Defesa de Jackson Lago sustenta que provas não são suficientes para cassação
Os advogados que defendem o governador do Maranhão Jackson Lago terminaram há pouco a defesa na tribuna do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles sustentam que não há provas suficientes das acusações feitas pela coligação que pediu a cassação do mandato – coligação Maranhão a força do povo, da então candidata Roseana Sarney.Afirmam que houve cerceamento de defesa, uma vez que, com a limitação do número de testemunhas, uma pessoa que traria informações importantes deixou de ser ouvida. Além disso, acrescenta que uma das testemunhas ouvidas contra o governador retificou seu depoimento e afirmou: “não vendi meu voto a Jackson Lago, vendi meu testemunho à coligação recorrente”.Acrescentaram que Jackson Lago não é um político profissional, ou seja, não dedicou sua vida inteira a política, mas é um médico que se entregou à atividade política. E, por isso, não tem poder econômico de que poderia usar. “Trata-se de alguém que não detém nenhum feudo ou concessões de rádio, sabendo como nós sabemos que é por esse caminho que o comprometimento da livre decisão popular se pode fazer com mais facilidade”.Destaca que o que a coligação de Roseana pretende não é a cassação e sim a usurpação do cargo porque quer a entrega do mandato à parte perdedora. “Querem que se conceda o mandato a quem não venceu as eleições”Por fim, afirmou: “a defesa do mandato tem a perfeita convicção de que a Casa tomará a decisão correta condizente com o espírito da Constituição, a sua própria letra e o princípio da vontade popular que a Constituição consagra”.
Neste momento o ministro Ayres Brito estabeleceu um pequeno intervalo.
CM/BA
Fonte: TSE
Fonte: TSE
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