terça-feira, 18 de agosto de 2009

Globo e Record: continua a briga de cachorro grande...

A guerra entre a Globo e a Record promete novos capítulos. Mas, no domingo, já deu para sentir o sabor do que virá por aí. A defesa da Record soube desmascarar Roberto Porto – um dos promotores que assina o pedido de investigação contra a IURD. A emissora da Universal quer explicações sobre a relação afetiva dele com a juíza titular da 9ª Vara – na qual Edir Macedo e mais nove dirigentes da Universal são processados.A Record lembrou que o mesmo promotor do caso fora envolvido e punido pelo Ministério Público, porque, há alguns anos, criminosamente vazou para a Rede Globo o conteúdo de uma gravação feita por ele próprio com o traficante Fernandinho Beira Mar. A Record lembrou que, agora, o mesmo promotor teria vazado, para a mesma Rede Globo, informações sobre investigações da promotoria sobre a Igreja Universal acerca de casos que, inclusive, já foram julgados pelo próprio STF. No programa “Repórter Record” foi questionada a postura do promotor e mostrados alguns pecadinhos da Rede Globo. A Record mostrou o relacionamento de Roberto Marinho e sua família com a ditadura militar. Relembrou o caso Proconsult – tentativa de fraude eleitoral para impedir Leonel Brizola de vencer a eleição de 1982. Também recordou o famoso Jornal Nacional editado em favor de Collor de Mello contra Lula, na eleição de 1990. Mas o mais importante foi a lembrança do processo que corre há séculos na Justiça sobre irregularidades na venda da antiga TV Paulista para a família Marinho. A Record citou vários pontos nebulosos do processo, como assinaturas falsas e informações também forjadas no contrato de venda (confira a postagem anterior com os comentários de Helio fernarnandes) e sustenta que a atual TV Globo de São Paulo pertence aos Marinho de forma irregular. O caso está parado há no Superior Tribunal de Justiça. A emissora de Edir Macedo também questionou o uso de um terreno pertencente à Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo – ao lado da sede paulistana da Rede Globo, no bairro do Brooklin – que é ocupado, irregularmente, pela Rede Globo, como “pista de cooper para seus funcionários”. Vamos aguardar os próximos capítulos desta guerra. Mas, uma coisa é interessante. Mesmo que saibamos dos podres de ambas as emissoras é sempre bom ter um mínimo de competição. Lula, ao estimular o crescimento da Record, mostrou que é sufuicientemente maquiavélico para se protejer no futuro dos ataques da Platinada.
A seguir a primeira parte do “Repórter Record” deste domingo, com a defesa da emissora e da Igreja Universal. Depis, acompanhe as Parte 2, Parte 3, Parte 4, Parte 5, Parte 6, Parte 7 e Parte 8, que dão continuidade ao programa.


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