Servidores públicos protestam na Esplanada por maiores salários
Desde ontem a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, é palco de manifestações dos servidores públicos federais que pedem reajustes salariais para mais de um milhão de funcionários, apesar da queda da arrecadação e do PIB no último trimestre de 2008. Na última terça-feira mais de 3 mil servidores de diversos estados participaram da marcha. Hoje, a passeata continua e os servidores pretendem entregar um documento oficial ao Palácio do Planalto com a pauta de reivindicações da categoria. O tema da passeata é “Lutamos por dignidade: servidores públicos não pagarão pela crise”.
O cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Flávio Testa avalia o movimento sobre dois aspectos. “Como cidadão, acho o pleito dos servidores insensato por conta da crise financeira mundial, mas como analista, acho perfeitamente acertado”, afirma. “Cada categoria profissional luta pelos seus interesses amparados pela legislação brasileira. É um jogo que só tem uma lógica: assegurar os direitos da categoria”, completa.
Testa, no entanto, acredita que há uma distância entre a reivindicação salarial e o cumprimento do pleito pelo Estado. “Não sei se eles conseguem porque é preciso que o Estado tenha recursos para dar esse reajuste”, pondera. Historicamente, na opinião do cientista político, o serviço público é o primeiro a sofrer em tempos de crise na economia. “O serviço público é o setor mais vulnerável, e o primeiro a sentir os impactos da crise porque é onde o governo começa a cortar gastos”, explica. “Com a greve eles perdem porque ficam mal vistos pela opinião pública, o que é uma desvantagem. Por outro lado, eles ganham bem na comparação com outras categorias”, analisa.
No ato de hoje acontece o lançamento oficial da Campanha Salarial 2009. A marcha deve durar até o final da manhã, quando os servidores esperam se reunir com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para discutirem ameaças da suspensão do reajuste e limitação ao direito de greve. “O que queremos é buscar um acordo com o governo. Estamos dispostos a negociar, mas não podemos aceitar retrocessos”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
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Desde ontem a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, é palco de manifestações dos servidores públicos federais que pedem reajustes salariais para mais de um milhão de funcionários, apesar da queda da arrecadação e do PIB no último trimestre de 2008. Na última terça-feira mais de 3 mil servidores de diversos estados participaram da marcha. Hoje, a passeata continua e os servidores pretendem entregar um documento oficial ao Palácio do Planalto com a pauta de reivindicações da categoria. O tema da passeata é “Lutamos por dignidade: servidores públicos não pagarão pela crise”.
O cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Flávio Testa avalia o movimento sobre dois aspectos. “Como cidadão, acho o pleito dos servidores insensato por conta da crise financeira mundial, mas como analista, acho perfeitamente acertado”, afirma. “Cada categoria profissional luta pelos seus interesses amparados pela legislação brasileira. É um jogo que só tem uma lógica: assegurar os direitos da categoria”, completa.
Testa, no entanto, acredita que há uma distância entre a reivindicação salarial e o cumprimento do pleito pelo Estado. “Não sei se eles conseguem porque é preciso que o Estado tenha recursos para dar esse reajuste”, pondera. Historicamente, na opinião do cientista político, o serviço público é o primeiro a sofrer em tempos de crise na economia. “O serviço público é o setor mais vulnerável, e o primeiro a sentir os impactos da crise porque é onde o governo começa a cortar gastos”, explica. “Com a greve eles perdem porque ficam mal vistos pela opinião pública, o que é uma desvantagem. Por outro lado, eles ganham bem na comparação com outras categorias”, analisa.
No ato de hoje acontece o lançamento oficial da Campanha Salarial 2009. A marcha deve durar até o final da manhã, quando os servidores esperam se reunir com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para discutirem ameaças da suspensão do reajuste e limitação ao direito de greve. “O que queremos é buscar um acordo com o governo. Estamos dispostos a negociar, mas não podemos aceitar retrocessos”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
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