CORREIO BRAZILIENSE
A alta desenfreada dos gastos públicos, associada à abrupta queda das receitas com impostos, fez com que a economia do governo central — que inclui as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social — para pagamento de juros despencasse no primeiro bimestre do ano, passando de R$ 20,579 bilhões para R$ 3,049 bilhões. Em fevereiro, foi apurado o primeiro déficit primário para o mês desde 1997. O saldo ficou no vermelho em R$ 926 milhões ante R$ 5,217 bilhões de 2008. Esse é o preço que o governo está pagando para combater a recessão. Mas a fatura pode ser ainda maior e provocar o adiamento dos reajustes dos servidores públicos. Para a redução da arrecadação, o governo explicou que ela reflete o impacto da crise mundial na atividade econômica, mas a recuperação deve vir nos próximos meses. Já para a elevação dos gastos — focada principalmente no reajuste e pagamento de benefícios ao funcionalismo público — , o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, destacou que a expansão não preocupa porque não será tendência para o ano. Disse até que a ampliação dessas despesas — tão criticada por analistas de mercado — é positiva por ser uma política anticiclíca, ou seja, a melhoria dos salário estimula o consumo neste momento de crise econômica. “O aumento das despesas não é negativo. É positivo. Não é uma tendência neste momento. Ele está ajudando a economia”, disse o secretário. Os gastos com pessoal tiveram uma expansão de 25,4% nos dois primeiros meses do ano em relação a 2008. Por outro lado, os investimentos, que são fundamentais para a sustentação do Produto Interno Bruto (PIB), registraram acréscimo de 13,9% no bimestre, o que representa uma desaceleração na comparação com o mesmo período do ano passado (20,3%).
A queda na arrecadação de tributos, causada pela crise e pelas desonerações para tentar estimular a economia, aliada a forte aumento dos gastos com o funcionalismo, causou uma deterioração nas contas públicas em fevereiro. Essa piora do quadro fiscal, porém, está sendo aliviada pela queda na taxa básica de juros, que reduz o custo da dívida pública. O governo central, soma das contas do Tesouro Nacional, da Previdência e do Banco Central, registrou o primeiro déficit para um mês de fevereiro desde 1997, de R$ 926 milhões. Ou seja, o dinheiro arrecadado naquele mês não foi suficiente para cobrir todos os gastos correntes da União -com servidores, saúde e educação, investimentos, entre outros.A piora no desempenho fiscal do governo central se refletiu nos dados do setor público como um todo, que engloba Estados, municípios e estatais. No primeiro bimestre do ano, o superávit primário (resultado do setor público antes do pagamento dos juros da sua dívida) somou R$ 9,295 bilhões, uma queda de 66% em relação ao mesmo período de 2008.No período de 12 meses encerrado em fevereiro, o resultado acumulado correspondeu a 3,43% do PIB. A meta do governo é chegar a 3,8%, embora desse número possa ser abatido até 0,5 ponto percentual para gastos em investimentos considerados prioritários em infraestrutura. Nas contas do Banco Central, os cortes na taxa Selic que já ocorreram neste ano e que devem se aprofundar nos próximos meses devem fazer com que o setor público possa economizar cerca de R$ 15 bilhões com encargos da dívida ao longo de 2009.
GAZETA MERCANTIL
BOLSA REAGE E ACUMULA ALTA DE 9% NO ANO
O mercado de ações brasileiro começa a dar os primeiros sinais de bonança após a tempestade que abalou o sistema financeiro global e ganhou contornos dramáticos desde a quebra do banco de investimento Lehman Brothers, em setembro do ano passado. O Ibovespa, principal índice acionário da BM&F Bovespa, acumulou alta expressiva de 8,98% nos três primeiros meses deste ano. Foi o primeiro trimestre no azul desde o período entre abril e junho do ano passado, quando a bolsa subiu 6,6%, ainda sob o impacto da conquista da classificação de grau de investimento pelo Brasil. No pregão de ontem, o Ibovespa subiu 0,67%, para 40.925 pontos. Com a valorização de 7,18% registrada em março, a bolsa apresentou o melhor desempenho entre as aplicações financeiras no mês e no ano. Outro sinal do bom momento foi a volta dos estrangeiros, cujo fluxo de investimento encontra-se positivo em R$ 2,2 bilhões no acumulado do ano até o último dia 26. Para os especialistas em mercado financeiro, no entanto, ainda é cedo para falar em um novo ciclo de alta para as ações. Ao contrário, o grau de incertezas no horizonte deve fazer com que a bolsa brasileira acompanhe de perto a volatilidade internacional, apesar do descolamento verificado neste início de ano. Na análise do economista-chefe da Ágora Corretora, Álvaro Bandeira, o bom desempenho do mercado acionário em março, não apenas no Brasil como em todo o mundo, embora não represente uma tendência, pode ao menos sinalizar que as bolsas já conheceram o fundo do poço. "Diante do que aconteceu nos últimos meses, o resultado do primeiro trimestre tem que ser comemorado."
