MANCHETES DO DIA
Brasília entrou na rota do combate direto à ameaça da gripe suína. Ontem a Secretaria de Saúde do Distrito Federal indicou que há dois casos suspeitos e um em monitoramento. A estudante Viliane da Silva Aguiar, 24 anos, vivia havia dois anos e meio em Barcelona, Espanha, e resolveu voltar ao Brasil para visitar os pais em Rondônia, trazendo a filha, Ana Hilda, de um ano e sete meses. A menina teve febre e catarro cinco dias atrás, segundo a mãe. Durante o voo da TAM de São Paulo para Rondônia, com escala em Brasília, Viliane escutou um aviso sonoro. Com medo de problemas, achou melhor comunicar que a filha tinha ficado gripada. Até ontem a Espanha contabilizava 40 infecções pelo vírus H1N1. O segundo caso suspeito é de um homem internado no Hran desde a manhã de ontem (leia mais ao lado).
MEC PROPÕE MUDAR O ENSINO MÉDIO
O Ministério da Educação pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial. A proposta do governo é distribuir o conteúdo das atuais 12 matérias em quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas). Na visão do MEC, hoje o currículo é muito fragmentado e o aluno não vê aplicabilidade no programa ministrado, o que reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino. A mudança ocorrerá por meio de incentivo financeiro e técnico do MEC aos Estados (responsáveis pela etapa), pois a União não pode impor o sistema. O Conselho Nacional de Educação aprecia a proposta hoje e amanhã e deve aprová-la em junho (rito obrigatório). O novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que deverá substituir o vestibular das universidades federais, será outro indutor, pois também não terá divisão por disciplinas.
TURISMO ASSUME VOCAÇÃO PARA NEGÓCIOS COMO ANTÍDOTO A CRISES
Nos últimos anos, não foram poucas as pragas que atingiram o setor de turismo, desde a quebra da Varig, passando pela greve dos controladores de voos, até a crise financeira global e a consequente redução no número de turistas estrangeiros. Não bastasse tudo isso, agora ainda há a ameaça da gripe suína. Esses fatores, somados a uma legião de metas não cumpridas pelo governo federal, fizeram com que empresas reduzissem seus planos de investir no segmento de lazer. Se antes o setor abraçava um discurso glamourizado de belas praias e montanhas, de olho no turista estrangeiro endinheirado, agora a vocação é outra: apostar no mercado de negócios.
JORNAL DO BRASIL
SAÍDA PARA A CRISE É INVESTIR EM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
A economia brasileira continua a despertar admiração nos mais diferentes segmentos em todo o mundo. Na XII MIT Latin Conference Oportunidades em tempos de adversidade, realizada no sábado passado em Cambridge, Massachussets, nos Estados Unidos, não foi diferente. Mas o principal palestrante deixou um alerta incômodo para o país. Nicholas Negroponte, fundador do renomado MidiaLab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), disse que se decepcionou com o abandono do projeto Um laptop para cada criança pelo governo brasileiro.
- O lançamento do projeto foi animador. Ainda tenho a foto do presidente Lula segurando o computador desenvolvido especialmente para o programa - lamentou o professor licenciado do MIT,hoje presidente da Fundação One Laptop per Child.
O ESTADO DE S. PAULO
BANCOS PÚBLICOS AVANÇAM NO CRÉDITO
Os bancos públicos estão ampliando sua participação nas operações de crédito, em movimento determinado pelo Planalto e liderado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. Em 12 meses, essa participação cresceu de 34,1% para 37,6% do total de crédito concedido no País. A Caixa, tradicionalmente ligada ao financiamento habitacional, reforçou suas linhas de crédito para empresas e o financiamento de automóveis. Já o BB, sempre forte no financiamento agrícola, agora atua mais no crédito de imóveis, veículos e eletrodomésticos. O avanço dos bancos públicos é explicado também pela atitude das instituições privadas que, com a crise econômica, reduziram a concessão de empréstimos. "Aproveitamos a letargia dos concorrentes", diz Marco Geovanne Tobias, diretor do BB.
SANTOS DUMONT AMPLIA ROTAS; GALEÃO REAGE E REDUZ TARIFAS
Um mês depois da abertura do Santos Dumont para voos regionais, o terminal já ganhou 95 operações, 30 delas transferidas do Galeão. O reflexo imediato para o consumidor é uma redução no valor das passagens para quem utiliza o Galeão - a variação de preços entre os dois aeroportos da cidade chega a 34%. A maior concorrência entre as companhias aéreas também provoca uma queda das tarifas, além da oferta de novas rotas. Já a crise global está obrigando as empresas a fazerem promoções.
