Suponhamos, só para argumentar, que a candidatura de Dilma Rousseff não decole mesmo, e que o presidente Lula abra mão de sua irredutibilidade e admita, pressionado pelo PT e penduricalhos, disputar o terceiro mandado no ano que vem. Seria necessário mudar a Constituição, mas essas mudanças não constituem grande problema. Acontecem sempre. Ou não aconteceram durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, eleito para quatro anos, que ficou oito, autorizado a disputar o segundo no exercício do cargo? Estabelecida a preliminar, vamos ao principal. Promovida a alteração constitucional por força da maioria óbvia que o governo detém no Congresso, as oposições não deixariam de espernear. Recorreriam ao Supremo Tribunal Federal, alegando inconstitucionalidade. Coisa, aliás, que o PT não fez durante o golpe do sociólogo. E o Supremo? O Supremo, hoje, sobre onze, conta com oito ministros indicados pelo presidente Lula. Talvez venham a ser nove, até o final do ano, se a ministra Ellen Gracie transferir-se para a Organização Mundial do Comércio, na Europa. Situa-se aqui uma das raízes do entrevero de quarta-feira entre os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Estarão em campos opostos, caso a situação se configure.(...)
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