JORNAL DO BRASIL
A intensidade dos efeitos da crise sobre o Brasil será ditada não só por medidas de defesa mas principalmente pela agilidade na resposta do governo nestes três próximos trimestres. Para analistas, um novo corte de 1,5 ponto percentual na taxa de juros é imperativo. Queda de 1,5 p.p. na Selic lidera rol de propostas para salvar economia brasileira da recessão. O desfecho do primeiro trimestre representa só o prefácio de um ano que ainda pode levar o Brasil à recessão. Especialistas avaliam, no entanto, que a intensidade dos efeitos da crise mundial sobre o país será ditada não só pela adoção de uma agenda de medidas de defesa, mas principalmente pela agilidade na resposta do governo. Embora com maior ou menor grau de discordância sobre os vários pontos da agenda, economistas ouvidos pelo Jornal do Brasil são unânimes em pelo menos um ponto: a taxa básica de juros (Selic) deveria sofrer novo corte de 1,5 ponto percentual já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), no fim de abril. Dividida em dois polos, a agenda prevê sugestões de políticas monetária e fiscal. As primeiras incluem, além da queda da Selic, a redução dos spreads bancários, a liberação de compulsórios sobre os depósitos à vista e o fim da tributação sobre a intermediação financeira. Na área fiscal, por sua vez, especialistas sugerem não só a extensão da desoneração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para setores de infraestrutura, como o direcionamento do crédito dos bancos públicos para tais investimentos.
O ESTADO DE S. PAULO
GASTOS COM SERVIDOR E RECEITA MENOR DERRUBAM SUPERÁVIT
A combinação de queda das receitas de impostos com o aumento das despesas, em velocidade ainda maior, fragilizou as contas públicas no primeiro bimestre do ano. A economia que o governo federal faz para pagar as despesas com juros da dívida pública - o chamado superávit primário - caiu 85,1% nos dois primeiros meses de 2009. Um tombo de R$ 17,53 bilhões em relação ao superávit do primeiro bimestre de 2008. No mês passado, o governo central teve um déficit de R$ 926,2 milhões, o primeiro resultado negativo em meses de fevereiro desde que o governo começou a calcular o indicador, há 12 anos. No bimestre, o superávit primário das contas do governo central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) fechou em R$ 3,04 bilhões, ante R$ 20,58 bilhões em 2008. O desafio é grande porque o compromisso do governo é gerar, no primeiro quadrimestre, um superávit primário de R$ 17 bilhões. A análise das contas indica que as despesas do governo central cresceram 19,59%, enquanto as receitas caíram 3,05% no bimestre, por causa do impacto da desaceleração da atividade econômica na arrecadação e das desonerações fiscais. Em 2008, ocorria o contrário: as receitas cresciam 19% e as despesas, em ritmo menor, 14,8%. Esse desempenho ruim do governo central acabou comprometendo toda a contabilidade do setor público (União, Estados, Municípios e estatais), nesse início de ano, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Embora o saldo final seja um superávit de R$ 9,29 bilhões no primeiro bimestre, o equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), a economia feita pela União, governadores, prefeitos e dirigentes de estatais representou apenas um terço da que foi gerada no mesmo período do ano passado, quando o setor público fez um superávit de R$ 27,62 bilhões, ou 6,21% do PIB.
