Protógenes diz que não sabia origem de passagem paga pela Câmara. Luciana Genro diz que, para o PSOL, pode. O político do PSOL, o delegado da Polícia Federal (PF), Protógenes Queiroz, foi também beneficiado pelas passagens das cotas aéreas dos deputados federais. Ele afirmou ontem (20) em seu blog que não sabia que a deputada Luciana Genro (Psol-RS) usou o benefício para viabilizar sua participação em eventos do partido. Protógenes, que foi afastado da PF após ser acusado de falar em nome da instituição durante evento político em Poços de Caldas (MG), tentou se esquivar, afirmando que, além das passagens aéreas, não recebe nada para ministrar palestras pelo país. “Nada cobro e nada recebo por essas palestras além das passagens aéreas e, se necessário, a hospedagem, que são fornecidas por aqueles que fazem o convite. Desconheço por quem ou de que forma essas despesas são pagas", afirmou o delegado. Não sei o que uma coisa tem a ver com a outra, mas a pergunta que não quer calar é: se não sabe quem paga suas passagens para fazer campanha política, como crer no que fala sobre escutas e tudo mais? Mas, o mais curioso foi a deputada estridente, filhinha de papai, Luciana Genro, que disse que o delegado recebeu passagens para participar de evento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e de um ato “contra a corrupção” (pode?), no centro de Porto Alegre. Luciana afirma que não se arrepende do ato e que "a cota foi bem empregada". Quer dizer, a moça tem ética muito própria. Os fins justificam os meios. Em nome da 'revolução' que pretende, tudo é possível. É por coisas assim que existiram Stalin e Hitler.
O primeiro também tinha "boas' intenções. Justificou milhões de mortos e presos nos Gulags pela "igualdade econômica". Hitler, também tinhas as suas próprias razões de Estado pela superioridade germânica. Bush acreditava piamente que salvaria o "dólar', como moeda de referência, invadindo uma nação soberana e matando milhões. Fidel matou milhões no paredom também por boas razões: se livrar dos EUA. Tods com razões próprias, éticas prórpias, que acreditavam sinceramente a verdadeira. Lucianinha usa dinheiro público porque diz que Protógenes é "o cara" da moral pública, ou seja, usando verbas públicas para interesse privado, não é igual aos outros, tem uma razão própria que, a priori, é considerada (por ela) melhor do que a "razão própria" dos outros. Ela, a filhinha de Genro, acha que pode usar dinheiro público simplesmente porque botou na cabeça que o cidadão é o "Jânio Quadros" que vai salvar o PSOL. Pode? Você leitor-eleitor-contribuinte, discorda? Foda-se. 
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