quinta-feira, 12 de março de 2009

Said Barbosa Dib

O PMDB se fortaleceu nas urnas nas eleições municipais no ano passado. Conquistou as presidências da Câmara e do Senado, neste ano. No governo Lula, tem vários ministérios. Está forte e tem função decisiva para a governabilidade. Nas últimas semanas está sendo vítima de ataques gratuitos de todos os lados. Mas, hoje, responde em alto nível as agressões. O programa de TV do PMDB que irá ao ar daqui a pouco tem uma novidade estratégica: não utilizará suas lideranças. Tratará de temas. Serão quase dez minutos em cadeia nacional sem Michel Temer, José Sarney, Sergio Cabral, Geddel Vieira Lima ou qualquer outra estrela do partido. Serão brasileiros “comuns", atores representando pessoas de todas as regiões, de todos os sotaques, falando dos seus problemas e de suas necessidades, destacando que, no passado recente, o PMDB foi o "partido da resistência à ditadura" e que hoje é o partido que está ao lado dos "mais carentes e ajuda a governabilidade".
E há também um chega pra lá nas diabruras do serrista Jarbas Vasconcelos: em determinado momento o locutor afirma que o partido apóia, sim, o Bolsa-Família. Jarbas que disse que o programa é o maior programa oficial de compra de votos do mundo. Ele deveria ter vergonha de dizer isso, porque, na verdade, é membro, participa, do maior programa de apropriação de dinheiro público do Brasil. Jarbas participa do programa Bolsa-Marajá. O senador Jarbas no dia 23 de junho de 1992 foi nomeado Procurador da Assembléia Legislativa de Pernambuco e, um ano depois, pediu para se aposentar no dia 14 de junho de 1993. Pois bem, o último salário do Marajá, agora em janeiro de 2009, foi R$ 17.374,00. Mas, voltando ao programa...
Foi uma boa a estratégia dos marqueteiros, pois, não se pode negar que foi o povo quem deu força ao PMDB. Escolheu fazer da sigla o maior, o mais organizado e o mais presente partido em todos os mais de 5 mil municípios. Isto é democracia. O que acontece é que Serra, quem manda no decaído Jarbas, precisa desagregar o partido, fazê-lo fraco e distante de Lula, justamente para que tenha alguma chance para 2010. E para isso, como fez com Roseana em 2002, não mede esforços para tentar estigmatizar o partido diante da opinião pública. Quanto a Sarney, enquanto Ulysses tentava sabotar seu governo, honrou Tancredo, mantendo os ministros que tinham sido indicados por ele e realizando a importante transição democrática que faz com que, hoje, você e eu possamos estar discutindo política. Por que o brasileiro médio tem esta mania de generalização udenista (golpista) do discurso anti-corrupção? Por que não se respeita nossas lideranças? Querem o quê? Colocar fogo no parlamento, como fizeram os nazistas? Querem substituir nossos representantes por tecnocratas de ONGs internacionais? Vamos parar com isso. Se o cara pisa na bola, engaje-se politicamente para que ele não seja mais eleito. Acuse-o na Justiça formalmente. Vamos parar com essa ladainha inútil. É isso.



Veja o programa abaixo

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