PARAGUAI CONTESTA DÍVIDA DE US$ 4,19 BI COM ITAIPU
O governo do Paraguai rejeitou a última proposta brasileira para um acordo nas negociações da usina hidrelétrica de Itaipu e já montou as principais linhas de argumentação para um eventual pedido de arbitragem em corte internacional. A base da contestação está na suposta "ilegitimidade" da dívida assumida na década de 1970 para construir a hidrelétrica. O presidente Fernando Lugo e seus auxiliares diretos, que chegam quinta-feira ao Brasil, estão convencidos que pelo menos US$ 4,193 bilhões da dívida - em valores de 1996, sem atualização - são irregulares.
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ARTIGOS
Há poucas dúvidas de que, por trás da decisão de ceder o espaço a sua esposa nas últimas eleições para presidente, o projeto que se escondia na estratégia eleitoral de Néstor Kirchner era inaugurar uma espécie de "monarquia republicana", por meio da qual, sob a roupagem de uma democracia convencional, ele e sua esposa Cristina se revezassem na presidência argentina durante vários mandatos. A estratégia foi dinamitada pela combinação de uma notável falta de habilidade do governo no relacionamento com o campo e com a opinião pública mais influente, concentrada nas grandes cidades do país; a inacreditável atitude da presidente Cristina Kirchner de aceitar o papel de coadjuvante do processo decisório que continua centralizado no seu marido, embora formalmente este não exerça nenhuma função oficial; e o efeito sobre o país da crise mundial. Hoje, o melhor cenário a que o casal Kirchner poderia aspirar seria o de vencer as eleições presidenciais de 2011 com um candidato que não lhes seja hostil e do qual possam se considerar sócios em caso de vitória, mesmo não sendo o vencedor um dos membros do casal. Esse personagem tem nome e é o governador da Província de Buenos Aires, Daniel Scioli, eleito pelo peronismo e com quem o governo tem relações cordiais. Mesmo nesse caso, cada vez menos provável (pois, por essas relações de cordialidade, o ibope de Scioli começa a ser "contaminado" pela rejeição aos Kirchners), a Argentina será outra depois de 2011.
O clamor da crise econômica mundial, seguido pelo aumento de pedidos de recuperação judicial, gerou polêmica e discussões sobre a real eficácia das normas aplicáveis à recuperação das sociedades no Brasil. Neste contexto, em fevereiro deste ano foi apresentado o Projeto de Lei (PL) n 4.586/09 para alterar a Lei n 11.101/05 (Lei de Falências). A alteração proposta pelo PL visa sujeitar os créditos garantidos por cessão fiduciária aos efeitos da recuperação judicial, pretendendo favorecer a recuperação das empresas.
Calotes de homens brancos (O Estado de S. Paulo)
Como mudar de fato o financiamento à cultura (Folha de S. Paulo)
Constitucionalizando o calote (O Estado de S. Paulo)
Ensino médio: o epicentro da crise (Correio Braziliense)
Fortalecer o bloco (O Globo)
Insensibilidade de políticos e empresários (Gazeta Mercantil)
Necrofilia e justiça (Correio Braziliense)
O dever da denúncia (O Globo)
O fim da era Thatcher (Folha de S. Paulo)
O Novo Estado de Lula (Folha de S. Paulo)
O oráculo e a crise (Valor Econômico)
Previdência (III): as aposentadorias por tempo de contribuição (Valor Econômico)
Pão e circo (O Globo)
Remédio da oposição, veneno do governo (Folha de S. Paulo)
Sem recursos? (O Globo)
Ser progressista hoje (Folha de S. Paulo)
São Tomé (O Globo)
Tortura em transe (Jornal do Brasil)
Um evento de R$ 10 milhões (Jornal do Brasil)
Um leque de oportunidades é aberto no Ano da França no Brasil (Gazeta Mercantil)
Um réquiem para a regra de marcação a mercado? (Valor Econômico)
É legal, e daí? (O Globo)
COLUNAS
Orlando Silva é um homem de sorte. Em 1992, no auge do movimento Fora Collor, entrou na direção da UNE. E herdou do "camarada" Lindberg Farias, então no PCdoB, a presidência da entidade no seu melhor momento. Em 2006 foi o nome escolhido na cota de seu partido para assumir o Ministério dos Esportes, até então o patinho feio da Esplanada. Menos de um ano depois, a Fifa escolheu o Brasil para sede da Copa de 2014, o Rio de Janeiro abrigou os Jogos Pan-Americanos e o Rio entrou na lista de candidatos a receber as Olimpíadas. Aos 37 anos, Orlando é o ministro mais jovem do governo Lula e o segundo mais novo da história, só perdendo para Antonio Cabrera, que foi ministro da Agricultura de Collor com 29. Célebre também pelo escândalo da tapioca, o primeiro da safra dos cartões corporativos, ele mostra que aprendeu com o episódio. "O poder tem seus encantos e quem não toma cuidado corre o risco de se deixar levar por eles."
