sábado, 25 de abril de 2009

Terrorismo, gerundismo e sublegenda tucanóide

PPS - Partido Pró-Serra - tenta desesperadamente desestabilizar aliança política responsável entre Lula e Collor


Inserções veiculadas pelo PPS – Partido Pró-Serra - no rádio e na televisão abriram ontem troca de acusações e ameaças de ações judiciais entre a sublegenda tucana e o PT - Partido Tecnocrático. No programa, o pilantra Raul Jungmann, hoje tido como empregado de Daniel Dantas na CPI dos Grampos, tentou fazer terrorismo, dizendo que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja "mexer" na caderneta de poupança, assim como teve que fazer o governo do hoje senador Fernando Collor, que confiscou os depósitos em 1990, quando o cenário econômico levaria o país a uma hiperinflação incontrolável e medidas fortes tinham que ser tomadas.E como um debilóide de um “call Center” qualquer, não poupou tolices e gerundismos: "o governo vai estar mexendo na poupança, como fez o governo Collor. E o PPS vai estar lutando para que isso não aconteça". O programa provocou reação imediata do PT. Isto porque, fazer um terrorismo desses, sem explicar as óbvias diferenças entre o contexto econômico atual e o da época de Collor, é necessariamente atentar contra a economia popular. Por isso, no início da tarde, o partido do presidente, em nota, avisou que encaminharia um questionamento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E utilizou o site do PT na internet para dizer que o PPS age como "uma sublegenda dos neoliberais tucanos e a serviço do governador de São Paulo, José Serra", um dos cotados para a corrida presidencial de 2010. Berzoini, presidente do PT, criticou o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), dizendo estranhar o fato dele ser conselheiro da empresa de saneamento Sabesp, sem possuir "nenhuma relação histórica com a empresa ou com o próprio Estado". Freire, suplente do “maracujá murcho’, Jarbas Vasconcelos (outro notório empregado de Serra), sem trabalhar, ganha uns 15 mil reais sem nunca ter aconselhado porra nenhuma, apenas para alugar a sua sublegenda ao enxacoco Serra. Jungmann, para quem não se lembra, é figurinha manjada. Seus pecados vão além dos gerundismos irritantes. Em 2007 foi acusado de desvio de verba do INCRA pela Procuradoria da República do DF, que o acionou por improbidade administrativa. Ele e mais oito pessoas foram acusadas de participar de um esquema de desvio de recursos públicos para o pagamento de contratos de publicidade do INCRA, entre 1998 e 2002, no valor de R$ 33 milhões. O pilantra foi acusado também de desviar dinheiro durante sua “gestão” no MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário - pelo Ministério Público Federal, que entrou com ação de improbidade administrativa. Tentando justificar o injustificável e vendo que tinha se metido numa fria, disse que nunca afirmou que o governo vai confiscar depósitos da poupança. "É uma questão de interpretação."
Há!!!

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