Pilantras do WWF querem “conservar” 60% da Amazônia brasileira
Nilder Costa
(Alerta em Rede) – Nos EUA, as ONGs ambientalistas estão dando pulos de alegria porque o Congresso americano aprovou, após anos de debate, um pacote de leis para a conservação ambiental de regiões e recursos hídricos que implicarão na criação de novas reservas ambientais, somando cerca de 1,5 milhão de hectares, distribuídas em noves estados da federação. “As futuras gerações olharão para este dia [24] como o maior marco na história da conservação [ambiental] da nossa nação”, resumiu um exultante William Meadows, presidente da ONG Wilderness Society. [1] No Brasil, as ONGs ambientalistas estão igualmente radiantes com a criação de seis novas reservas, somando 2,3 milhões de hectares, ao longo da área de influência da rodovia (sic) Manaus-Porto Velho, a BR-319. A essas reservas, estaduais, se somam a outras seis federais com 5,5 milhões de hectares, criadas no ano passado, na mesma região e com o mesmo propósito, construir uma “blindagem ambiental” em função do possível asfaltamento da rodovia, uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com suas dimensões amazônicas, esses quase 8 milhões de hectares transformados em reservas ambientais colocam no chinelo suas homônimas americanas acima citadas, que são quase seis vezes menores. Além disso, por aqui, não houve essa complicação de discuti-las no Congresso: duas simples canetadas, uma do governador amazonense e outra do presidente da República, resolveram o problema. [2] Nos bastidores da criação do gigantesco “mosaico” ambientalista da BR-319, encontra-se o WWF. Como se recorda, em 1997, houve um compromisso formal do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o príncipe Philip, fundador e presidente emérito do WWF, de “conservar” 10% da Amazônia brasileira. O WWF se lançou com afinco para cumprir a tarefa. Em 1998, fez uma parceria espúria com o Banco Mundial formando a Alliance for Forest Conservation and Sustainable Use (Aliança para a Conservação e Uso Sustentável das Florestas), precursor do engenhoso Amazon Region Protected Areas (Arpa), concebido para operacionalizar a conquista ambientalista dos 10% da Amazônia. De pronto, conseguiu amealhar uns US$ 81 milhões de suas coligadas, principalmente da americana, para colocar o projeto em marcha. Com o tempo, conseguiu que o projeto fosse encampado pelo governo brasileiro que nem se deu ao trabalho de trocar a sigla em inglês, ficou Arpa mesmo.
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Nilder Costa
(Alerta em Rede) – Nos EUA, as ONGs ambientalistas estão dando pulos de alegria porque o Congresso americano aprovou, após anos de debate, um pacote de leis para a conservação ambiental de regiões e recursos hídricos que implicarão na criação de novas reservas ambientais, somando cerca de 1,5 milhão de hectares, distribuídas em noves estados da federação. “As futuras gerações olharão para este dia [24] como o maior marco na história da conservação [ambiental] da nossa nação”, resumiu um exultante William Meadows, presidente da ONG Wilderness Society. [1] No Brasil, as ONGs ambientalistas estão igualmente radiantes com a criação de seis novas reservas, somando 2,3 milhões de hectares, ao longo da área de influência da rodovia (sic) Manaus-Porto Velho, a BR-319. A essas reservas, estaduais, se somam a outras seis federais com 5,5 milhões de hectares, criadas no ano passado, na mesma região e com o mesmo propósito, construir uma “blindagem ambiental” em função do possível asfaltamento da rodovia, uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com suas dimensões amazônicas, esses quase 8 milhões de hectares transformados em reservas ambientais colocam no chinelo suas homônimas americanas acima citadas, que são quase seis vezes menores. Além disso, por aqui, não houve essa complicação de discuti-las no Congresso: duas simples canetadas, uma do governador amazonense e outra do presidente da República, resolveram o problema. [2] Nos bastidores da criação do gigantesco “mosaico” ambientalista da BR-319, encontra-se o WWF. Como se recorda, em 1997, houve um compromisso formal do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o príncipe Philip, fundador e presidente emérito do WWF, de “conservar” 10% da Amazônia brasileira. O WWF se lançou com afinco para cumprir a tarefa. Em 1998, fez uma parceria espúria com o Banco Mundial formando a Alliance for Forest Conservation and Sustainable Use (Aliança para a Conservação e Uso Sustentável das Florestas), precursor do engenhoso Amazon Region Protected Areas (Arpa), concebido para operacionalizar a conquista ambientalista dos 10% da Amazônia. De pronto, conseguiu amealhar uns US$ 81 milhões de suas coligadas, principalmente da americana, para colocar o projeto em marcha. Com o tempo, conseguiu que o projeto fosse encampado pelo governo brasileiro que nem se deu ao trabalho de trocar a sigla em inglês, ficou Arpa mesmo.
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