domingo, 1 de março de 2009

Por que não fez isto antes da crise, cara pálida?

COM RECESSÃO RONDANDO O BRASIL, LULA REDUZ EM 2/3 DESVIO PARA PAGAR JUROS

Crise reduz aperto fiscal em 72%


Um dos principais dogmas impostos aos países endividados na onda neoliberal, o superávit primário (fórmula que exclui a despesa com juros do déficit público) do setor público brasileiro caiu 72% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. As contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social, do Banco Central, dos estados, dos municípios e das empresas estatais apresentaram um superávit primário de R$ 5,188 bilhões, contra R$ 18,662 bilhões economizados para garantir o pagamento de juros no mesmo mês do ano passado. Para o economista José Carlos de Assis, integrante do Conselho Editorial do Monitor Mercantil, a flexibilização das metas para o déficit público não representam nenhum risco para a economia do país:
"Pelo contrário, na crise o setor público tem de compensar a retração do investimento privado para manter algum dinamismo na economia e no mercado de trabalho", observa, projetando para os Estados Unidos um déficit público de 12,5% do PIB para este ano. "Na Inglaterra, esse percentual vai para 9,6% do PIB, na França 5% do PIB, na Índia 6% do PIB e na Alemanha 4,4% do PIB", compara Assis. O economista lembra que o Acordo de Maastricht, que criou o euro, limitava a 3% PIB o déficit público dos países que compõem a União Européia (UE). Em termos absolutos, a China também poderá multiplicar por nove seu déficit fiscal este ano, para enfrentar a desaceleração econômica. De acordo com o Economic Observer, o governo chinês planeja administrar um déficit fiscal de 950 bilhões de iuans (US$ 138,887 bilhões) este ano para enfrentar a crise econômica. Em 2008, a China registrara um déficit fiscal de 111,01 bilhões de iuans, ou cerca de 0,4% do produto interno bruto (PIB), conforme números preliminares do Ministério das Finanças. Página 3
Leia mais no caderno 3 do
Monitor Mercantil...

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