embraer, Frederico Curado, tornou-se inimigo da pátria ao demitir 4.300 empregados – uma decisão que, segundo analistas, garante a sobrevivência da empresa. (págs. 50 a 53)

Sobreviva – e ganhe depois – Em sua primeira entrevista à imprensa brasileira, Elien Horn, dono da Cyrela, fala sobre como encarar a crise e o que é possível aprender com ela. (págs. 80 a 85)