Além dos senadores Tião Viana (este, por uso de celular público para funções privadas) e Eduardo Suplicy (PT-SP) e do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que se consideravam os paladinos da ética e da moral, a ex-senadora, vereadora de Maceió e presidente do PSOL, Heloísa Helena (AL), também andou pisando na bola. Usou sua cota - e já depois de perder o mandato no Senado - para dar passagens ao filho. Levantamento do site “Congresso em Foco” mostra que pelo menos 11 ex-senadores usaram créditos antigos para emitir passagens. Ao todo, foram 291 voos feitos já depois de perderem o mandato. Bilhetes foram retirados após a morte de dois deles: Ramez Tebet (PMDB-MS) e Jefferson Péres (PDT-AM). Após a série de denúncias de mau uso de passagens aéreas a Câmara decidiu restringir o uso de bilhetes pelos deputados.
Na lista há ex-senadores de PMDB, PT, PDT, DEM, PSDB e PSOL. Heloísa Helena (foto) usou seus créditos para tirar bilhetes para seis trechos depois do fim do mandato. Três foram usados pelo filho da ex-senadora, Ian Carvalho, num deslocamento entre Brasília, Salvador e Maceió. Créditos também foram emitidos para Ítalo Normandi e Isabelle Freiras, que viajaram de Maceió para o Rio, em 2008. Procurada pelo GLOBO, Heloísa Helena não foi localizada. Ao “Congresso em Foco”, ela afirmou que todos os voos foram legais e que está com a consciência “absolutamente tranquila”.
- Não sou parte dos bandos que patrocinam orgias com dinheiro público. Não recebo aposentadoria parlamentar, não uso plano de saúde do Senado.
Na cota de Jefferson Péres, aquele que se considerava o "grilo falante" do Senado, foram feitos três voos após a sua morte. Em dezembro, sua viúva, Marlídice, solicitou ao então presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a conversão da cota em dinheiro e recebeu da Casa R$ 118 mil. Já a cota de Tebet foi usada por duas ex-funcionárias de seu gabinete, que teriam ganhado os bilhetes antes de sua morte.
Na lista há ex-senadores de PMDB, PT, PDT, DEM, PSDB e PSOL. Heloísa Helena (foto) usou seus créditos para tirar bilhetes para seis trechos depois do fim do mandato. Três foram usados pelo filho da ex-senadora, Ian Carvalho, num deslocamento entre Brasília, Salvador e Maceió. Créditos também foram emitidos para Ítalo Normandi e Isabelle Freiras, que viajaram de Maceió para o Rio, em 2008. Procurada pelo GLOBO, Heloísa Helena não foi localizada. Ao “Congresso em Foco”, ela afirmou que todos os voos foram legais e que está com a consciência “absolutamente tranquila”.
- Não sou parte dos bandos que patrocinam orgias com dinheiro público. Não recebo aposentadoria parlamentar, não uso plano de saúde do Senado.
Na cota de Jefferson Péres, aquele que se considerava o "grilo falante" do Senado, foram feitos três voos após a sua morte. Em dezembro, sua viúva, Marlídice, solicitou ao então presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a conversão da cota em dinheiro e recebeu da Casa R$ 118 mil. Já a cota de Tebet foi usada por duas ex-funcionárias de seu gabinete, que teriam ganhado os bilhetes antes de sua morte.
Jackson Lago será alvo de três inquéritos
Aviões fretados pelo dobro do preço de mercado, uma viagem de São Luís para Brasília e São Paulo que custou R$ 114 mil e um contrato pelos serviços aéreos do passado feito somente em março, são alguns dos motivos que levaram a Procuradoria-Geral do Maranhão a determinar à Polícia Civil que abra três inquéritos criminais contra o ex-governador Jackson Lago (PDT), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Trata-se de um coquetel de ilegalidades num único escândalo", disse o procurador-geral do Estado, Marcos Lobo. Lago teve o mandato cassado pelo TSE sob acusação de compra de votos.
(Com informações do Globo Online).
Viagens aéreas superfaturadas: a prova contra Dutra
Por Décio Sá
O relatório abaixo é da viagem do deputado Domingos Dutra (PT) a Barreirinhas. O petista participou da farra de viagens aéreas superfaturadas comandada por Aderson Lago (Casa Civil) no governo do primo Jackson Lago (PDT). O relatório, divulgado neste domingo por O Estado do Maranhão, mostra que Dutra embarcou dia 19 de maio às 12h30 de São Luís e chegou às 13h10 em Barreirinhas. Gastou dinheiro público com o aluguel de um avião para passar menos de duas horas na cidade. Em destaque, quanto o governo gastava com km voado de avião e a comparação com o cobrado por outras empresas aéreas.
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