Após suportarem perda acumulada de 8,14% em março e abril, os investidores estrangeiros finalmente desistiram de suas posições "compradas" em dólar futuro, mantidas desde o agravamento da crise, em setembro. A reversão de "comprado" para "vendido" em dólar futuro por parte dos hedge funds internacionais - mais um sinal de arrefecimento da crise - ocorreu oficialmente no pregão de quinta-feira. O total carregado pelo capital estrangeiro passou de "vendido" em US$ 48,95 milhões para "comprado" em US$ 665,45 milhões. Os fundos externos apostaram a favor do dólar e contra o real durante os últimos oito meses. Nos seis primeiros - de setembro a fevereiro - os lucros foram fantásticos. No período, o dólar disparou 45,22%. Mas a situação começou a se inverter em março. Os hedge funds iniciaram março com aposta recorde de US$ 9,07 bilhões contra o real, mas ela foi muito malsucedida e a moeda americana caiu no mês 2,19%. A derrocada do dólar se intensificou em abril, com desvalorização de 5,82%. Foi o bastante para os fundos. Resolveram "realizar" os lucros e sair da posição. E irão iniciar maio apostando a favor do real.
Fazer o quê? (Folha de S. Paulo - Painel)
Moldar-se e acomodar-se (Valor Econômico - Política)
O ponto G no futuro do presidente Lula (Valor Econômico - Brasil)
Uma maranha entretecida (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Vale quanto pesa (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Vício de origem no Parlasul (Folha de S. Paulo - Fernando Rodrigues)
À moda brasileira (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Última chamada para o embarque (Jornal do Brasil - Informe JB)
ECONOMIA
Criticado pela demora na execução dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou na última quinta-feira a burocracia da estrutura estatal, que foi classificada como "máquina de fiscalização". De acordo com o presidente, ter dinheiro para fazer os investimentos governamentais não é suficiente. "No Brasil, não basta você ter dinheiro porque a quantidade de regras que criamos para dificultar o uso do dinheiro (é muito grande)", disse Lula em discurso durante a inauguração de laboratório da Coppe, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lula apontou as dificuldades na obtenção de autorizações de órgãos da própria estrutura do governo para dar andamento a projetos e obras. "O País passou anos e anos sem fazer investimento e fomos criando uma poderosa máquina de fiscalização que agora é superior à máquina de produção", afirmou.
Se a sociedade brasileira quiser recuperar os ecossistemas de 500 anos atrás, terá de arcar com as consequências disso, inclusive do ponto de vista econômico. A opinião é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. "Se acharmos que o melhor é parar de produzir para recompor todos os biomas do passado, então a sociedade vai pagar o preço disso e acabou. Uma coisa é a biodiversidade, outra coisa é a emissão de gases de efeito estufa que precisa ser atacada com urgência", acrescenta em entrevista a este jornal. Nas últimas semanas, o ministro tem cumprido um longo roteiro de visitas a várias regiões do Brasil, em busca de apoio à polêmica que levantou ao divulgar estudo da Embrapa indicando que 77% do território nacional não é considerado utilizável para fins de produção agrícola, pecuária e industrial, se o conjunto da legislação ambiental fosse aplicado integralmente e à risca.
