No governo Jackson Lago obras rodoviárias não se licitam. Lá vem se vão, mais de R$ 200 milhões em ‘recuperação’ de estradas e construção de pontes – sejam elas de madeira ou concreto – sem licitar um único centavo dessas obras. É tudo na emergência.
Não licitar é uma prática dos governos jackistas desde os tempos da Prefeitura de São Luís. Licitação nas gestões Lago é uma palavra proibida.
Edições recentes do Diário Oficial do Estado (DOE), indicam que R$ 13,5 milhões, serão aplicados, sem concorrência pública, para reformar um trecho de 24 km da MA-034 e outro de 80 km da MA-006, além da construção de uma ponte de madeira ligando os municípios de Passagem Franca e Colinas.
As estradas que ‘reformadas’, bem como as MAs 319, 303 e 106 foram declaradas em ’situação de emergência’ (Decreto nº 24.993/2008), desde dezembro de 2008. Somadas todas, chegamos a um total de 282 quilômetros, sem que um metro seja licitado. É tudo na emergência.
E é na emergência, que o o governo Lago escolhe a empresa ou as empresas que bem quiser para tocar as obras, o que é, no mínimo, imoral do ponto de vista da administração pública.
Segundo a secretária Telma Pinheiro (PSDB, mas antes PFL) na MA-034 serão pagos R$ 5,5 milhões a empreiteira Targino Construções e Comércio Ltda para realizar os “serviços de melhoramento e pavimentação no trecho de 24 mil metros, situado entre os municípios Buriti de Inácia Vaz e Duque Bacelar”.
Para a reforma da MA-006 que liga os municípios de Formosa da Serra Negra e Grajaú, os R$ 7,8 milhões serão gastos vão parar na conta da Geotec Construções e Projetos Ltda. A ponte de madeira ligando Passagem Franca e Colina caberá a TAC Transportes e Construções.
Tudo isso na emergência e sem licitar, no mesmo modus operandi que tocam as milionárias reformas do estádio do Castelão e da Ponte José Sarney (São Francisco). Emergências iniciadas no primeiro mês da gestão Lago, que perduram até hoje com a benevolência dos órgãos de fiscalização e controle.
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