Cláudio Humberto informa, na sua coluna de hoje, que a cúpula do PMDB estaria estudando a hipótese de reabertura, no Senado, das investigações sobre a quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que denunciou o então ministro Antonio Palocci e a “República de Ribeirão Preto”, e teve a vida devassada. Segundo CH, “a iniciativa do PMDB é uma resposta às denúncias contra o Senado que os peemedebistas atribuem a Tião Viana (PT-AC), um dos suspeitos de participar da operação de quebra de sigilo do caseiro”. Creio que seria dar muita importância ao derrotado Tião Medonho, mas que o camarada tem muito o que explicar...ah!, isso tem!!
Relembrar é viver...
Para quem não se lembra, o “escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo foi um entre os muitos escândalos que apareceram durante a crise do Mensalão, entre 2005 e 2006. Antonio Patetalocci foi demitido em 27 de março de 2006, Sua situação ficou insustentável a partir da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, testemunha de acusação contra Palocci no caso da “casa 25 do lobby” ou República de Ribeirão Preto, que surgiu durante as investigações da CPI dos Bingos. Francenildo divulgou ter visto o então todo poderoso ministro da Fazenda na mansão para reuniões com lobistas, regadas a prostitutas. Seu depoimento na CPI foi silenciado por uma liminar expedida pelo STF, a pedido de quem? Certo... o “santo-do-pau-ôco”, Tião “Medonho” Viana, do PT do Acre.
Em 16 de março de 2006, durante sessão da CPI dos Bingos, o caseiro confirmou as declarações que havia feito ao “O Estado de S. Paulo” sobre as safadezas do Ministro da Fazenda. Durante o seu depoimento na CPI, o caseiro falou apenas 40 minutos e a sessão foi interrompida por causa de uma liminar do senador Tião Viana (PT), acatada pelo Supremo Tribunal Federal. Mas, antes de ser interrompido, o caseiro, aos gritos, disse: "confirmo até morrer" ter visto Palocci na mansão umas 20 ou 30 vezes.
Na manhã seguinte, 17 de março, Palocci comentou com um ministro: "Vamos ter uma notícia boa hoje". Ele havia encomendado aos seus subordinados a quebra do sigilo bancário do trabalhador. Estava armado o esquema para desacreditar o caseiro. No início da tarde, além de Palocci, outras autoridades do governo já tinham visto cópias do extrato de Francenildo Costa com uma movimentação de dinhiro realmente alta para um caseiro. Três dias antes, o senador Tião Viana (PT-AC), sempre ele, espalhava pelo Senado a informação de que um jardineiro ouvira Francenildo dizer que recebera um bom dinheiro e planeja comprar um terreno ou uma casa. Na noite em que recebeu o extrato do caseiro em casa, das mãos do presidente da Caixa, Palocci ouviu de uma das testemunhas da cena um alerta: embora o documento pudesse incriminar o caseiro, sua obtenção fraudulenta abria um telhado de vidro sobre a operação. Como fazer para encobrir a quebra do sigilo? Surgiu e prosperou a idéia genial de produzir uma reclamação contra o caseiro no âmbito do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Veja que inteligência dos pilantras petistas: COAF contra um caseiro. Para eles, a estratégia daria a impressão de que existia uma investigação legítima. Porém, impacientes, Palocci e seu assessor Marcelo Netto divulgaram o extrato logo no dia seguinte, antes mesmo de "esquentá-lo" com a farsa no Coaf. Tempos depois que toda a palhaçada fora montada,o banho de água fria: descobriu-se que o rapaz tinha realmente recebido dinheiro, R$29 mil de um acordo com o pai biológico que, para não ter que assumir a paternidade, teria chegado a um acordo na justiça com o pagamento do dinhiro que havia sido identificado pelos trapalhões petistas. É isso.
Em 16 de março de 2006, durante sessão da CPI dos Bingos, o caseiro confirmou as declarações que havia feito ao “O Estado de S. Paulo” sobre as safadezas do Ministro da Fazenda. Durante o seu depoimento na CPI, o caseiro falou apenas 40 minutos e a sessão foi interrompida por causa de uma liminar do senador Tião Viana (PT), acatada pelo Supremo Tribunal Federal. Mas, antes de ser interrompido, o caseiro, aos gritos, disse: "confirmo até morrer" ter visto Palocci na mansão umas 20 ou 30 vezes.