''Otimismo pode voltar no 2º semestre'' (O Estado de S. Paulo)
América do Sul com mais armas (Jornal do Brasil)
América Latina se arma com US$ 500 bi em investimentos (Jornal do Brasil)
Ata do Copom e inflação são os destaques na semana (Folha de S. Paulo)
Austeridade, a velha lição para novos e atuais problemas (Jornal do Brasil)
BB e Caixa atacam em novas frentes (O Estado de S. Paulo)
Bolsa deixa para trás o pânico com gripe suína (O Globo)
Bovespa muda hoje sua política de tarifas (O Globo)
Brasil e Argentina fazem acordo na área de lácteos (Valor Econômico)
Brasil oferece retorno mais rápido para investimentos (Gazeta Mercantil)
CNA leva ao Congresso nova proposta (Gazeta Mercantil)
Commodities sobem em abril em Chicago e Nova York (Valor Econômico)
Consignado se recupera e avança 24,1% em março (Valor Econômico)
Construtoras terão mais acesso a crédito da Caixa (Valor Econômico)
Corte de verbas não é problema, diz ministro (Gazeta Mercantil)
Cresce busca por profissionais que tenham experiência pública (Folha de S. Paulo)
Crise deve afetar margens do setor de carne bovina (Valor Econômico)
Crédito público atinge 37,6% do total (O Estado de S. Paulo)
Economia tenta a recuperação (Valor Econômico)
Embratur quer dar mais agilidade às ações de promoção turística no exterior (Gazeta Mercantil)
Esforço anticíclico do governo já soma R$ 280 bi (Valor Econômico)
Expansão já está próxima do limite, diz analista (O Estado de S. Paulo)
Exportador ganha opção para antecipar receitas (Valor Econômico)
Ganho da poupança já supera alguns fundos (Folha de S. Paulo)
Governador de Roraima descarta mais discussões (Gazeta Mercantil)
Governo usa R$ 280 bi contra crise (Valor Econômico)
Grupos judeus fazem manifestações contra visita em SP e Rio (Valor Econômico)
IBM vê saída com emergentes (Gazeta Mercantil)
Idec questiona postura do governo em disputa (Gazeta Mercantil)
Inovação, a saída para a crise (Jornal do Brasil)
Inscrições abertas para três concursos (Correio Braziliense)
Instituições terão de criar áreas para gestão do risco de crédito (Valor Econômico)
Investidores ainda preferem a renda fixa (Folha de S. Paulo)
Juros menores e alta na provisão afetam lucro líquido da Caixa (Gazeta Mercantil)
Justiça decide telefonia no lugar da Anatel (Folha de S. Paulo)
Mercado começa a rever PIB do ano para melhor (O Estado de S. Paulo)
Mudança no ganho da poupança perto de eleição divide e preocupa o governo (Folha de S. Paulo)
Novas linhas de crédito estimulam empresas (Gazeta Mercantil)
Não há espaço para novas desonerações, diz ministro (Gazeta Mercantil)
OMS nega ter exagerado na reação à gripe suína (Valor Econômico)
OMS: Brasil deve continuar se preparando (O Globo)
PAC da habitação turbinará negócios de apólice popular (Gazeta Mercantil)
Para Setubal, crise ajuda Itaú Unibanco (Valor Econômico)
Paraguai rejeita propostas para acordo sobre Itaipu (Valor Econômico)
Parceria viabiliza produção de míssil nacional (Gazeta Mercantil)
País oferece retorno mais rápido entre os Brics (Jornal do Brasil)
Petrobras quer arrendar área de estaleiro Ishibrás para plataformas (Gazeta Mercantil)
Plástico brasileiro ganha o exterior (Jornal do Brasil)
Prejuízo com cópias de livros é de R$ 400 milhões por ano (Gazeta Mercantil)
Preservar a Amazônia é cuidar da população (Gazeta Mercantil)
Projeto de lei prevê menos poder para agência (Folha de S. Paulo)
Reabertura do prazo de opção (Jornal de Brasília)
Reforço em Taguá (Jornal de Brasília)
Santos Brasil não se abate com a crise e mantém os investimentos (Gazeta Mercantil)
POLÍTICA
Para o senador Fernando Collor (PTB-AL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só não terá um terceiro mandato consecutivo se não quiser. Com empresariado satisfeito, banqueiros lucrando como nunca, popularidade alta e uma base parlamentar ampla e acomodada na generosa máquina administrativa montada pelo petista, Collor afirma que o Congresso aprovaria de "forma entusiástica" a mudança no arcabouço legal, para permitir que Lula dispute uma segunda reeleição em 2010. Afronta à democracia só vê na Venezuela, onde o governo Hugo Chavez lhe lhe leva a opinar pelo veto à entrada da Venezuela no Mercosul. Aliado de Lula, o ex-presidente da República elogia os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), que disputam a vaga de candidato do PSDB, e a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata de Lula, e acha cedo para que seu partido, o PTB - do ministro José Múcio (Relações Institucionais) -, escolha apoiar a chapa do governo ou a da oposição em 2010. A seguir, entrevista de Collor ao Valor.