O GLOBO
A forte queda na arrecadação por causa da crise mundial combinou-se a uma expansão acelerada dos gastos federais e fez com que a economia para o pagamento de juros da dívida pública tivesse, em fevereiro, o pior desempenho em 12 anos. O governo central — Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — teve déficit primário de R$ 926,2 milhões. Segundo o Ministério da Fazenda, foi o primeiro resultado negativo para fevereiro na série histórica, iniciada em 1997. Em 2008, o mesmo mês registrou superávit primário de R$ 5,2 bilhões. O quadro preocupa analistas, que veem necessidade de revisão das metas fiscais. No bimestre, o governo central acumula superávit primário de R$ 3 bilhões, contra R$ 20,5 bilhões no ano passado, ou seja, queda de 85%. Na contramão dos especialistas, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, destacou que não há risco de desequilíbrio fiscal. Ele garantiu que o governo central vai conseguir cumprir a meta para o primeiro quadrimestre, que será de R$ 17 bilhões, e para o ano, de R$ 66,5 bilhões: — Não vejo deterioração das contas públicas. Em fevereiro, as receitas líquidas do governo (já descontadas as transferências para estados e municípios) tiveram queda de 3,5% frente a 2008. No mesmo mês do ano passado essas receitas cresciam a um ritmo de 13%. As despesas, por sua vez, subiram 14,3% em relação a 2008. Segundo Augustin, a crise mundial prejudicou a arrecadação de tributos como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que refletem a lucratividade das empresas.
O G-20 prepara um pacote bilionário de financiamento ao comércio internacional, para reverter a dramática queda nas exportações e importações. Fontes europeias estimam que a soma disponível para os próximos dois anos pode ficar perto de US$ 250 bilhões, mais do que o dobro do que previa o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. O Banco Mundial fala em programa de liquidez de US$ 50 bilhões para o comércio. Mas o pacote será complementado por agências de financiamento ao comércio exterior. O Japão anunciou ontem um pacote de US$ 22 bilhões e os EUA já tinham acenado com US$ 100 bilhões. A União Europeia também oficializou seu apoio à iniciativa do G-20, sem mencionar cifras. A a contribuição virá de cada país individualmente, através de suas agências de financiamento ao comércio. Bancos regionais de desenvolvimento igualmente vão colocar dinheiro. A comissária europeia de Comércio, Catherine Ashton, e o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Joaquin Almunia, advertiram que a falta de recursos para as trocas globais está aumentando. Esse déficit passou de US$ 25 bilhões ao final do ano passado para cerca de US$ 300 bilhões agora, colocando em risco o fluxo comercial. Segundo os comissários, mesmo companhias com encomendas certas não são capazes de embarcar seus produtos, o que ameaça sobretudo pequenas e médias empresas. No curto prazo, os governos e instituições internacionais vão tentar cobrir a falta de recursos, com o pacote do G-20. A queda livre do comércio internacional foi ilustrada ontem com nova projeção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de contração de 13,2% nas trocas este ano, bem acima dos 9% estimados pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
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ARTIGOS
Acesso a informações públicas (Correio Braziliense)
Em 2006, o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas enviou carta aos presidenciáveis solicitando a aprovação de uma norma para regular o princípio constitucional do direito de acesso a informações. O presidente Lula afirmou que, reeleito, apresentaria projeto de lei sobre o tema. No fim do ano passado, o Palácio do Planalto sinalizou o envio de projeto ao Congresso, algo que não aconteceu formalmente até o momento. A versão extraoficial teria sido adaptada do trabalho elaborado pelo Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção.
Bolhas, paradigmas e arquiteturas (O Estado de S. Paulo)
A perspectiva de uma desaceleração econômica maior do que foi antecipada pelo governo desarmou de vez sua estratégia de comunicação política, que de ofensiva passa a defensiva. De um só golpe as cifras desautorizam os "diagnósticos" e a qualidade técnica dos discursos que compunham o quadro otimista - as reações espertas do tipo "o problema é do Bush", a metáfora da "marolinha" e a imprudência de reiterar uma taxa de crescimento implausível para 2009. Estourada a bolha otimista, as incertezas do cenário econômico impõem sobriedade e coerência ao governo e a seus críticos. Afetam os cálculos eleitorais e abrem espaço para uma revisão dos cálculos políticos de longo prazo, ou seja, para as estratégias a partir das quais se constroem (e reconstroem) a imagem e a tradição dos partidos entre outras instituições. Dessa perspectiva, a variável relevante é a construção de uma agenda pública viável, que organize as respostas ao novo cenário político-econômico. Mas a eficácia de uma agenda propositiva depende também de sua forma de apresentação e de seu timing, portanto, da estratégia de comunicação política.