Na manhã seguinte, 17 de março, Palocci comentou com um ministro: "Vamos ter uma notícia boa hoje". Ele havia encomendado aos seus subordinados a quebra do sigilo bancário do trabalhador. Estava armado o esquema para desacreditar o caseiro. No início da tarde, além de Palocci, outras autoridades do governo já tinham visto cópias do extrato de Francenildo Costa com uma movimentação de dinhiro realmente alta para um caseiro. Três dias antes, o senador Tião Viana (PT-AC), sempre ele, espalhava pelo Senado a informação de que um jardineiro ouvira Francenildo dizer que recebera um bom dinheiro e planeja comprar um terreno ou uma casa. Na noite em que recebeu o extrato do caseiro em casa, das mãos do presidente da Caixa, Palocci ouviu de uma das testemunhas da cena um alerta: embora o documento pudesse incriminar o caseiro, sua obtenção fraudulenta abria um telhado de vidro sobre a operação. Como fazer para encobrir a quebra do sigilo? Surgiu e prosperou a idéia genial de produzir uma reclamação contra o caseiro no âmbito do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Veja que inteligência dos pilantras petistas: COAF contra um caseiro. Para eles, a estratégia daria a impressão de que existia uma investigação legítima. Porém, impacientes, Palocci e seu assessor Marcelo Netto divulgaram o extrato logo no dia seguinte, antes mesmo de "esquentá-lo" com a farsa no Coaf. Tempos depois que toda a palhaçada fora montada,o banho de água fria: descobriu-se que o rapaz tinha realmente recebido dinheiro, R$29 mil de um acordo com o pai biológico que, para não ter que assumir a paternidade, teria chegado a um acordo na justiça com o pagamento do dinhiro que havia sido identificado pelos trapalhões petistas. É isso.
Mas... a "santidade" de Tião Viana não é questionada apenas por este pecadilho. Tião Viana tem má fama também no Acre.
Confira o que foi publicado no Blog Amazônia, de Altino Machado, no Terra Magazine (10/02/2009):
"O Ministério Público Federal no Acre instaurou inquérito civil público para apurar a responsabilidade dos envolvidos no caso de um automóvel que foi apreendido com traficantes de drogas, confiscado e doado pela Policia Federal para a prefeitura de Jordão, na fronteira Brasil-Peru, para servir de ambulância no atendimento de saúde da população. Embora seja patrimônio público e não possa ser usado para promoção pessoal, a ambulância circula em Tarauacá, município vizinho a Jordão, ostentando o nome do senador Tião Viana (PT-AC) e da Polícia Federal. A mensagem é que a ambulância foi doada pela PF com apoio do senador.A propaganda na “ambulância da família” chega ser injusta porque o apoiador Tião Viana aparece com mais destaque que a doadora Polícia Federal. No mapa sobre como vivem e onde vivem os miseráveis brasileiros, montado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Jordão aparece como um dos mais pobres, segundo o Índice de Desenvolvimento Familiar.Situado na confluência dos rios Tarauacá e Jordão, o município tem 6,3 mil habitantes e é um dos mais isolados do País. É administrado por Hilário de Holanda Melo (PT). O delegado da Policia Federal Alexandre Silveira de Oliveira disse que o automóvel modelo Santana foi doado sem a pintura atual. Segundo ele, por solicitação do Ministério Público, está sendo providenciado o envio de toda a documentação relativa ao veículo.- Nós entregamos o carro limpinho. Quem cometeu ilícito terá que responder pelo que fez. Nem acredito que o senador tenha conhecimento do que fizeram com o nome dele - comentou Silveira.A reportagem telefonou para a prefeitura de Jordão, mas foi informada que o prefeito Hilário Melo está em Brasília participando de uma comitiva de prefeitos acreanos. A secretária de saúde de Jordão, que mora em Rio Branco, não foi localizada para comentar.- O inusitado é que no Jordão os pacientes são atendidos com uma precária “motoambulancia” e o veículo destinado ao hospital da família fica estacionado em Tarauacá - disse o deputado estadual Luiz Calixto (sem partido), que chamou a atenção do Ministério Público ao denunciar o caso em seu blog no site da Assembléia Legislativa".
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