terça-feira, 5 de maio de 2009

Senado Federal

Sarney, por imperativo do cargo e por educação, tem que suportar demagogia global sobre a Amazônia

Com o aval e o incentivo do presidente Sarney, o Senado Federal irá realizar na quarta-feira da próxima semana (13/05) uma vigília cívica em favor da preservação da Amazônia. O encontro deverá reunir, no plenário da Casa, após a sessão legislativa ordinária, parlamentares, ativistas ambientais, além de representantes de várias instituições civis para sensibilizarem toda a sociedade brasileira, e também os órgãos governamentais, da necessidade de preservação da Floresta Amazônica.
A iniciativa de realização da Vigília Amazônica foi de um grupo de senadores da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas, liderado pelo senador Cristovam Buarque (PT/DF), e da atriz Cristiane Torloni, que esteve nesta terça feira (05.05.09) no Senado para apresentar os objetivos do movimento Amazônia para Sempre. A atriz, que juntamente com a presidente da comissão, senadora Ideli Salvatti (PT/SC), e os senadores Jefferson Praia (PDT/AM), Valdir Raupp (PMDB/RO) e Marina Silva (PT/AC), e ainda os deputados federais Colbert Martins (PMDB/BA), Fernando Gabeira (PV/RJ), José Guimarães (PT/CE) e Jorge Khoury (DEM/BA), estiveram com o presidente Sarney para solicitar o seu apoio para o evento. A vigília poderá contar ainda com a participação das Assembléias Legislativas de vários estados do país, por meio dos recursos interativos da Interlegis. O presidente Sarney disse à Cristiane Torloni e aos parlamentares que a acompanharam na visita ao seu gabinete que se sentia feliz em contribuir para a realização da vigília. “Antes de ser parlamentar sou um brasileiro preocupado com as questões ambientais de nosso país”, afirmou à atriz. Ele relatou que, em seu primeiro encontro com o presidente George Bush, pai, ouviu do ex-presidente norte-americano sua preocupação com as queimadas na Amazônia. Na ocasião, segundo contou, Sarney disse à Bush que tal preocupação era, principalmente, do Brasil e que, se alguém pode falar da Amazônia, é porque os brasileiros foram capazes de preservá-la até os dias de hoje. “No passado, foram os senhores que criaram a Amazon River Corporation, que se destinava a colonizar a Amazônia, para destruí-la, como destruíram todas as florestas tropicais e úmidas do resto do mundo, com a criação das companhias colonizadoras. Foi o povo brasileiro, por meio do povo do Belém do Pará, que não deixou um navio com colonizadores adentrarem pelo Rio Amazonas. Portanto, presidente Bush, fomos nós, brasileiros, que preservamos a Amazônia. E se hoje o senhor pode falar da Amazônia, é porque nós, brasileiros, soubemos preservá-la”, reproduziu Sarney um trecho de sua conversa com o presidente Bush. O presidente Sarney disse ainda à comitiva que o Brasil detém hoje a melhor legislação do mundo em termos ambientais. “Inclusive faz parte de nossa Constituição a preservação e proteção do meio ambiente”, afirmou. Sarney ressaltou, contudo, que a ameaça de destruição é real e permanente e por isso, devem todos, parlamentares e sociedade, se manter sempre vigilantes e unidos pela preservação da Amazônia.
Em concordância com o presidente Sarney, Cristiane Torloni disse que a sociedade civil não pode deixar acontecer de novo o que aconteceu há 25 anos, quando saiu vencida a votação pelas Diretas Já, quando uma minoria votou contra o Brasil. Cristiane Torloni, junto com os atores Victor Fasano e Juca de Oliveira, é a idealizadora do movimento Amazônia para Sempre, que elaborou um manifesto pela preservação da Amazônia, assinado por mais de 1,1 milhão de pessoas, segundo ela.

Veja também:
Atriz malthusiana propõe a realização de uma 'Vigília Amazônica' no Plenário do Senado

Meu comentário:

25 milhões de pessoas, de seres humanos, de brasileiros, que vivem na Amazônia, que sonham em progredir, que esperam ser tratados bem, que querem acesso à civilização – e que não querem ser considerados membros de um bizarro “zoológico humano”, de uma utopia rousseauniano-malthusiana de "porra-loucas" cidadinos, forjada por pseudo-intelectuais inescrupulosos - foram totalmente apagados da História e das considerações e debates sobre a “nossa” Hiléia. Deveriam ser considerados cidadãos, como todo brasileiro merece, mas têm que aquentar oportunistas e vagabundos de todas as partes do mundo, de todos os matizes, de todas as verbas enigmáticas, que nunca viveram ou conviveram na FLORESTA, mas que usam a região para se promoverem, principalmente quando estão em absoluta decadência. Ontem, o presidente Sarney teve que receber e aceitar, por imperativo do cargo, uma destas figuras parasitárias e oportunistas: Cristiane Torloni, uma tucanóide desvairada, oportunista e canalha, paga pelas transnacionais sediadas no eixo Sul/Sudeste, que acha que pode se meter na vida e no futuro de 25 milhões de brasileiros amazônidas, sem nunca ter sobrevivido lá. Brasileiros da fronteira, que não aceitam ser considerados menores que animais. Sarney, que pena! Que pepino! Você, que criou o IBAMA, que lutou pela Norte-Sul, que programou a Perimetral Norte, que batalhou pelo excelente Calha Norte, que peitou Bush pai, que foi o primeiro a se preocupar com a verdadeira ecologia, embora tenha tentado explicar as coisas para a bela (e alienada) oportunista, não teve como evitar o ridículo do markiting malthusiano da tal “Vigília” que se pretende fazer. Coisas de sociedade de massa, não é? Mas, o pior: teve que ouvir a debilóide falar de moral para a classe política. Talvez a senhora Torloni ache que a grana que está recebendo das ONGs internacionais seja uma espécie de novo padrão de ética... Que coisa!!! Espero que, no dia da tal "Vigília', pelo menos, além de Sarney, estejam presentes verdadeiros patriotas, como os senadores Augusto Botelho e Mozarildo Cavalcanti. É necessário um contra-ponto à imbecilidade reinante. Que saudade do nosso grande amazônida, Gilberto Mestrinho...
Said Barbosa Dib

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