Caos no clube nuclear (Correio Braziliense)
Direitos humanos, ideologia ocidental (Folha de S. Paulo)
etO enfraquecimento tecnológico do Estado (Valor Econômico)
Fim da aura (Folha de S. Paulo)
Formação da opinião pública (Folha de S. Paulo)
Hora de paliativos (Jornal do Brasil)
Lula, de algoz a herói das montadoras (Gazeta Mercantil)
O PT de volta às origens (Jornal do Brasil)
O que esperar do G-20 (O Estado de S. Paulo)
O retorno do filho pródigo (Folha de S. Paulo)
Porque os líderes do G-20 fracassarão (Valor Econômico)
Preocupações (Folha de S. Paulo)
Projeto antifumo é constitucional e necessário (Gazeta Mercantil)
Racismo nem como 'metáfora' (O Globo)
Raízes da nossa depressão (O Estado de S. Paulo)
Todos estamos comprometidos (Jornal do Brasil)
As escutas da Operação Castelo de Areia deixam claro que o foco inicial da PF era evasão e lavagem de dinheiro. O financiamento de políticos entrou na roda quando os grampos captaram desentendimento das cúpulas da Camargo Corrêa e da Fiesp com seus operadores em Brasília a propósito da partilha do bolo.Discussões telefônicas mostram que os lobistas Luiz Henrique Bezerra (Fiesp) e Guilherme Cunha Costa (Camargo) repartiram as doações em desacordo com as instruções da chefia. Pressionado pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, Fernando Botelho, vice-presidente da Camargo, desabafa: "Eu dei uma orientação. Mudaram. Ligue para o Luiz Henrique e para o Guilherme. Quero saber quem mudou".
"Selic" privada cai de 10,67% para 9,80% (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Os juros futuros fecharam março na mesma direção de queda na qual iniciaram o mês. O contrato privado de referência, que fornece a taxa básica para um ano, retrocedeu no mês de 10,67% para 9,80%. E esta taxa, piso para as operações de crédito, pode ainda estar inchada se for considerada a concreta possibilidade de o Copom de abril fazer mais um talho de 1,5 ponto na taxa Selic. Com isso, o juro básico oficial desceria a 9,75% e o Banco Central iria se colocar à frente da curva futura de juros. Os players do pregão de DI futuro reclamam que os contratos já caíram demais este ano e que, por isso, a lucratividade só existe nos contratos mais longos. Mas o esgotamento da utilização do gasto público como instrumento anticíclico contra a crise, revelado ontem pelos dados relativos ao superávit primário, transfere ao Copom a responsabilidade maior pelas tentativas de recuperação econômica.
A longa noiteda República (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Abril pode reservar surpresas agradáveis (Valor Econômico - De olho na bolsa)
Ajoelhou, tem de rezar (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Avestruzes (Folha de S. Paulo - Fernando Rodrigues)
Brasília órfã do animador de festa (Jornal do Brasil - Informe JB)
Cenários distorcidos (Valor Econômico - Política)
Divisão antecipada (O Globo - Merval Pereira)
EBP: uma parceria público-privada (Valor Econômico - Brasil)
Lições esquecidas (O Globo - Panorama Econômico)
Malabarismo (O Globo - Panorama Político)
MEMÓRIA (Folha de S. Paulo - Mónica Bérgamo)
Mudou tudo (O Globo - Ancelmo Gois)
O erro e o golpe (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O muro do Cabral e o bilhete da Marta (O Globo - Élio Gaspari)
O primeiro ano do resto das nossas vidas (Valor Econômico)
Poupança intacta (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Rodando em falso (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Toyota vê menor impacto em nova queda de IPI (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Uma questão de falta de vergonha (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Viagem aos Estados Unidos (Correio Braziliense - Ari Cunha)
ECONOMIA
A WEG anunciou ontem que fechou acordo de redução de jornada e de salários com cerca de 7 mil funcionários da sua divisão de fabricação de motores, cuja produção é feita em duas fábricas - Jaraguá do Sul (SC) e Guaramirim (SC). A medida envolve corte de 25% na jornada e de 20% nos salários. "A maioria dos funcionários preferiu preservar os empregos", afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas da região, Vilmar Garcia. De acordo com o sindicato, 71,2% dos funcionários que votaram de forma secreta no dia 30 foram favoráveis à proposta. A empresa não deu entrevista. Em comunicado à Bolsa de Valores (Bovespa), informou que a redução de jornada tem como objetivo "enfrentar a redução na demanda em alguns segmentos de negócios que têm sido mais afetados pela deterioração das condições econômicas mundiais". O acordo vigorará entre 20 de abril e 20 de julho de 2009, podendo ser renovado por mais 90 dias. "Nossa principal preocupação é minimizar os impactos da atual situação econômica sobre os nossos colaboradores", declarou no comunicado o presidente da WEG, Harry Schmelzer Junior. Garcia informou que inicialmente a medida envolveria 9,6 mil funcionários, mas a empresa aproveitou parte desses em sua divisão voltada à Geração, Transmissão e Distribuição de energia (GTD). Ele informou que foi acertada estabilidade no emprego dos 7 mil envolvidos.