Nomeada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) no início do ano para ser diretora de Comunicação Social do Senado, Elga Mara Teixeira Lopes acabou exonerada no último dia 23 de abril, 27 dias depois de o jornal O GLOBO ter denunciado que ela havia trabalhado em pelo menos cinco campanhas eleitorais entre 2004 e 2006 sem se licenciar do cargo. Acontece que no mesmo dia 23 de março saiu um Boletim Administrativo de Pessoal Suplementar , 4191-SF, no qual a diretora demitida e sobre a qual pesam denúncias de irregularidades, Elga Mara Teixeira Lopes, foi nomeada para o cargo em comissão de assessor SF-02 com lotação na presidência do Senado. O novo cargo lhe garantirá um salário pouca coisa mais baixa do que ela vinha exercendo como diretora.
Receita Federal, Previdência Social, Ministério do Trabalho. As pressões contra o jornal Versus explodiram no fim de 1978, após autorização do presidente Ernesto Geisel para a devassa fiscal na publicação. O aval está registrado em documentos, obtidos pelo Estado, da extinta Divisão de Segurança e Informações do Ministério da Justiça. Ex-editor do Versus, o jornalista Omar L. de Barros Filho conta que, na ocasião, foi chamado a depor na Polícia Federal em São Paulo. Os policiais queriam saber "de onde vinha o dinheiro" que sustentava o mensário. "Logo depois, recebemos uma informação privilegiada avisando que estava sendo preparada uma devassa nas nossas contas", conta Barros Filho. A perseguição atingiu também fornecedores do Versus que, segundo o jornalista, passaram a ser ameaçados com devassas fiscais. Vendedores de papel apertaram as exigências. Gráficas recusaram-se a imprimir a publicação.
'Número é assustador e terá influência decisiva' (O Globo)
A pressão ruralista para flexibilizar (Jornal do Brasil)
Agaciel pôs imóvel no nome do irmão, dizem vendedores (Folha de S. Paulo)
Agricultores retornam a Raposa para colher arroz (O Globo)
Agricultores sugeriram 33 mudanças para o Código (Jornal do Brasil)
Anistia das passagens aéreas em pauta (Correio Braziliense)
Anos de chumbo (Valor Econômico)
Brasil precisa ter estatais mais transparentes (Folha de S. Paulo)
Câmara discute criar cartão para gasto extra (O Globo)
Desconforto para chamar a PF (Correio Braziliense)
Disputa ambiental (Correio Braziliense)
Distritais votam plano para servidor (Correio Braziliense)
Estados reduziram gasto com funcionalismo (O Globo)
Exército organiza busca de corpos (Jornal do Brasil)
FHC critica fala de Lula sobre Congresso (Folha de S. Paulo)
Gastos na AL devem superar US$ 300 bilhões (Gazeta Mercantil)
Geisel fez cerco à imprensa nanica (O Estado de S. Paulo)
Governo fará colheita dentro de reserva para líder arrozeiro (O Estado de S. Paulo)
Juiz trava ações contra doleiros (O Estado de S. Paulo)
Kassab vai discriminar gastos e salários na internet (Valor Econômico)
Lula discute com Carter acesso a dados públicos (O Globo)
Ministro está na mira desde sucessão interna do Senado (O Estado de S. Paulo)
Muro avança sem dirimir resistências nas favelas (O Estado de S. Paulo)
Na Justiça, ações tentam reduzir controle (O Globo)
Negroponte cobra laptop para crianças brasileiras (Gazeta Mercantil)
O lado oculto do programa Bolsa Família (Correio Braziliense)
Omissão do Legislativo dá espaço à "supremocracia" (Folha de S. Paulo)
ONGs criticam tentativa de flexibilizar restrições (Gazeta Mercantil)
Oposição de secretário do PT é ineficaz (Valor Econômico)
Oposição minimiza ampliação do Bolsa Família (O Globo)
Petistas tentam retomar ministério de Múcio (O Globo)
Piauí tem 30 mil desabrigados pelas chuvas (O Globo)
Plano empresarial custeia tratamento de Dilma (O Estado de S. Paulo)
PMDB quer ministério de Múcio e retorno de afilhados à Infraero (O Estado de S. Paulo)
Protesto contra Ahmadinejad reúne mil pessoas em Ipanema (O Estado de S. Paulo)
Relação Brasil-Irã é criticada nos EUA (O Estado de S. Paulo)
Sem dinheiro, demitidos ficam em Boa Vista (Folha de S. Paulo)
Senador apela à cláusula democrática (Valor Econômico)
Só Lula contém PMDB pró-Serra na Câmara (Valor Econômico)
Temer diz que Câmara tenta agilizar votos (Folha de S. Paulo)
União triplica despesas mesmo com lei fiscal (O Globo)
Índios da Raposa negociam parceria com MST (Folha de S. Paulo)
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