terça-feira, 3 de março de 2009

Câmara dos Deputados

Deputado desmascara Jarbas Vasconcelos, mostrando que o empregado de José "Bart" Serra não tem moral para falar sobre corrupção
Leiam a matéria de Carol Pires, do Último Segundo

O deputado Sílvio Costa (PMN) criticou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) nesta terça-feira, em discurso pronunciado na Câmara, dizendo que seu conterrâneo não tem moral para falar sobre corrupção. Os dois parlamentares são nascidos em Pernambuco.
Em posse de um documento, Silvio Costa contou que Jarbas Vasconcelos foi nomeado procurador da Assembleia Legislativa de Pernambuco em 1992, sem prestar concurso público, o que vai contra a Constituição Federal. Ainda segundo relato do deputado, Vasconcelos se aposentou do cargo com apenas um ano de serviço prestado.
“Está aqui o documento: Jarbas, em 23 de julho de 92, quatro anos após a Constituição Federal dizer que emprego público só por concurso, foi nomeado procurador da Assembleia Legislativa de Pernambuco, e pasmem, jovens do Brasil, um ano depois ele pediu para se aposentar, em 14 de julho de 93”, disse o deputado.
Costa afirma ainda que Jarbas ganha R$ 17 mil mensais com esta aposentadoria. “O último salário do marajá, que lá em Pernambuco começam a chamar de marajá, em janeiro de 2009 ele ganhou R$ 17 mil. Qual é a moral que o parasita do governo, um homem que vive há 40 anos com dinheiro do Poder Público, como pode criticar o bolsa família?”, questionou.
Acusado de corrupção
Segundo o deputado Silvio Costa, houve a CPI do Caixa 2, em Pernambuco, quando Vasconcelos era prefeito de Recife e foi acusado por uma tesoureira de uma construtora de receber propina num esquema com o dinheiro público. “Ele cometeu um lapso de memória. A corrupção do PMDB começou com ele, foi lá em Pernambuco que começou. A primeira CPI de caixa dois do Brasil foi em Pernambuco, mas o Brasil não sabe”, disse. “Se essa CPI tivesse acontecido em Brasília, ele teria sido cassado”, continuou.
Por fim, Silvio Costa disse que não tem nada pessoal contra Jarbas, e que não quer ser “o paladino da ética”, mas defendeu que o senador pernambucano deveria, “se tiver coragem”, dizer quem são os corruptos do PMDB. “Ele acusa Lula, acusa todo mundo de corrupto, só ele é ético no Brasil. Só ele presta. Vou provar que ele não está nos 10% que presta não, está nos 90%”, ressaltou.

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