"O sionismo mundial personifica o racismo"
Leia, sem intermediário da grande e amestrada mídia, o corajoso, lúcido e histórico discurso de Sua Excelência, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, na Conferência de Revisão de Durban sobre o racismo, em Genebra, a 20/Abril/2009.
Sr. Presidente, respeitável secretário-geral das Nações Unidas, respeitável Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Senhoras e Senhores: Reunimo-nos na sequência da Conferência de Durban contra o Racismo e a Discriminação Racial a fim de elaborar mecanismos práticos para as nossas campanhas sagradas e humanitárias. Ao longo dos últimos séculos, a humanidade atravessou grandes dificuldades e sofrimentos. Na Era Medieval, pensadores e cientistas foram sentenciados à morte. Seguiu-se então por um período escravocrata e de tráfico negreiro. Pessoas inocentes foram aprisionadas aos milhões, separadas das suas famílias e seres amados para serem levadas para a Europa e a América sob as piores condições. Um período negro que também conheceu ocupações, saques e massacres de pessoas inocentes. Muitos anos se passaram antes de nações se levantarem e combaterem pela sua liberdade e elas pagaram um alto preço por isso. Perderam milhões de vidas para expulsar os ocupantes e estabelecer governos independentes e nacionais. Contudo, não levou muito tempo até que ocupantes do poder impusessem duas guerras na Europa, as quais também assolaram uma parte da Ásia e da África. Aquelas guerras horrendas ceifaram cerca de uma centena de milhões de vidas e deixaram atrás de si a devastação maciça. Se as lições das ocupações, horrores e crimes daquelas guerras houvessem sido aprendidas, haveria um raio de esperança para o futuro. As potências vitoriosas consideram-se conquistadoras do mundo enquanto ignoram ou pisam sobre direitos de outras nações através da imposição de leis opressoras e de arranjos internacionais. Senhoras e senhores, vamos olhar para o Conselho de Segurança da ONU o qual é um dos legados da I Guerra Mundial e da II Guerra Mundial. Qual era a lógica por trás da garantia que se concederam ao direito de veto? Como pode tal lógica concordar com valores humanitários ou espirituais? Não seria isto inconformidade com os princípios reconhecidos de justiça, igualdade perante a lei, amor e dignidade humana? Não seria isto discriminação, injustiça, violações de direitos humanos ou humilhação da maioria das nações e países? O conselho é o mais alto corpo decisor mundial para a salvaguarda da paz e da segurança internacional. Como podemos nós esperar a realização de justiça e paz quando a discriminação é legalizada e a origem da lei é dominada pela coerção e pela força ao invés de o ser pela justiça e pelo direito? A coerção e a arrogância são a origem da opressão e das guerras. Embora hoje muitos proponentes do racismo condenem a discriminação racial em palavras e slogans, um certo número de países poderosos foi autorizado a decidir por outras nações com base nos seus próprios interesses e ao seu próprio arbítrio e eles podem facilmente violar todas as leis e valores humanitários como têm feito. A seguir à II Guerra Mundial, recorreram à agressão militar para tornar sem lar toda uma nação sob o pretexto do sofrimento judeu e enviaram migrantes da Europa, dos Estados Unidos e de outras partes do mundo a fim de estabelecer um governo totalmente racista na Palestina ocupada. E, de facto, em compensação pelas terríveis consequências do racismo na Europa, ajudaram a levar ao poder o mais cruel e repressivo regime racista na Palestina. O Conselho de Segurança ajudou a estabilizar o regime de ocupação e apoiou-o nos últimos 60 anos dando-lhes liberdade de acção para cometer toda a espécie de atrocidades. É de todo ainda mais lamentável que um certo número de governos ocidentais e os Estados Unidos tenham-se comprometido a defender aqueles racistas perpetradores de genocídio enquanto os povos com consciência e mente livre do mundo condenam a agressão, as brutalidades e o bombardeamento de civis em Gaza. Os apoiantes de Israel têm sido sempre coniventes ou silenciosos em relação aos crimes. Caros amigos, distintos delegados, senhoras e senhores. Quais são as causas raízes dos ataques dos EUA contra o Iraque ou da invasão do Afeganistão? Era o motivo por trás da invasão do Iraque qualquer outra coisa senão a arrogância da então administração dos EUA e as pressões crescentes da parte dos possuidores de riqueza e poder para expandir a sua esfera de influência atendendo aos interesses de gigantescas companhias fabricantes de armas, afectando uma cultura nobre com milhares de anos de história, eliminando as ameaças potenciais e práticas de países muçulmanos contra o regime sionista ou para controlar e pilhar os recursos energéticos do povo iraquiano? Por que, na verdade, quase um milhão de pessoas foi morta e ferida e uns poucos mais milhões foram deslocados? Por que, na verdade, o povo iraquiano sofreu enormes perdas que montam a centenas de milhares de milhões de dólares? (...)Não deixe de ler o pronunciamento completo...