Acordo reduz salários na Weg (O Estado de S. Paulo)
Para evitar novas demissões, os empregados da Weg Motores em Santa Catarina aceitaram ontem proposta da empresa de reduzir em 25% a jornada de trabalho e em 20% os salários. O acordo foi aprovado por 70% dos cerca de 6,5 mil trabalhadores reunidos em assembleias realizadas nos municípios Jaraguá do Sul e Guaramirim, onde se localizam duas fábricas da empresa no Estado. Há pouco mais de uma semana, a fabricante de motores para eletrodomésticos anunciou o fechamento de sua fábrica em Guarulhos, na Grande São Paulo, com demissão de 370 funcionários. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Jaraguá do Sul e Região, Vilmar Garcia, a Weg já demitiu outros 930 empregados, em Santa Catarina, desde o início do ano. A produção caiu cerca de 50%, disse o sindicalista. "Em nove rodadas de negociação, a empresa não aceitou nenhuma proposta dos trabalhadores", disse Garcia. "Não tivemos outra alternativa que não fosse chamar assembleias para votar a proposta da empresa", argumentou. A Weg informou, por meio de nota, que o acordo vai abranger cerca de sete mil funcionários nas duas fábricas de Santa Catarina e terá vigência de 20 de abril a 20 de julho, podendo ser renovado.
Aneel reduz em 30% valor de encargo (Gazeta Mercantil)
Apesar de longe do ritmo de 2008, atividade industrial inicia retomada (Valor Econômico)
Argentina entra na Petrobras Energia (Valor Econômico)
Auditoria discorda do registro das dívidas da Aracruz (Valor Econômico)
Aumento para servidor, só se crescer a arrecadação (Correio Braziliense)
BB dá crédito para construção (O Estado de S. Paulo)
BC avalia medida que preserva status de risco de produtor (Valor Econômico)
BC pressiona empresas de cartões de crédito (Folha de S. Paulo)
BC vê "fortes indícios" de abuso de poder nos cartões (Valor Econômico)
Bird tem US$ 50 bi para ativar o comércio (Jornal do Brasil)
Bolsa ensaia recuperação e registra ganho de 9% no ano (Gazeta Mercantil)
Brasil ajudará GM a fazer carro pequeno nos EUA, diz Ardila (Gazeta Mercantil)
Camex reduz alíquota de aditivo químico polêmico (Valor Econômico)
Carga pesada (Valor Econômico)
Carga tributária continua menor do que nos anos 90 (Valor Econômico)
Cartões de crédito podem ter nova regulação (O Estado de S. Paulo)
Cesp perde R$ 2,3 bi com reavaliação (Valor Econômico)
Comércio pessimista com vendas da Páscoa (Correio Braziliense)
Confiança da indústria avança pelo terceiro mês consecutivo (Gazeta Mercantil)
Consulta pública (Jornal de Brasília)
Crise leva fundos de private equity a se desfazer de imóveis no Brasil (Valor Econômico)
Crédito pode demorar a voltar (Valor Econômico)
Curtas - Paranaguá em ação (Valor Econômico)
Curtas - VarigLog vai à Justiça (Valor Econômico)
Desapropriações mobilizam bancas (Valor Econômico)
Desemprego vai cair para 7,5% este ano, diz Lupi (O Estado de S. Paulo)
Desoneração para construtoras se estende até 2013 (Folha de S. Paulo)
Divergências entre as turmas (Jornal de Brasília)
Economia abaixo da meta oficial (O Globo)
Economistas veem déficit primário com preocupação (O Estado de S. Paulo)
