Em uma acalorada discussão em uma padaria, entre uma garfada de empadão e um gole de suco, vi um amigo preocupado com a ridícula fanfarronice levada a cabo pela imprensa igualmente ridícula do Brasil, em relação ao encontro que nunca existiu da tal Lina com a Ministra Dilma.Subvertendo toda a lógica do direito, a imprensa, o PFL (ops, DEM) e os tucanos esperneiam dizendo que é Dilma quem tem que provar que não houve encontro. E não o contrário. Isso porque em audiência no Congresso, a própria Lina, demonstrando que estava meio arrependida de ter embarcado nesta furada, se contradisse. Depois desdisse o que disse. Mais tarde voltou a dizer. E depois desdisse de novo.Lina, cujo marido foi ministro de FHC (medíocre, diga-se) pela sua própria história, já deveria levantar suspeitas quanto à sua isenção e sua capacidade de acusação.Depois, a vemos saindo da casa do demo Agripino Maia. Suspeitíssimo. Mas ora, ainda que não se achasse nada estranho a esposa de um ex-ministro fiel a FHC, ser orientada por deputados e senadores da oposição, deveria ao menos a imprensa, SE FOSSE ISENTA COMO ADORA DIZER QUE É, levantar a seguinte questão: "se é tudo verdade, porquê é tão difícil de fazer prova, então?"
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