Leia, sem intermediário da grande e amestrada mídia, o corajoso, lúcido e histórico discurso de Sua Excelência, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, na Conferência de Revisão de Durban sobre o racismo, em Genebra, a 20/Abril/2009.
Sr. Presidente, respeitável secretário-geral das Nações Unidas, respeitável Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Senhoras e Senhores: Reunimo-nos na sequência da Conferência de Durban contra o Racismo e a Discriminação Racial a fim de elaborar mecanismos práticos para as nossas campanhas sagradas e humanitárias. Ao longo dos últimos séculos, a humanidade atravessou grandes dificuldades e sofrimentos. Na Era Medieval, pensadores e cientistas foram sentenciados à morte. Seguiu-se então por um período escravocrata e de tráfico negreiro. Pessoas inocentes foram aprisionadas aos milhões, separadas das suas famílias e seres amados para serem levadas para a Europa e a América sob as piores condições. Um período negro que também conheceu ocupações, saques e massacres de pessoas inocentes. Muitos anos se passaram antes de nações se levantarem e combaterem pela sua liberdade e elas pagaram um alto preço por isso. Perderam milhões de vidas para expulsar os ocupantes e estabelecer governos independentes e nacionais. Contudo, não levou muito tempo até que ocupantes do poder impusessem duas guerras na Europa, as quais também assolaram uma parte da Ásia e da África. Aquelas guerras horrendas ceifaram cerca de uma centena de milhões de vidas e deixaram atrás de si a devastação maciça. Se as lições das ocupações, horrores e crimes daquelas guerras houvessem sido aprendidas, haveria um raio de esperança para o futuro. As potências vitoriosas consideram-se conquistadoras do mundo enquanto ignoram ou pisam sobre direitos de outras nações através da imposição de leis opressoras e de arranjos internacionais. Senhoras e senhores, vamos olhar para o Conselho de Segurança da ONU o qual é um dos legados da I Guerra Mundial e da II Guerra Mundial. Qual era a lógica por trás da garantia que se concederam ao direito de veto? Como pode tal lógica concordar com valores humanitários ou espirituais? Não seria isto inconformidade com os princípios reconhecidos de justiça, igualdade perante a lei, amor e dignidade humana? Não seria isto discriminação, injustiça, violações de direitos humanos ou humilhação da maioria das nações e países? O conselho é o mais alto corpo decisor mundial para a salvaguarda da paz e da segurança internacional. Como podemos nós esperar a realização de justiça e paz quando a discriminação é legalizada e a origem da lei é dominada pela coerção e pela força ao invés de o ser pela justiça e pelo direito? A coerção e a arrogância são a origem da opressão e das guerras. Embora hoje muitos proponentes do racismo condenem a discriminação racial em palavras e slogans, um certo número de países poderosos foi autorizado a decidir por outras nações com base nos seus próprios interesses e ao seu próprio arbítrio e eles podem facilmente violar todas as leis e valores humanitários como têm feito. A seguir à II Guerra Mundial, recorreram à agressão militar para tornar sem lar toda uma nação sob o pretexto do sofrimento judeu e enviaram migrantes da Europa, dos Estados Unidos e de outras partes do mundo a fim de estabelecer um governo totalmente racista na Palestina ocupada. E, de facto, em compensação pelas terríveis consequências do racismo na Europa, ajudaram a levar ao poder o mais cruel e repressivo regime racista na Palestina. O Conselho de Segurança ajudou a estabilizar o regime de ocupação e apoiou-o nos últimos 60 anos dando-lhes liberdade de acção para cometer toda a espécie de atrocidades. É de todo ainda mais lamentável que um certo número de governos ocidentais e os Estados Unidos tenham-se comprometido a defender aqueles racistas perpetradores de genocídio enquanto os povos com consciência e mente livre do mundo condenam a agressão, as brutalidades e o bombardeamento de civis em Gaza. Os apoiantes de Israel têm sido sempre coniventes ou silenciosos em relação aos crimes. Caros amigos, distintos delegados, senhoras e senhores. Quais são as causas raízes dos ataques dos EUA contra o Iraque ou da invasão do Afeganistão? Era o motivo por trás da invasão do Iraque qualquer outra coisa senão a arrogância da então administração dos EUA e as pressões crescentes da parte dos possuidores de riqueza e poder para expandir a sua esfera de influência atendendo aos interesses de gigantescas companhias fabricantes de armas, afectando uma cultura nobre com milhares de anos de história, eliminando as ameaças potenciais e práticas de países muçulmanos contra o regime sionista ou para controlar e pilhar os recursos energéticos do povo iraquiano? Por que, na verdade, quase um milhão de pessoas foi morta e ferida e uns poucos mais milhões foram deslocados? Por que, na verdade, o povo iraquiano sofreu enormes perdas que montam a centenas de milhares de milhões de dólares? (...)
O texto (tímido) da declaração desta conferência encontra-se em
O original encontra-se em http://votersforpeace.us/press/index.php?itemid=1379
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