Efeito da crise na AL vai durar 5 anos (O Globo)
Eike Batista decide pôr à venda ativos de mineração (Gazeta Mercantil)
Eike Batista negocia minas da MMX com empresas chinesas (Valor Econômico)
Empresas negam crítica e dizem colaborar com governo (Valor Econômico)
Entrevista Eduardo Shimahara: A arte de poupar para investir (Jornal do Brasil)
Estados querem mudar pacote (O Estado de S. Paulo)
EUA reclamam de dificuldade em exportar para o Brasil (Folha de S. Paulo)
FAO alerta para uma nova crise alimentar (Valor Econômico)
FGTS Petrobras liderou aplicações em março (O Globo)
França já ameaça deixar a reunião do G-20 (O Globo)
Funasa vai contratar 411 (Correio Braziliense)
G-20 se vê forçado a abdicar de grandes metas (Valor Econômico)
G20 começa sob previsão de piora da crise (Folha de S. Paulo)
Gasto 19% maior cria déficit em fevereiro (Valor Econômico)
Gasto do governo com juro cai para R$ 10,18 bi (O Estado de S. Paulo)
GCET não será descontada (Jornal de Brasília)
Geap informa (Jornal de Brasília)
Governo aplica medida antidumping no acrilato (Valor Econômico)
Governo central tem 1º- déficit desde 1997 (Gazeta Mercantil)
Governo tenta enquadrar cartões de crédito e critica concentração no setor (O Globo)
Governo trava luta contra credenciadores (Jornal do Brasil)
Imóveis: Renegociação de dívidas do FCVS poderá beneficiar 500 mil (Folha de S. Paulo)
Incertezas afetam commodities em março (Valor Econômico)
Industriais apostam em novo rito das MPs para aprovar leis (Gazeta Mercantil)
Indústria do Brasil quer aproveitar acordos de livre comércio do Chile (Valor Econômico)
Indústria supera o pior momento (O Estado de S. Paulo)
Informações incorretas na Dirf (Jornal de Brasília)
INSS convoca aprovados (Jornal de Brasília)
Justiça bloqueia, pela terceira vez, pagamento de dividendos da CSN (Gazeta Mercantil)
Lula culpa ricos pelos males da humanidade (O Estado de S. Paulo)
Lula culpa ricos por insegurança (O Globo)
Líderes terão 17 minutos para salvar o mundo (Folha de S. Paulo)
Meta não vai ser cumprida em 2009, dizem, analistas (Valor Econômico)
México pretende pedir até US$ 40 bi ao FMI (Folha de S. Paulo)
Mínimo de SP passa a valer só em 1º de maio (Folha de S. Paulo)
O caminho do resseguro da Índia (Gazeta Mercantil)
Pagamento de executivos entra na pauta do G-20 (Valor Econômico)
Petrobras negociará gás no mercado à vista (Gazeta Mercantil)
Peugeot demite 250 no Rio; governo irá analisar decisão (Folha de S. Paulo)
Peugeot demite e desafia Ministério da Fazenda (Correio Braziliense)
Peugeot ignora prorrogação do corte do IPI e demite 250 (O Estado de S. Paulo)
PF aponta elo entre doleiro e diretores da Camargo Corrêa (Folha de S. Paulo)
PF nega motivação política na operação Castelo de Areia (Gazeta Mercantil)
Piora do resultado vem do aumento de gastos (O Estado de S. Paulo)
Pitanguy dá dicas para servidores (Jornal de Brasília)
Planalto já cogita novo aumento de taxa sobre cigarro (Folha de S. Paulo)
Proposta alternativa não agrada sindicatos (Jornal de Brasília)
Queda na arrecadação reduz superávit primário em 54% (Gazeta Mercantil)
Reação virá só no 2º semestre (O Estado de S. Paulo)
