segunda-feira, 9 de março de 2009

Desdobramentos da campanha Serra/Jarbas/Folha/Veja

Sarney pedirá investigação para esclarecer as molecagens de Jarbas Vasconcelos
Folhapress

Para acabar com o jogo de cena serrista de Jarbas Vasconcelos, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou ontem que vai pedir ao ministro Tarso Genro (Justiça) que determine à Polícia Federal para que investigue as denúncias do senador de Pernambuco. Jarbas, desesperado para aparecer, insiste que é alvo de espionagem. Sarney também vai pedir ao procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, para que acompanhe as apurações. Por intermédio de nota à imprensa, Sarney considerou a acusação de Jarbas “gravíssima” e afirmou que deve ser apurada com o máximo “rigor”. “A denúncia, gravíssima, deve ser apurada com rigor”, disse ele, na nota à imprensa. A assessoria de Sarney informou ainda que a iniciativa do presidente do Senado foi motivada pela possibilidade de mais parlamentares também serem alvos de espionagem. Para Sarney, a investigação da Polícia Federal visa esclarecer os fatos e proteger a “instituição” Senado. Em entrevista à sujíssima “Veja” desta semana, revista que vem honrando os quatro milhões de reais de contrato com José Serra, Jarbas disse que pretende ocupar a tribuna do plenário - provavelmente amanhã - para afirmar que desconfia que é alvo de espionagem promovida por integrantes de seu partido, que teriam contratado os serviços de uma empresa privada para fazer escutas telefônicas, vasculhar sua vida e acompanhar seus passos. Segundo Jarbas, na entrevista, o objetivo da espionagem seria “desqualificar suas denúncias” sobre o partido - feitas antes do Carnaval. Na ocasião, o senador afirmou que boa parte do PMDB era corrupta e levantou dúvidas sobre a ética dos integrantes da legenda. O senador chegou a afirmar que o PMDB é um “partido sem bandeiras, sem propostas nem norte” e a maioria dos seus integrantes “quer mesmo é a corrupção”.Jarbas não foi punido pelo comando do PMDB, que tentou tratar as acusações do senador como um “desabafo” e evitou dar eco às acusações.

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