Richard Lindzen contra o alarmismo
Richard S. Lindzen é um cientista de elevadíssima craveira intelectual. Professor de Meteorologia do Massachusetts Institute of Technology, já publicou mais de 200 livros e artigos científicos. Foi o leader do capítulo científico do Terceiro Relatório de Avaliação do IPCC, de 2001.Este último trabalho trouxe-lhe o amargo de boca de se ver confrontado com a falta de ética científica dos principais responsáveis do IPCC, pois estes cientistas-políticos ou políticos-cientistas, como se queira, publicaram com distorções e sem conhecimento de Richard o texto do relatório já aprovado pelos colegas de trabalho.Richard Lindzen como cientista sério e honesto, que se distingue do núcleo duro que tomou conta do IPCC, demitiu-se da prestação científica dada ao IPCC. Aliás, até hoje, não foi o único a tomar esta posição de verticalidade intelectual. Muitos outros lhe seguiram o exemplo.Tornou-se histórico o seu depoimento, no Senado dos Estados Unidos da América, quando o cabotino Al Gore o interrogou e tentava distorcer as afirmações de Lindzen retorquindo: «O que V. Exa. quis dizer foi…».Sintomaticamente, o The New York Times publicou, na primeira página, as distorções e não as afirmações de Lindzen, que se viu obrigado a redigir um desmentido. Também sintomaticamente o desmentido de Lindzen foi atirado para o interior do jornal. Lá como cá, também existem órgãos de comunicação social enfeudados às teses do alarmismo climático. A vantagem dos EUA é a existência de um forte culto da liberdade de expressão, o que acaba por permitir a divulgação de todos os pontos de vista, circunstância que não se observa em países como o nosso, por exemplo, em que apenas uns quantos estão autorizados a ter opinião. A politicamente correcta, obviamente.Esclarece-se que Richard Lindzen é um dos 100 signatários da carta aberta ao Secretário Geral das Nações Unidas, de 13 de Dezembro de 2007, por ocasião da Conferência de Bali, cujo tema era “A Conferência das Nações Unidas sobre o Clima está a levar o mundo numa direcção completamente errada”. A tradução desta carta foi publicada em Anexo ao Prefácio do livro de Marlo Lewis Jr. “A Ficção Científica de Al Gore”No mesmo livro, Lewis refere ainda Lindzen como autor do artigo “Climate of Fear: Global warming alarmists intimidate dissenting scientists into silence”, publicado no Wall Street Journal, em 12 de Abril de 2006.A participação de Richard Lindzen na Segunda Conferência Internacional sobre Alterações Climáticas, veio demonstrar, se dúvidas houvesse, o alto nível desta iniciativa do The Heartland Institute.Na sua importante comunicação, de 8 de Março de 2009, Richard Lindzen declara que o alarmismo climático foi desde sempre um movimento político contra o qual tem sido necessário travar uma difícil batalha. E, uma vez que se dirige a uma plateia de cépticos, começa por dizer que os opositores ao alarmismo climático devem ter em conta algumas verdades simples.
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Richard S. Lindzen é um cientista de elevadíssima craveira intelectual. Professor de Meteorologia do Massachusetts Institute of Technology, já publicou mais de 200 livros e artigos científicos. Foi o leader do capítulo científico do Terceiro Relatório de Avaliação do IPCC, de 2001.Este último trabalho trouxe-lhe o amargo de boca de se ver confrontado com a falta de ética científica dos principais responsáveis do IPCC, pois estes cientistas-políticos ou políticos-cientistas, como se queira, publicaram com distorções e sem conhecimento de Richard o texto do relatório já aprovado pelos colegas de trabalho.Richard Lindzen como cientista sério e honesto, que se distingue do núcleo duro que tomou conta do IPCC, demitiu-se da prestação científica dada ao IPCC. Aliás, até hoje, não foi o único a tomar esta posição de verticalidade intelectual. Muitos outros lhe seguiram o exemplo.Tornou-se histórico o seu depoimento, no Senado dos Estados Unidos da América, quando o cabotino Al Gore o interrogou e tentava distorcer as afirmações de Lindzen retorquindo: «O que V. Exa. quis dizer foi…».Sintomaticamente, o The New York Times publicou, na primeira página, as distorções e não as afirmações de Lindzen, que se viu obrigado a redigir um desmentido. Também sintomaticamente o desmentido de Lindzen foi atirado para o interior do jornal. Lá como cá, também existem órgãos de comunicação social enfeudados às teses do alarmismo climático. A vantagem dos EUA é a existência de um forte culto da liberdade de expressão, o que acaba por permitir a divulgação de todos os pontos de vista, circunstância que não se observa em países como o nosso, por exemplo, em que apenas uns quantos estão autorizados a ter opinião. A politicamente correcta, obviamente.Esclarece-se que Richard Lindzen é um dos 100 signatários da carta aberta ao Secretário Geral das Nações Unidas, de 13 de Dezembro de 2007, por ocasião da Conferência de Bali, cujo tema era “A Conferência das Nações Unidas sobre o Clima está a levar o mundo numa direcção completamente errada”. A tradução desta carta foi publicada em Anexo ao Prefácio do livro de Marlo Lewis Jr. “A Ficção Científica de Al Gore”No mesmo livro, Lewis refere ainda Lindzen como autor do artigo “Climate of Fear: Global warming alarmists intimidate dissenting scientists into silence”, publicado no Wall Street Journal, em 12 de Abril de 2006.A participação de Richard Lindzen na Segunda Conferência Internacional sobre Alterações Climáticas, veio demonstrar, se dúvidas houvesse, o alto nível desta iniciativa do The Heartland Institute.Na sua importante comunicação, de 8 de Março de 2009, Richard Lindzen declara que o alarmismo climático foi desde sempre um movimento político contra o qual tem sido necessário travar uma difícil batalha. E, uma vez que se dirige a uma plateia de cépticos, começa por dizer que os opositores ao alarmismo climático devem ter em conta algumas verdades simples.
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