Redecard e VisaNet são alvos do BC (Gazeta Mercantil)
Reforma tributária seria melhor que incentivos (Gazeta Mercantil)
Remuneração de executivos deverá ser aberta em 2010 (Folha de S. Paulo)
Rombo de R$ 2,5 bi no DPVAT (Correio Braziliense)
Sai edital para 411 vagas da FUNASA (Jornal de Brasília)
Siderurgia: Gerdau Açominas demite 300 desde fevereiro (Folha de S. Paulo)
SP já tem nova regra de ICMS de energia (Valor Econômico)
STF homologa acordo entre União e SP sobre dívida de R$ 15 bi (Valor Econômico)
Superávit primário cai 54% em fevereiro (Gazeta Mercantil)
Superávit primário tem queda de 54% em fevereiro (Valor Econômico)
Súmula 215 sem distinção (Jornal de Brasília)
Um dia após prorrogação de redução do IPI, Peugeot Citroën demite 250 (O Globo)
Um quarto dos empresários da indústria planeja demitir (Folha de S. Paulo)
POLÍTICA
''Tem recibo de doação? Apresenta'' (O Estado de S. Paulo)
A procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn, especializada no combate a crimes financeiros e lavagem de dinheiro, lamentou enfaticamente ontem a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF 3), que sábado mandou soltar todos os investigados da Operação Castelo de Areia. Ela rechaçou viés político na investigação e destacou que os pedidos de prisão contra executivos da empreiteira Camargo Corrêa e doleiros "não tiveram como fundamento supostas doações ilegais a partidos, mas amparo em fartas provas de crimes financeiros e de lavagem". Karen informou que, se ilícitos eleitorais forem identificados nessa etapa da apuração - análise de documentos apreendidos -, essa parte do caso será deslocada para o Ministério Público Eleitoral. Ela também rebateu críticas de advogados sobre a ação da Polícia Federal nas salas do departamento jurídico da Camargo Corrêa. "Uma manifestação legítima, porém descabida em termos legais. O legislador não visou criar uma inviolabilidade absoluta e incondicional, sob pena de criar exceção inconstitucional. A Lei 11.767/08 não excetua a sala do advogado ou departamento jurídico como reduto inviolável de possíveis ações policiais. Quem garante que no escritório de advogado em qualquer empresa, cujos diretores estão sob investigação, não estão sendo guardados documentos e mídias que possam eventualmente representar ilegalidade das operações investigadas?"
Acordo entre Brasil e Igreja Católica sob bombardeio (Jornal do Brasil)
Há um velho provérbio que diz que política e religião não se discute. Pois esses dois temas devem esquentar em breve os debates no Congresso Nacional. Deputados da Frente Parlamentar Evangélica, de um lado, e parlamentares ligados a movimentos da Igreja Católica, do outro, prometem travar uma guerra no momento de decidir pela aprovação ou não do acordo firmado em novembro passado entre o Brasil e a Santa Sé. Longe de ser apenas uma discussão sobre o direito à liberdade religiosa, a redação do documento despertou o debate sobre a separação entre Estado e a Igreja, um dos pilares da República brasileira introduzido pelo Marechal Deodoro da Fonseca em 1890 e recepcionado em todas as constituições brasileiras desde então.
Alencar faz exames no Sírio-Libanês (O Estado de S. Paulo)
Alencar pensa em vaga (Correio Braziliense)
Auditores apontam contradição do governo (Gazeta Mercantil)
Bloqueio no Orçamento afeta mais os investimentos (Folha de S. Paulo)
Confusão entre doações legais e ilegais provoca polêmica (O Estado de S. Paulo)
CPI dos Grampos manobra para confrontar Lacerda e Protógenes (O Estado de S. Paulo)
Curta - Alencar (Valor Econômico)
Câmara cumpre decisão contra deputado de MG (O Globo)
Câmara estabelece limites para uso da verba indenizatória de R$ 15 mil (O Globo)
Câmara limita uso de verba indenizatória (Valor Econômico)
Declarações causam protestos na instituição (O Estado de S. Paulo)
Deputado não poderá contratar sua empresa (O Estado de S. Paulo)
Dilma entra em campo (Correio Braziliense)
Dono de castelo será processado (O Estado de S. Paulo)
Dulci apoia Carvalho (Correio Braziliense)
Dulci apoia Carvalho para direção do PT (O Globo)
Dúvida: OAB-SP quer que CNJ esclareça status de departamentos jurídicos (Folha de S. Paulo)
Edmar responderá a processo no Conselho de Ética (Folha de S. Paulo)
Edmar: começa processo por quebra de decoro (O Globo)
Ensino de religião divide o Congresso (Jornal do Brasil)
Evento debate acesso público a informação (O Estado de S. Paulo)
Exército lembra golpe de 64 e enfrenta protesto (O Estado de S. Paulo)
Família de Jânio tenta repatriar "20 milhões" (Folha de S. Paulo)
Gabrielli acusa DEM de politizar apuração da PF (O Estado de S. Paulo)
Gabrielli critica critério usado por tribunal na análise de refinaria (Folha de S. Paulo)
Gilmar critica 'dicionário de abusos' (O Globo)
Herdeiros caçam ''fortuna'' de Jânio (O Estado de S. Paulo)
Juiz singular – Concepção anacrônica (Jornal do Brasil)
Lula culpa os países ricos pelos males da humanidade (O Estado de S. Paulo)
Mais rigor com a verba indenizatória (Correio Braziliense)
Medidas atenuam contexto (Jornal do Brasil)
Militares homenageiam vítimas da guerrilha de esquerda na ditadura (Folha de S. Paulo)
Ministro do TCU autorizou verba adicional à Camargo Corrêa (Folha de S. Paulo)
Moreira no banco dos réus (Correio Braziliense)
MP reage a críticas do STF (O Globo)
Múcio rebate oposição e defende PF (O Estado de S. Paulo)
No Senado, economia de R$ 10 milhões (O Globo)
Oposição reage a exclusão do PT (Jornal do Brasil)
Para substituir vestibular, Enem deve ter 2 provas (O Globo)
Para TCU, empresa teria superfaturado Rodoanel (O Estado de S. Paulo)
PF acusa juiz por vazamento de doações (O Globo)
PF atribui publicidade da operação a juiz (Valor Econômico)
PF teve má-fé e poupou PT, diz oposição (Folha de S. Paulo)
PF: ação não tratava de caixa 2 (Correio Braziliense)
Planalto diz que não há ''inchaço'' em diretorias (O Estado de S. Paulo)
Plenário conclui votação da MP da Caixa Econômica (Valor Econômico)
Polícia comete "dicionário de abusos", diz Mendes (Folha de S. Paulo)
Polícia nega que operação tenha conotação política (Folha de S. Paulo)
Polêmica no aniversário do golpe militar de 1964 (Correio Braziliense)
Presidente do STF quer que Justiça fiscalize PF (O Estado de S. Paulo)
PSDB defende CPI no Senado (Correio Braziliense)
PSDB e DEM: PF é usada para acuar a oposição (O Globo)
PSDB fala em retaliar com CPI da Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
PT e PF negam viés político. PSDB quer CPI da Petrobras (Jornal do Brasil)
Puxadinho de luxo para idosos na W3 Sul (Correio Braziliense)
Rigotto descarta aliança entre PMDB e PT no RS em 2010 (Valor Econômico)
Sabo Paes é novo presidente da Profis (Correio Braziliense)
Sai Juvenil, entra Silas (Correio Braziliense)
Sarney tratou da lista de investigações com líderes (O Estado de S. Paulo)
Selado acordo para repatriar US$ 5 mi (O Estado de S. Paulo)
Senado ameaça CPI para apurar denúncias de superfaturamento (Valor Econômico)
Senado vai acompanhar a decisão da Câmara (Gazeta Mercantil)
STF julga hoje futuro da Lei de Imprensa (Folha de S. Paulo)
Surpreendidos pelos cortes no Orçamento, ministros reclamam e refazem contas (Valor Econômico)
Tarso acha suposto caixa 2 ''questão secundária'' (O Estado de S. Paulo)
Temer decide esperar decisão final dos ministros do Supremo (Valor Econômico)
Terceirização está longe do fim no Legislativo (Correio Braziliense)
Tesourada maior em investimentos (O Globo)
TSE suspende multa a prefeito (O Estado de S. Paulo)
Uma ferida longe de cicatrizar (Jornal do Brasil)
Uma superestrutura no Palácio do Planalto (O Globo)
Validade da Lei de Imprensa será julgada hoje pelo STF (O Estado de S. Paulo)
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